sexta-feira, 13 de março de 2009

Vamos ajudar a Teresa!

Profª Manuela Dora Coelho



Olá a todos!

A história que vos vou contar a seguir ainda não terminou. Cabe-nos a todos fazer com que possa ter um final feliz. Sei que há muitas histórias destas a circular que se provam depois ser falsas, mas esta é uma história verdadeira em que eu conheço pessoalmente as pessoas envolvidas e é por isso que vos vou contá-la.

A Teresa Brissos tem 16 anos e frequenta o 11º ano na minha escola, Escola Secundária c/ 3º Ciclo Diogo de Gouveia de Beja. Como aluna, é do tipo de alunos que qualquer professor deseja ter, porque é extremamente inteligente e aprende por gosto; como colega, sei pela sua turma que é uma miúda simples e sempre pronta a ajudar; como filha, diz a sua mãe, também professora de Inglês noutra escola em que já estive, que não podia desejar melhor. Em Setembro, a Teresa recebeu duas notícias quase em simultâneo: esteve nos lugares cimeiros da lista do quadro de honra do 10º ano, e foi-lhe diagnosticada uma leucemia aguda logo após ter recebido o diploma do quadro de honra.

A Teresa foi logo internada no IPO de Lisboa e submetida a tratamentos de quimioterapia. Continua internada, e a quimioterapia não fez parar a doença. Sabedores deste facto, os colegas da turma da Teresa lançaram um apelo na nossa escola, que já se estendeu a todas as escolas da cidade, bem como a outras entidades e aos contactos individuais de cada pessoa que foi avisada: para que a Teresa possa sobreviver, precisa com urgência de um transplante de medula. E é aqui que entramos nós. É aqui que podemos começar a escrever um final feliz.

É muito simples: cá em Beja, basta dirigirmo-nos ao hospital e explicarmos o nosso propósito, que somos logo encaminhados (quem entra pela porta que dá acesso aos pisos, é a terceira porta à esquerda no rés-do-chão). O contacto telefónico é o 284310237. Em Lisboa, devem dirigir-se ao Centro de Histocompatibilidade do Sul, que fica na Alameda das Linhas de Torres, nº117, sendo o contacto telefónico o 217504100 ou, em alternativa, o site http://www.chsul.pt/main.asp. No resto do país, não sei como se processa, mas num hospital saberão certamente dar as indicações necessárias.

Numa primeira fase, todas as pessoas que tenham entre 18 e 45 anos podem ser dadoras. Para tal, basta deslocarem-se ao hospital, preencherem um impresso onde são dadas a conhecer todas as fases do processo e onde é feita uma triagem tendo em conta o estado de saúde do dador, e fazerem uma colheita de sangue para análise. Em dez minutos está tudo pronto. Em caso de compatibilidade, o dador será contactado para prosseguir os testes.

Eu estive hoje no hospital, e não pude ser dadora por um problema cardíaco ínfimo, que, contudo, me impossibilita prosseguir. Saí de lá frustradíssima e a pensar de que modo poderia ajudar, e este é o modo: se não puderem ser dadores, tal como eu e os colegas da Teresa (esses porque têm todos menos de 18 anos), por favor repassem esta mensagem aos vossos contactos. Quem puder, por favor vá já fazer a colheita, porque o tempo urge. A Teresa está muito debilitada e é preciso encontrar já um dador compatível. Beja está a responder em peso a este apelo, mas é uma cidade pequena e, como sabem, é extremamente difícil encontrar um dador compatível, por isso estamos a ver se este apelo chega a outros pontos do país.

Com a ajuda de todos, podemos ajudar a Teresa a vencer esta batalha. Podemos fazer com que esta história tenha o final feliz que a Teresa merece.

Obrigada a todos. Beijinhos,

Alexandra Cheira

quinta-feira, 12 de março de 2009

Data para a manifestação de preferências

Prazos de apresentação da candidatura
1 — Os concursos abertos pelo presente aviso obedecem ao princípio da unidade, traduzido na apresentação de uma única candidatura, aplicável a todos os grupos de recrutamento, níveis e graus de ensino e a todos os momentos do concurso.
2 — A inscrição obrigatória destina -se, apenas, aos indivíduos que ainda não possuem número de candidato, e realiza -se em aplicação informática própria, a disponibilizar pela DGRHE. O número de candidato atribuído mantém -se inalterado de um ano para o seguinte.
3 — O prazo para a apresentação da candidatura aos concursos interno e externo, para os docentes que manifestem intenção de oposição aos concursos de necessidades transitórias, nos termos do n.º 2 do artigo 8.º e das alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 51/2009, é de 10 dias úteis.
3.1 — A candidatura iniciar-se-á a partir do dia 13 de Março de 2009 e será constituída por dois períodos iguais de acesso à aplicação, correspondentes a 10 dias úteis, em que se distribuirão os candidatos por ordem alfabética da primeira letra do primeiro nome próprio registado na inscrição obrigatória:
3.1.1 — Primeiro grupo, letras A a I — o prazo de candidatura será das 10.00 horas de 13 de Março às 18.00 horas de 26 de Março de 2009;
3.1.2 — Segundo grupo, letras J a Z — o prazo de candidatura será das 10.00 horas de 27 de Março às 18.00 horas de 9 de Abril de 2009;
3.2 — Estes períodos são completamente estanques entre si. Deste modo, os candidatos só podem aceder à aplicação acima num e só num dos dois grupos e prazos acima referidos

Concurso de Docentes

Aviso de Abertura já foi publicado

Consulte aqui

Códigos de Agrupamentos e Escolas não agrupadas



Lista de escolas que vão passar a escolher o seu corpo docente sem ser através do concurso nacional (Escolas TEIP) - 2ª Parte



Lista de escolas que vão passar a escolher o seu corpo docente sem ser através do concurso nacional (Escolas TEIP)



quarta-feira, 11 de março de 2009

Concurso de Docentes

Concurso de Docentes

CONCURSO DE PROFESSORES 2009

CONTRATADOS E OUTROS
Para lugar de quadro concorrem ao concurso externo.
Podem concorrer a 2 grupos de recrutamento, desde que tenham qualificação profissional para ambos os grupos.
Se colocados (em lugar de quadro de agrupamento de escolas/quadro de escola não agrupada) e se o desejarem, podem manifestar a intenção de serem opositores ao Destacamento por Condições Específicas (DCE).
A colocação em contratação - necessidades transitórias - efectua-se na colocação nacional no início do ano escolar e na bolsa de recrutamento até 31 de Dezembro.
Após 31 de Dezembro, e caso pretendam nova colocação, estes candidatos poderão ser opositores
à Contratação de Escola .
Os candidatos do tipo Finalista não poderão ser opositores ao concurso, por força do Decreto- Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 51/2009, de 27 de Fevereiro.


Preferências
● As preferências manifestadas no momento do concurso são para colocação em quadro de Agrupamento ou Escola não Agrupada.
● As preferências para colocação em necessidades transitórias - bolsa de recrutamento - serão manifestadas mais tarde.

CONCURSO DE PROFESSORES 2009

QUADROS DE ZONA PEDAGÓGICA
Obrigatoriedade de concorrerem no concurso interno:
♦ À mudança de quadro – 2.ª Prioridade
♦ À mudança de grupo – 4.ª Prioridade
Se colocados em lugar de quadro de Agrupamento de Escolas ou de Escola não Agrupada, podem manifestar a intenção, se assim o desejarem, de serem opositores ao(s) destacamento(s):
♦ Condições Específicas (DCE) e/ou
♦ Aproximação à Residência Familiar (DAR)



Os professores não colocados no concurso interno mantêm-se como QZPs e concorrem a DACL para colocação em Agosto nas necessidades transitórias.

Estes professores, ainda não colocados, podem concorrer para escolas de um QZP que não aquele a que pertencem. Se não colocados são integrados na bolsa de recrutamento aguardando por colocação no Agrupamento de Escolas ou Escola não agrupada da última colocação.
Os professores não colocados em DACL nem através da bolsa de recrutamento e que não tenham manifestado preferências para colocação noutro QZP, serão, a partir de 31 de Dezembro, inseridos numa lista nominativa elaborada pela DGRHE, com vista à sua colocação em funções docentes, lectivas ou não lectivas.

CONCURSO DE PROFESSORES 2009

QUADROS DE AGRUPAMENTO OU DE ESCOLA NÃO AGRUPADA
Com a publicação do Decreto-Lei nº 51/2009, todos os professores providos em Quadro de Escola são convertidos em Quadros de Agrupamento de Escolas (QA) ou Quadros de Escolas não Agrupadas (QE).
Este grupo de professores pode apresentar-se ao concurso interno:

♦ À mudança de quadro – 2.ª Prioridade
♦ À mudança de grupo – 4.ª Prioridade
Podem ainda manifestar a intenção, se assim o desejarem, de nas colocações em necessidades transitórias (Agosto) serem opositores ao(s) destacamento(s):
♦ Condições Específicas (DCE); e/ou
♦ Aproximação à Residência Familiar (DAR)


Manifestação de preferências de colocação
• 100 códigos de agrupamento ou escolas não agrupadas.
• 50 Concelhos
• 25 Quadros de Zona Pedagógica
Atenção que ao colocar um código de um concelho ou de um QZP está a concorrer em igual preferência para todos os Agrupamentos/Escolas não agrupadas do concelho ou do QZP

CONCURSO DE PROFESSORES 2009

PRINCIPAIS NOVIDADES

- QUADROS DE ESCOLA CONVERTIDOS EM QUADROS DE AGRUPAMENTO OU DE ESCOLA NÃO AGRUPADA;
- QZPS OBRIGADOS A CONCORRER A QUADROS DE AGRUPAMENTO OU ESCOLA NÃO AGRUPADA;
- VAGAS DE QZPS SÃO TRANSFORMADAS EM VAGAS NEGATIVAS DE MODO A QUE SE EXTINGAM À MEDIDA QUE VAGAREM;
- CANDIDATOS TÊM QUE POSSUIR QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA OS GRUPOS A QUE CONCORREM;
- COLOCAÇÃO EM NECESSIDADES TRANSITÓRIAS - ANUAIS - FIM DAS CÍCLICAS – CRIAÇÃO DA BOLSA DE RECRUTAMENTO.




EDUCAÇÃO ESPECIAL
Podem concorrer aos grupos de recrutamento da Educação Especial todos os docentes detentores de uma qualificação profissional para a docência acrescida de uma formação na área da Educação Especial titulada pelos cursos constantes na Portaria n.º 212/2009, de 23 de Fevereiro.
A graduação profissional para estes grupos é a mesma que o docente tem para outro grupo de recrutamento.


CANDIDATOS AO GRUPO DE RECRUTAMENTO DE CÓDIGO 350 (ESPANHOL)

Também podem ser candidatos, com habilitação profissional, ao grupo de recrutamento código 350 (Espanhol) os seguintes docentes:


1– Candidatos titulares de uma qualificação profissional numa Língua estrangeira e/ou Português, que possuam na componente cientifica da sua formação, a variante Espanhol ou o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira (DELE) nível C, do Instituto Cervantes.
2– Apenas poderão ser candidatos, os professores com qualificação profissional para os grupos de recrutamento 200, 210, 220, 300, 310, 320, 330 e 340.

2005 - 2009 QUATRO ANOS DE MAIS E MELHOR EDUCAÇÃO

Consulte aqui o manual de A a Z da educação 2005 a 2009 (Ministério da Educação)

terça-feira, 10 de março de 2009

Ministério da Educação abre 2.600 novas vagas para professores

O concurso nacional de colocação de professores arranca sexta-feira, com 20.603 vagas, mas pode ser o último. Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, assume que «o próximo Governo tem os instrumentos para que possa não haver concurso com lista de graduados em 2013»São mais 2.600 as vagas que, este ano, vão permitir a professores contratados entrarem para o quadros do Ministério da Educação. O concurso arranca esta sexta-feira, com um total de 20.603 vagas para colocações de quatro anos, mas pode ser o último.

Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, não esconde que «foi aberto caminho» para uma maior autonomia das escolas na gestão dos recursos humanos e que isso pode levar a que em 2013 a colocação de docentes já não se faça através de uma lista nacional ordenada por uma graduação.

O primeiro passo para que sejam as escolas a contratar directamente os professores será dado já este ano, com as escolas mais problemáticas – as 59 escolas, integradas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) – a realizarem os seus concursos, com critérios próprios.

«O próximo Governo tem os instrumentos para que possa não haver concurso com lista de graduados em 2013», afirmou o governante, num encontro com jornalistas, sublinhando, porém, que essa será «uma opção política» sobre a qual a actual equipa ministerial não se quer pronunciar.

Apesar disso, Valter Lemos garante que o «Ministério da Educação tem de manter um fortíssimo apoio às escolas na colocação dos professores», assegurando seu «acompanhamento, fiscalização e garantia do sistema».

A grande novidade do concurso nacional deste ano é, contudo, a extinção dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP), onde neste momento estão colocados cerca de 30 mil docentes.

«Os QZP mantêm os direitos que tinham. Há é uma oportunidade de passar para uma situação mais estável [para os Quadros de Escola]», garantiu Lemos.

Outra novidade é a criação de uma Bolsa de Recrutamento onde as escolas poderão, ao longo do ano lectivo, recrutar directamente docentes para necessidades especiais.


Espanhol e educação especial com mais vagas novas

A Educação Especial é o grupo onde o Ministério da Educação vai abrir mais vagas novas. Depois de, no concurso de 2006, terem sido criadas 2.200 vagas, este ano o Ministério vai contratar mais 937 professores, a maior parte dos quais para o 1.º ciclo.

Também para o 1.º ciclo, vão ser contratados professores de apoio pedagógico para todas as escolas. «Pela primeira vez, vai haver um ou mais professores para dar apoio educativo em cada escola», anunciou Valter Lemos.

Outro grupo onde a procura de docentes vai aumentar quase 200% é o de Espanhol – para o qual o Ministério vai abrir 220 novas vagas.

A necessidade de professores de Espanhol é tanta que o Governo já tem preparada uma portaria que prevê que os docentes de outras línguas que tenham tirado a variante ‘Espanhol’ na Universidade ou que possuam o nível C do Instituto Cervantes possam ser considerados habilitados para leccionar esta disciplina.

A necessidade de professores de novas tecnologias vai ainda levar à abertura de 645 vagas para o grupo de informática.

margarida.davim@sol.pt

Docente acusada de bater em mãe

A mulher acusada de agredir a professora de História da filha, junto à Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, na Figueira da Foz, apresentou queixa contra a docente na Direcção Regional de Educação do Centro e na Inspecção-Geral de Educação. "Eu é que fui agredida. Ela simulou que lhe bati porque não tinha respostas para me dar", explicou ontem a mãe da estudante, que também conta apresentar queixa na PSP.


A agressão terá acontecido no dia 23 de Fevereiro, depois de a aluna, de 19 anos, a frequentar o 11º ano, ser expulsa da aula. "Fui ao conselho executivo para resolver a situação mas ninguém me recebeu", conta a mãe, sob anonimato.

Quando a docente saiu, perguntou-lhe o que tinha contra a sua filha. "Disse que não tinha nada para falar comigo, que a minha filha devia calar-se porque tinha a nota ameaçada e virou-me costas", explica a mãe da aluna, adiantando: "Agarrei-lhe no braço e disse-lhe que ainda não me tinha respondido. Ela não gostou e deu-me um encontrão e um soco no peito. Para me defender levantei o cotovelo e ela começou a chorar e a dizer que eu lhe tinha batido."

A professora apresentou queixa na PSP por agressão. Diz que levou um soco num olho. A Mãe diz que a filha é perseguida desde 2006, quando se magoou numa aula de Educação Física. Acusa a escola de falta de apoio. A escola desmente e diz que o seguro escolar não foi accionado pois "não foram apresentados os documentos pedidos".

Cátia Vicente

Suspeita de abuso de poder na Educação

O Ministério Público está a investigar suspeitas de crimes de abuso de poder e de participação económica em negócio no âmbito de contratos celebrados entre o Ministério da Educação e João Pedroso, no total de 265 mil euros, mais IVA.

O inquérito, que corre na secção do DIAP de Lisboa – que investiga os crimes económicos e financeiros –, ainda não constituiu arguidos, mas já apreendeu dezenas de documentos, designadamente na sequência de uma busca ao ME no final do mês passado, que estão agora a ser analisados.

Em causa estão dois contratos, celebrados em 2005 e 2007, no âmbito dos quais João Pedroso recebeu uma pequena fortuna, apesar dos trabalhos pedidos ao advogado não terem sido cumpridos. Em causa estava a compilação de legislação dispersa sobre a Educação e a criação de um manual sobre direito da Educação, entre outros serviços.

O não-cumprimento do contratado levou a tutela a rescindir o contrato no final de 2008, exigindo a devolução de metade dos valores pagos.

Nos recibos passados por João Pedroso, a indicação da actividade exercida pelo advogado varia: em alguns é jurista, noutros é professor/jurista e até surge como professor/jurisconsulto.

O contrato de Pedroso com o Ministério da Educação já foi, aliás, motivo para a instauração de um inquérito pela Universidade de Coimbra, instituição na qual o irmão de Paulo Pedroso dá aulas em regime de exclusividade.


Ana Luísa Nascimento / Edgar Nascimento

segunda-feira, 9 de março de 2009

Lista de Vagas para o Concurso de Professores na Zona Norte (A Confirmar)





Escolas de risco vão escolher professores, diz ME

As escolas e agrupamentos do Programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) vão poder escolher os professores do quadro, de acordo com o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.
Segundo a edição desta quarta-feira do Público, o despacho, que prevê que os 35 estabelecimentos de ensino, com elevado número de alunos em risco de exclusão social e escolar, possam começar a recrutar directamente os docentes já este ano, «já está assinado», avança o Ministério da Educação (ME).

Até agora, as escolas só podiam recrutar directamente professores para substituições temporárias, para áreas técnicas e para projectos especiais, de enriquecimento curricular, sendo que a contratação da maioria do corpo docente seria feita através da tutela, uma medida vista como «altamente limitadora» para a autonomia dos estabelecimentos.

No lote de «medidas excepcionais para combater a insegurança, a indisciplina, o insucesso e o abandono escolares», anunciadas no âmbito do programa TEIP, estará, assim, a iniciativa, inédita no ensino básico em Portugal, destas escolas poderem escolher os seus professores.

domingo, 8 de março de 2009

25 da Abril nas escolas

A Associação 25 de Abril (A25A) vai dar continuidade às acções de divulgação histórica que tem dinamizado junto dos estabelecimentos de ensino básico (1.º, 2.º e 3.º ciclos) e de ensino secundário do País no ano lectivo de 2008/2009, com o apoio da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC).

Estas acções têm por objectivo desenvolver o interesse pela História de Portugal da 2.ª metade do século XX e aprofundar o seu conhecimento.

São realizadas pelos associados da A25A, protagonistas que desempenharam um papel relevante ou testemunharam importantes acontecimentos daquele período da história portuguesa.

As acções a dinamizar incidem, em particular, sobre as seguintes temáticas: guerra colonial; conspiração e acções militares que conduziram ao 25 de Abril de 1974; descolonização; e transição democrática (1974, 1976, 1982).


– Sítio da Associação 25 de Abril, em

Pó de pedra nos recreios

A Confap no passado, e ainda recentemente, veio a publico manifestar as preocupação com as coberturas em fibrocimento (libertação de partículas de amianto) em muitos estabelecimentos de ensino.
Desde há muito que na nossa comunidade educativa se tem debatido com um problema diferente mas de gravidade idêntica, a utilização no piso dos espaços de jogos e recreio de material inerte, pó de pedra.

Para a Confap este problema não é novidade. Certamente em várias escolas e jardins de infância espalhados pelo país este material inerte é aplicado nos espaços de jogos e recreio violando normas de higiene e segurança.

No seguimento de várias diligências que muitos encarregados de educação têm feito, somos abordados constantemente pela nossa comunidade educativa exigindo que sejam tomadas medidas para a erradicação imediata do pó de pedra. Na nossa reunião ordinária de 6 de Fevereiro, o conselho executivo da nossa Associação de Pais entendeu solicitar à Confap orientação para que a nossa Associação de Pais (e outras em que este inerte é aplicado) possa intervir junto do Agrupamento/Município e quiçá a Confap tomar atitude pública para que se faça jurisprudência sobre este assunto.
Para ficarem ao corrente transcrevemos excertos de respostas obtidas por encarregados de educação a questões colocadas:

Transcrição:

Exmo. Senhor Delegado de Saúde do Centro de Saúde da Feira,

Sou encarregada de educação e através da imprensa local tenho tomado conhecimento que tem visitado vários estabelecimentos de ensino do Município de Santa Maria da Feira.
O motivo deste meu e-mail é para saber se o Senhor Delegado de Saúde tem conhecimento da situação do piso em pó de pedra nos recintos de recreio em vários estabelecimentos de ensino (pré-escolar e 1º ciclo) e qual o parecer que sobre este assunto está a reportar às entidades competentes. Já agora quais as competências que o Delegado de Saúde tem para impedir a aplicação / mandar retirar este produto dos recintos de recreio das escolas e que mecanismos os encarregados de educação podem accionar.

Felizmente as escolas são frequentadas por muitas crianças saudáveis. Mas também há crianças asmáticas, alérgicas, portadoras de deficiência e este material contribui prejudicialmente para o seu bem estar. Mas, as saudáveis, estão sujeitas a sofrerem no futuro de doença chamada silicose. Muitas crianças já têm, no recreio das escolas, contacto com este material desde o Jardim de infância. Poderemos estar a falar de um contacto frequente 4, 5, 6, 7 anos...

Como encarregada de educação lamento que o pó de pedra continue a ser aplicado nos recreios das nossas escolas. Lamento que o nosso Município continue a ignorar os sucessivos alertas das Associações de Pais e encarregados de educação em geral, especialmente continue a ignorar o bem estar de todas as crianças.

Fico a aguardar notícias.
Melhores Cumprimentos
(Mãe identificada)


Ex.ma Senhora


Assunto: Pó de pedra nos recreios das escolas

Em resposta ao mail de V. Ex.ª sobre o assunto mencionado em epígrafe, informamos que:
- no âmbito do Programa de Saúde Escolar, está a ser levado a efeito, por esta Delegação de Saúde, a avaliação das condições de segurança, higiene e saúde dos estabelecimentos de educação e ensino. Tal avaliação inclui visita ao referido estabelecimento escolar e elaboração de respectivo relatório apontando as deficiências encontradas, o qual enviamos para a Ex.ma Câmara Municipal, entidade responsável pelos edifícios dos estabelecimentos de ensino que refere no seu mail;
- em todos os casos em que constatamos a existência de pó de pedra, entre outras deficiências, recomendamos que sejam corrigidas de modo a garantir um ambiente seguro e saudável para os alunos, pessoal docente, auxiliar e outro, que a frequentam;
- a correcção das deficiências é da total da responsabilidade da Câmara Municipal.



Com os melhores cumprimentos

Santa Maria da Feira, 29/01/09

A Adjunta do Delegado de Saúde

Ana Carolina Oliveira


Fim de transcrição

Sublinhado é de nossa responsabilidade.


Transcrição de troca de e-mail:

De: Goreti Silva @
Enviada: quinta-feira, 23 de Outubro de 2008 15:32
Para: icavaco
Assunto: Pó de pedra

Boa tarde,

Gostaria, caso seja possível, que me informassem o seguinte:

- produzem pó de pedra?
- se sim, a que fim se destina?
- que cuidados se deve ter no manuseamento desse material?

Desde já agradeço toda a atenção dispensada.

Cumprimentos,
Goreti Silva


From: Rui Rego [mailto:ruirego@
Sent: terça-feira, 28 de Outubro de 2008 10:31
To: Goreti Silva @
Subject: Pó de pedra

Bom dia,

Desde já agradecemos o seu contacto e em resposta à sua solicitação, passamos a informar:

o Sim somos produtores de pó de pedra na granulometria 0 a 4 mm.
o Este produto poderá ser aplicado, de uma forma genérica, na produção de misturas betuminosas como um dos seus componentes ou, aplicado sem qualquer tipo de tratamento em valas para protecção de infraestruturas.
o No seu manuseamento não são necessários cuidados especiais, este é um material inerte, no entanto a sua movimentação poderá originar poeiras em suspensão na atmosfera, cuja inalação deverá ser evitada. A exposição continua e inalação destas poeiras poderá dar origem, ao fim de alguns anos, a doenças do foro respiratório como por exemplo a silicose.

Espero ter ido ao encontro das suas dúvidas.

Com os melhores cumprimentos

Rui Rêgo – Dep. Qualidade, Ambiente e Segurança
Irmãos Cavaco S.A.
Rua Viana da Mota, 8 – Apartado 7
4524-909 Santa Maria da Feira
Portugal


De: Goreti Silva @
Enviada: terça-feira, 28 de Outubro de 2008 10:54
Para: Rui Rego @
Assunto: Pó de pedra

Bom dia,

Muito obrigada pela atenção dispensada ao meu mail e pela amabilidade que teve em me responder.

Sim. Veio de encontro aquilo que eu pretendia saber.

No entanto, tomo a liberdade para lhe colocar apenas mais uma questão:

Refere que - e passo a citar - 'a sua movimentação poderá originar poeiras em suspensão na atmosfera, cuja inalação deverá ser evitada. A exposição continua e inalação destas poeiras poderá dar origem, ao fim de alguns anos, a doenças do foro respiratório como por exemplo a silicose.

Acha ser este o material adequado a ser utilizado como piso de um recreio onde as crianças – com idades entre os 3 e os 10 anos - brincam, jogam à bola, correm, lancham, etc?


Cumprimentos,
Goreti Silva


From: Rui Rego [mailto:ruirego@
Sent: terça-feira, 28 de Outubro de 2008 17:35
To: Goreti Silva @
Subject: Pó de pedra

Boa tarde,

Conforme referi, a possibilidade do desenvolvimento de uma doença advêm de uma exposição contínua e prolongada às poeiras e, ao longo de vários anos. Situação que poderá ocorrer por exemplo em funcionários de pedreiras ou minas quando não são tomados os cuidados necessários no desempenho das suas funções.

A utilização no espaço que referiu, podendo não ser habitual, poderá ser uma solução construtiva da responsabilidade do engenheiro ou arquitecto da construção. Por exemplo, os campos de futebol pelados incluem, na composição do seu piso, pó de pedra.

Com os melhores cumprimentos


Rui Rêgo – Dep. Qualidade, Ambiente e Segurança
Irmãos Cavaco S.A.
Rua Viana da Mota, 8 – Apartado 7
4524-909 Santa Maria da Feira
Portugal



Fim de transcrição

Sublinhado e negrito são de nossa responsabilidade.

Queremos reforçar as palavras dos textos acima. As escolas são frequentadas por muitas crianças saudáveis mas também por crianças asmáticas, alérgicas, portadoras de deficiência e este material contribui prejudicialmente para o seu bem estar. Mas, as saudáveis, estão sujeitas a sofrerem no futuro de doença chamada silicose. Muitas crianças já têm, no recreio das escolas, contacto com este material inerte desde o Jardim de infância. Portanto estamos a falar de um contacto frequente.

Saudações Associativas
e-mail subscrito por todos elementos do Conselho Executivo

Elísio Paulo Pereira Amorim Barrros (presidente)
António Fernando Paiva da Silva (vice-presidente)
Américo Vicente Amorim Alves Pinto (secretário)
Marta Cristina Reis Leal (tesoureiro)
Maria Goreti Moreira da Silva (vogal)



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ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA BÁSICA DO SOBRAL
– MOZELOS