terça-feira, 19 de maio de 2009

Listas Provisórias


EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
100 - Educação Pré-Escolar
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
110 - 1º Ciclo do Ensino Básico
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
200 - Português e Estudos Sociais-História
210 - Português e Francês
220 - Português e Inglês
230 - Matemática e Ciências da Natureza
240 - Educação Visual Tecnológica
250 - Educação Musical
260 - Educação Física
290 - Educação Moral e Religiosa Católica
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
300 - Português
310 - Latim e Grego
320 - Francês
350 - Espanhol
400 - História
410 - Filosofia
420 - Geografia
430 - Economia e Contabilidade
500 - Matemática
510 - Fisica e Quimica
520 - Biologia e Geologia
530 - Educação Tecnológica
540 - Electrotecnia
550 - Informática
560 - Ciências Agro-Pecuárias
600 - Artes Visuais
620 - Educação Física
EDUCAÇÃO ESPECIAL
910 - Educação Especial 1
920 - Educação Especial 2
930 - Educação Especial 3

Já estão disponíveis as listas de provisórias de ordenação

Para consultar clique aqui

Seminário Educação e Cultura Visual


Objectivos do Seminário: Divulgar teorias sobre educação visual. Promover o debate entre especialistas das Artes, Comunidade e Educação

Público-Alvo: Investigadores, professores de todos os níveis ( educadores(as) , Professores(as) ; artistas, sociólogos, psicólogos, antropólogos,  futuros educadores/professores e futuros artistas.)

Orador Convidado: Paul Duncum : 
Key Concepts for Visual Culture Education

  • 6 de Junho, 10.00h  na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, Rua do Campo Alegre, nº 1021/1055ou sede da APECV ( A definir) 
  • 9 de Junho , 17.00h  Leiria ou Caldas da Rainha ( A definir)
  • 11 de Junho, em Évora pelas 10.00h  na Fundação Eugénio  de Almeida 
 Preço de Inscrição na conferência : 10 Euros. Por favor contacte a APECV para reservar. Sem tradução.
Esta conferência está integrada no curso  de Formação
Curso  de  Formação B-learning CCPFC/ACC-57066/09:  A EDUCAÇÃO ARTÍSTICA BASEADA NA CULTURA VISUAL 

domingo, 17 de maio de 2009

Ministra quer aumentar a escolaridade

A Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, destacou o aumento da escolaridade e maior tempo de permanência nas escolas como metas a atingir, na abertura da XIX Conferência Ibero-Americana de Educação, que decorre em Lisboa e que serve de preparação para uma cimeira a realizar em Portugal no final do ano. Os objectivos específicos a atingir ficarão definidos hoje, ao final do dia, após concluída a discussão, num documento que para Lurdes Rodrigues representa "uma ambição sem paralelo". Portugal e Espanha já têm metas definidas no âmbito da União Europeia e o mesmo será agora aplicado aos países da comunidade ibero-americana para o ano 2021.


A ministra lembrou que os novos tempos colocam 'três desafios essenciais' aos Governos na área da Educação, nomeadamente, 'a necessidade de lidar com a diversidade', 'a exigência de qualidade' e 'o desafio da globalização'. A governante defendeu que 'a crise veio criar oportunidades de investimento na Educação'. Já ao final da manhã, a ministra revelou que estava em estudo a 'criação de um fundo para dispor de recursos adicionais'.

Participam na conferência, a nível de ministros da Educação ou embaixadores, representantes de Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Porto Rico, este com estatuto de observador.

Bernardo Esteves

sábado, 16 de maio de 2009

Escolas mudam outra vez mas isso pode não mudar os jovens

Maria de Lurdes Rodrigues admitiu que vai ser difícil, mas confia no trabalho dos professores. Há quem diga que vai ser preciso muito mais


Mais 30 mil alunos no secundário em 2013 e 12 anos de escola obrigatória, um tempo superior ao da maior parte dos países da União Europeia e da OCDE, não significa necessariamente uma maior qualificação para os jovens e poderá até transformar as escolas em "contentores mais explosivos" do que já são hoje, alertam especialistas e professores contactados pelo PÚBLICO. O Conselho de Ministros aprovou ontem a proposta de lei que aumenta a escolaridade obrigatória em três anos, uma medida anunciada na véspera por José Sócrates.
Em conferência de imprensa, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues explicou que os alunos irão frequentar a escola até aos 18 anos, independentemente do ano escolar em que se encontrem. Depois disso, "são maiores de idade e ninguém os pode obrigar" a continuar. "O que é obrigatório é andar 12 anos na escola", e o "que se espera é que, em condições normais, e se o sistema educativo for eficiente, todos os alunos possam concluir o 12.º ano", esclareceu na ocasião o secretário de Estado da Educação Válter Lemos. Em 2007, 36,3 por cento dos jovens entre os 18 e os 24 anos não tinham ido mais longe do que o 9.º ano. Na UE, só Malta está pior.
"Confio no trabalho dos professores", disse ontem Maria de Lurdes Rodrigues. Para a ministra, o aumento do número de alunos não equivale a uma diminuição da qualidade do ensino: "Produzimos Jaguares que são de óptima qualidade e não é por produzirmos mais uns que baixa a qualidade". A governante admitiu, contudo, que "é muito difícil quando se decide a escolaridade obrigatória para todos". "Ter todos os alunos na escola traz o problema da diversidade e de novos desafios à escola", explicou, acrescentando que o alargamento da escolaridade "exige muito da sociedade, das escolas, dos professores em primeiro lugar, mas também das famílias dos alunos".
A ministra garantiu também que há escolas e recursos humanos suficientes para comportar o acréscimo de alunos. A capacidade destes estabelecimentos de ensino é de 330 mil estudantes e actualmente frequentam-nos cerca de 307 mil, referiu.
Ouvir as escolas
"Esta é a parte fácil, fazer o decreto", comenta Joaquim de Azevedo, ex-secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário e membro do Conselho Nacional da Educação. "A questão não é como obrigamos, mas como é que criamos condições para que todos possam ter um percurso educacional de qualidade", frisa. Trata-se de deslocar o foco de partida da "obrigatoriedade" para a "universalidade", o que só se conseguirá através de "formações muito flexíveis e abertas". "Os actuais cursos profissionais [onde estão 35,4 por cento dos mais de 300 mil estudantes do secundário] não chegam. São apenas um ponto de partida. É necessário criarem-se percursos individuais" que possam conduzir ao sucesso. Joaquim Azevedo não tem dúvidas de que este "é um caminho muito exigente", que só será possível com o envolvimento das instituições locais e uma maior autonomia, mas alerta que se não for feito o secundário transformar-se-á, também ele, num "contentor explosivo".
"Vão-se obrigar jovens, entre os 16 e os 18 anos, a estar contra a sua vontade numa escola que é completamente alheia aos seus interesses e motivações", lembra. E quando é feito assim o que se está a fazer também é "descartar a responsabilidade das instituições e colocar a pressão sobre o cidadão, obrigando-o a estar no contentor". É uma "mudança radical", considera a socióloga Maria Madalena Matos, que deveria tornar imperiosa a "necessidade de ouvir as escolas". Vão entrar "novos públicos" no secundário, que consideram que "estar na escola não compensa o que teriam se não estivessem lá" e que vão sobretudo "sobrecarregar" os estabelecimentos que "já estão sobrecarregados", as grandes escolas dos meios urbanos. E acrescentar problemas pedagógicos, organizacionais e relacionais.
Ana Nunes, que é professora de Português numa escola dos arredores de Lisboa, lembra que é a "separação de águas" que hoje acontece à entrada do 10.º ano que continua a garantir "alguma qualidade ao secundário". Descreve o que vê no 3.º ciclo, onde por agora termina a escolaridade obrigatória: "Um grande sofrimento". "Há muitos jovens que não acompanham, uns porque não conseguem, outros porque não querem". Aos 15 anos, os novos cursos de Educação e Formação já os apanham muito tarde, com um historial de insucesso muito marcado, quase pré-marginais, relata. A aposta, segundo ela, deverá passar por uma muito maior diversificação do ensino, em todos os níveis, e também pelo apoio "à formação das famílias. Jorge Ramos do Ó, historiador da Educação, considera que o aumento da escolaridade não responde ao que considera essencial: mudar o paradigma, substituindo um modelo que vem directo do século XIX, e que assenta na repetição e conhecimentos, por outro que aposte na criação e que seja mais deste século. Para motivar, a escola tem de estar organizada em torno de "um modelo credível para quem vive lá dentro".

Clara Viana e Bárbara Wong

sexta-feira, 15 de maio de 2009

programa de apoio ao desenvolvimento de projectos de escola para a melhoria dos resultados escolares


O Ministério da Educação (ME) lança um programa de apoio ao desenvolvimento de projectos de escola para a melhoria dos resultados escolares no ensino básico, com o objectivo de reduzir as taxas de retenção e de elevar a qualidade e o nível de sucesso dos alunos.
Os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas do ensino público que leccionem o ensino básico podem candidatar-se ao regime de acesso ao apoio a conceder pelo ME, até 01 de Junho, através de uma aplicação electrónica a disponibilizar na página da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
Para acederem ao regime de apoios, as escolas têm de apresentar um projecto de recuperação dos resultados dos alunos, o qual inclua, para além dos dados relativos à identificação do estabelecimento, dos docentes envolvidos e dos alunos a abranger, os seguintes itens:
. o diagnóstico dos resultados dos alunos;
. os objectivos a atingir, nas classificações internas e externas dos estudantes, no final de cada ano lectivo;
. as estratégias de intervenção delineadas, nomeadamente a constituição de equipas pedagógicas que acompanhem os alunos ao longo do ciclo de escolaridade; a constituição de assessorias para apoio a alunos com necessidades educativas específicas; a organização de grupos flexíveis de estudantes com necessidades específicas; a utilização da componente lectiva e não lectiva dos professores para o reforço das actividades com os alunos; e a organização de ofertas formativas complementares, entre outras;
. as necessidades de formação decorrentes do projecto;
. os recursos humanos necessários para a aplicação das estratégias, designadamente docentes do agrupamento ou da escola na componente lectiva ou não lectiva; peritos externos, instituições científicas ou do ensino superior que acompanhem e monitorizem o projecto; ou, ainda, técnicos especializados com formação adequada;
. os custos envolvidos;
. a metodologia de acompanhamento e de avaliação interna;
. e a proposta de instituição do ensino superior que acompanhe o projecto.
A apreciação dos projectos é realizada por um grupo de trabalho nomeado para o efeito, que integra representantes de escolas envolvidas na concepção e no desenvolvimento de estratégias diferenciadas no combate ao insucesso e ao abandono escolares, designadamente dois representantes da Escola Secundária com 3.º Ciclo da Rainha Santa Isabel e do Agrupamento de Escolas de Beiriz.
Este grupo de trabalho tem, também, como missão a elaboração dos referenciais de formação de professores dirigida às escolas abrangidas, bem como o acompanhamento dos projectos seleccionados.
Depois da divulgação dos resultados das candidaturas, no Portal da Educação (www.min-edu.pt), os agrupamentos e as escolas seleccionados assinam contratos-programa com o ME, para quatro anos lectivos, nos quais vêm mencionados os apoios e os recursos concedidos, bem como as metas e as obrigações definidas para cada escola.
O Gabinete de Avaliação Educacional assegura a aferição da evolução das competências adquiridas e dos resultados dos alunos, enquanto a Inspecção-Geral da Educação acompanha a execução do projecto.

Mais informações:
1 – Projecto TurmaMais: Uma aposta na conclusão do 3.º ciclo em três anos,
2 – Projecto Fénix: Prevenir e combater o insucesso escolar no ensino básico,
3 – Projectos de investigação sobre factores de sucesso escolar nos ensinos básico e secundário, em http://www.min-edu.pt/np3/3525.html.
4 – Dossier: Medidas de Combate ao Insucesso Escolar,