quarta-feira, 10 de junho de 2015

Notícia - O problema do lítio primordial

Foi o notável luso-brasileiro José B. de Andrada e Silva (um dos mentores da independência do Brasil) que descobriu, numa ilha perto de Estocolmo, o minério petalite, importante fonte de lítio (Li). Em 1817, cerca de 17 anos depois da sua descoberta, ao estudar a petalite, o químico sueco J. Arfwedson identificava finalmente o lítio enquanto novo elemento químico.

Aquando da nucleossíntese primordial, cerca de três minutos depois do Big Bang, o Universo produzia sobretudo hidrogénio e hélio e diminutas quantidades de lítio e berílio. As previsões da nucleossíntese primordial registaram retumbante sucesso quando comparadas com as abundâncias observadas, excepto para o lítio, o que é conhecido como “problema do lítio primordial”.

Julga-se que as abundâncias actuais do isótopo 7Li resultam essencialmente da nucleossíntese primordial, pois a maioria das estrelas não produz grandes quantidades de lítio. Embora as reacções de fusão termonuclear da cadeia protão-protão possam produzir o elemento no interior estelar, este será rapidamente destruído pela reacção (p, α), ou seja, o lítio desaparece em favor da criação de partículas alfa (núcleos de hélio). Já nas reacções nucleares ocorridas, por exemplo, entre o 12C com raios cósmicos no meio inter­estelar, a produção de lítio vê-se aumentada significativamente, em particular a do isótopo 6Li. Assim, o lítio produzido pelos raios cósmicos acaba por se misturar com o meio interestelar e ulteriormente torna-se parte das estrelas. Além disso, algumas estrelas de carbono (que são estrelas de gerações mais recentes, envelhecidas e frias, que podem ser do tipo “gigante vermelha”) são particularmente ricas em lítio, com abundâncias muito superiores às das estrelas (pouco evoluí­das) das primeiras gerações, pobres em metais. Para testar a abundância primordial de lítio, há, pois, que observar as estrelas mais velhas da nossa galáxia, aquelas cuja composição é mais antiga e menos evolução sofreu. Acontece que essas medidas revelam abundâncias três a quatro vezes inferiores às previstas pela nucleossíntese primordial!

Entre as respostas para o problema, sugere-se que o lítio primordial foi gradualmente destruído nas estrelas mais velhas, ao difundir-se no seu interior. A eficiência de tais reac­ções nucleares responsáveis pelo desaparecimento gradual do lítio é, porém, ainda hoje alvo de debate, bem assim como a extensão da supostamente “reduzida” camada convectiva de estrelas pobres em metais, onde se dará a destruição do elemento. A juntar-se à complexidade do problema vem a recente descoberta (assente numa crescente amostra observacional) de que as estrelas que possuem exoplanetas apresentam abundâncias de lítio até cem vezes inferiores às das estrelas sem planetas. Isto poderá justificar a muito baixa abundância de lítio no Sol, conforme argumenta a equipa que inclui o português Nuno Santos. Não é claro, porém, como a presença de planetas afecta a destruição de lítio na estrela ou no sistema planetário.

Não existindo ainda uma resposta robusta para todo o problema, uma equipa de astrofísicos sul-africanos sugeriu recentemente uma solução “mais simples”, na mesma linha de ideias que viola o Princípio de Copérnico, conforme referido na ultima crónica. Se o Universo não for homogéneo e isotrópico localmente, se vivermos num vazio relativo local, então quer as baixas abundâncias de lítio primordial quer a aparente aceleração da expansão do Universo poderão encontrar soluções em tais modelos “vazios”, evitando-se a necessidade da existência de energia escura.

Super Interessante

Vídeo - Poeta ensina ao carteiro o significado da palavra metáfora

Trabalho - Português - O Bullying


Vídeo - Entendendo o autismo

terça-feira, 9 de junho de 2015

Vídeo - Historia da Grecia Antiga

Notícia - Antepassado da família dos crocodilos tinha dentes de mamífero


Incisivos, caninos, pré-molares e molares. Estamos habituados a ver esta dentição nos mamíferos. Mas, o Pakasuchus kapilimai, um parente antigo da família dos crocodilos, tinha dentes semelhantes.

O réptil tinha o tamanho de um gato, uma cabeça que cabia na palma da mão e viveu há 105 milhões de anos. A espécie existia na região sudoeste da Tanzânia, no continente Gondwana, que juntava o que agora conhecemos como a África, Índia, Madagáscar, a Austrália e a Antárctica.

Em 2008 uma equipa de investigadores descobriu o fóssil desta espécie numa camada do Cretácico no Sudoeste da Tanzânia. “À primeira vista este crocodilo estava a esforçar-se muito para ser um mamífero”, disse em tom de brincadeira Patrick O’Connor, primeiro autor do artigo publicado amanhã na Nature que descreve a nova espécie extinta.

“Suspeitamos que os Notosuchia [a subordem do grupo que engloba espécies parentes dos crocodilos como o Pakasuchus kapilimai] tiveram muito sucesso no Hemisfério Sul porque exploravam um certo nicho ecológico, em que eles eram capazes de competir com sucesso contra outros animais terrestres de pequeno porte”, explicou em comunicado o investigador da Universidade de Ohio.

Esta espécie, com um número de dentes menor do que estamos habituados a ver nos crocodilos, apresentava dentes especializados parecidos com os caninos, com pré-molares e finalmente, com molares. A dentição permitia o processamento dos alimentos, como fazem hoje alguns mamíferos que são carnívoros.

Os crocodilos têm dentes cónicos para rasgar a carne, que depois é engolida sem ser mastigada. Durante a vida dos crocodilos, os dentes são substituídos continuamente.

A dentição que aparece neste fóssil também passou a ser uma novidade nos mamíferos durante a transição do Mesozóico (a idade dos dinossáurios) para o Cenozóico (que começou há 65 milhões de anos).

Sabe-se que há 100 milhões de anos, os mamíferos estavam muito menos dispersos no Hemisfério Sul do que no Norte. Por isso, no Gondwana, havia um espaço ecológico que não estava preenchido por este grupo animal.

“Estes pequenos animais ocupavam um nicho de alimentação dramaticamente diferente do que o que os actuais crocodilos ocupam”, explicou Nancy Stevens, também da Universidade de Ohio.

O Pakasuchus kapilimai caminhava por terra e alimentava-se de insectos e de outros pequenos animais. Além da dentição diferente não tinha uma armação dorsal, apenas na cauda.

Segundo os cientistas, uma das questões mais interessantes que esta descoberta levanta é perceber como é o programa genético que num réptil parente do crocodilo altera completamente a forma dos dentes, o número e o padrão de substituição.

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A Agricultura Biológica favorece a Biodiversidade


A agricultura biológica favorece a biodiversidade, indica um estudo recentemente publicado na revista Proceedings of the Royal Society of London B-Biological Sciences. De acordo com a investigação os campos deste tipo de agricultura têm uma maior diversidade de ervas daninhas tal como os campos de agricultura convencionais nas suas imediações o que, por sua vez, atrai espécies de animais, noticia a BBC.

O estudo levado a cabo por investigadores do Centro de Estudos Biológicos de Chizé (Universidade de La Rochelle), em França, tinha como objetivo determinar os efeitos da agricultura biológica tanto localmente como à escala da paisagem.

Para tal, Laura Henckel e os colegas usaram como caso de estudo a comunidade de ervas silvestres não cultivadas, tendo quantificando a sua diversidade no centro e nas margens de campos de trigo de inverno da região de Poitou-Charentes (centro-oeste de França) em regime de agricultura convencional e de agricultura biológica.

Os resultados revelaram, como era esperado, que a riqueza específica de ervas silvestres era maior nos campos de agricultura biológica em relação aos de agricultura convencional (cerca do dobro, no centro dos campos e cerca de 30% nas margens) e maior nas margens do que no centro dos campos, verificando-se ainda que esta diferença era mais acentuada no caso da agricultura convencional.

Por outro lado, verificou-se que a mera existência de campos de agricultura biológica nas imediações de áreas cultivadas com uso de químicos fez aumentar aí o número de espécies de ervas silvestres não cultivadas, tornando-o semelhante ao dos campos de agricultura biológica no caso das zonas marginais.

“As plantas silvestres são importantes para as aves, abelhas e outras espécies rurais”, explicou Luca Börger, que também participou no estudo, à BBC. “A agricultura biológica tem vantagens na sua manutenção, mas mesmo uma mistura de agricultura biológica e convencional numa área pode ajudar a manter esta biodiversidade [verificando-se que] mesmo uma percentagem de campos de agricultura biológica de apenas 25% pode fazer a diferença”.

Referência:
Henckel, L et al. 2015. Organic fields sustain weed metacommunity dynamics in farmland landscapes. Proc. R. Soc. B, 282: 20150002. DOI: 10.1098/rspb.2015.0002. Publicado em 20-05-15

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Vídeo - Beyond Words

Vídeo - O mito da caverna e a sua actualidade

Notícia - Fragrância digital




A máquina que ajuda a escolher o perfume
Comprar um perfume, seja para nós ou para os outros, nunca é tarefa fácil, a menos que se use sempre o mesmo. Uma máquina pensada, fabricada e produzida em Portugal quer ajudar nessa tarefa.

A YDreams e a Divisão de Produtos de Luxo do Grupo L’Oréal Portugal juntaram-se para desenvolver uma solução interactiva pioneira, o Sensorium, que oferece uma forma inovadora de escolher o perfume ideal. Os clientes interagem com um aparelho (que ainda só existe nas lojas da Perfumes & Companhia, em Lisboa, nos centros comerciais Oeiras Parque e Colombo) através de gestos, para responder a uma série de perguntas-chave desenvolvidas para determinar o perfume que mais se adapta a cada pessoa, com a sua personalidade, os seus gostos, as suas preferências e o seu estilo de vida. Na sequência das respostas, são apresentadas no ecrã três sugestões de perfumes que melhor se enquadram no perfil, podendo o utilizador testar os perfumes reais no próprio Sensorium ou ser posteriormente acompanhado pelas assistentes de loja numa pesquisa mais detalhada. Assim, com um gesto de mão e questões simples, são tiradas as dúvidas sobre o perfume certo.

Na resposta final, há sempre três hipóteses à escolha, tanto para mulher como para homem, que o ecrã da máquina ilumina e que estarão disponíveis para experimentar. Equipado com sensores, a simples interacção por gestos dos utilizadores permite responder ao Sensorium e fazer a selecção das escolhas. Segundo Nuno Brandão, da L’Oréal, “as questões foram elaboradas tendo por base uma matriz olfactiva devidamente criada e validada por cientistas internacionais, especialistas na área dos perfumes, com a ajuda de psicólogos da área comportamental”.

Naturalmente, pode haver uma “margem de erro”, já que a escolha de um aroma está sempre muito ligada a características ou estados de espírito emocionais. De facto, “o projecto não visa sobrepor-se ou substituir-se à subjectividade do gosto e da experiência individual, que será sempre cuidado pelas assistentes de loja”. O que significa que na escolha, por exemplo, entre terra, água ou fogo, se o mesmo utilizador num dia escolher fogo e no dia seguinte água, consoante a sua vontade de momento, as três opções finais serão diferentes.

Critérios industriais
De todo o modo, como foi acentuado, “os critérios de escolha do perfume pelo Sensorium são os mesmos usados por esta indústria para posicionar os seus produtos e os seus clientes, pelo que consideramos estar em linha com o que de melhor se faz actualmente no sector”.

Para as empresas envolvidas no projecto, tudo começou pela necessidade de revolucionar este sector, uma vez que os estudos mostravam que as pessoas nem sempre sabem o que escolher com as novidades que surgem nos mercados. Por isso, acabam por optar por fragrâncias que nem sempre se adaptam à sua personalidade ou à de quem vai receber uma oferta. O Sensorium nasceu “de uma necessidade expressa em vários estudos de mercado: claro que, sendo um projecto totalmente inovador, foi objecto de inúmeros testes de validação, tanto técnica como de impacto, ao longo do processo de criação, que mostraram o seu forte valor acrescentado para cada cliente que realiza a experiência”.

Todo o processo foi idealizado pela Divisão de Produtos de Luxo da L’Oréal Portugal e construído em estreita colaboração com a YDreams, “unindo a experiências técnica da L’Oréal e o domínio tecnológico da YDreams; foi desta comunhão de competências que, de forma interactiva e evolutiva, a tecnologia, a poe­sia e a imersão sensorial se reuniram tendo em vista a comodidade do utilizador final”.

O projecto é cem por cento português. Se a experiência correr bem durante os próximos quatro meses, o aparelho passará a estar disponível, também, na cidade do Porto. Além disso, a internacionalização do projecto está nos horizontes, já que o Sensorium tem despertado um enorme interesse não só nas esferas internacionais da L’Oréal como também em todos os países que tomaram conhecimento do seu funcionamento.

A empresa considera “vital que os consumidores vejam cada vez mais, na perfumaria, uma fonte de experiências sensoriais de forte impacto, de prazer e de aprendizagem”, pelo que pretende que se multipliquem também as oportunidades de receber um aconselhamento qualificado, empático e personalizado.

Por isso, contou “com a parceria de uma empresa portuguesa de classe mundial, a nível tecnológico, como é a YDreams”, que trabalha em interactividade, e em particular na área emergente da realidade aumentada e da interacção gestual. Ao longo dos últimos anos, tem vindo a desenvolver ambientes interactivos de larga escala, experiências e produtos inovadores e propriedade intelectual, através da combinação de tecnologia e design, para grandes empresas globais como a Adidas, a Nokia e a Coca-Cola, tendo já desenvolvido projectos em quatro continentes.

Mãos na massa
António Câmara, CEO da YDreams, garante que as estatísticas de uso do Sensorium mostram que, “numa semana, cerca de duas mil pessoas experimentaram o equipamento, o que é um resultado extraordinário”. Fomos tirar a limpo. Filipe, de 22 anos, respondeu às perguntas do ecrã, e depois comentou: “Numa era em que dispomos de cada vez menos tempo, porque atulhamos as nossas horas livres com actividades infrutíferas e, por vezes, inúteis, seria de esperar que algo tão demorado e penoso como a escolha de um perfume entrasse num processo de simplificação.”

No entanto, não ficou muito convencido: “A compra de um perfume é uma tradição envolta em misticismo e numa série de tentativas e erros muito pessoais. Teve sempre a ver com a nossa estética olfactiva, o nosso bom-gosto e a expectativa que colocamos sobre um perfume. As essências tornaram-se mais do que um mero acessório, sendo hoje em dia indispensáveis e uma extensão da nossa personalidade. Dizem tudo sobre nós.”

De facto, um perfume é um sistema elaborado de fragrâncias. Dispostas em múltiplas camadas e com várias classes de odor, permitem chegar a um aroma tão único como cada um de nós. Sendo dos poucos produtos onde a diferenciação pura ainda é possível, compreende-se que a sua compra seja algo tão pessoal. Confrontado com o Sensorium, Filipe acentua que “passamos agora a massificar as escolhas do consumidor com base em respostas um tanto ou quanto vagas, mas que ao mesmo tempo nos cingem às possibilidades que o programa acha adequadas”.

Para o jovem estudante de audiovisuais e multimédia, “consegue-se pegar mais uma vez no homem enquanto rede complexa de experiências e expectativas, dotado de um sentido crítico, e levá-lo ao nível base do não-pensamento, em que lhe é dado um conjunto de alternativas que ele assume como válidas”.

Mais do que contestar o uso do aparelho em si, Filipe considera que “quando estamos cada vez mais parecidos com todos os outros, cada vez menos capazes do individualismo em que acreditamos que vivemos, vamos agora poder consumir um dos principais complementos da nossa imagem de forma automatizada e simplificada, o que prova que os consumidores, por o serem, perdem os traços principais do ser humano e transformam-se em nada mais do que cordeirinhos irracionais que preferem não pensar e aceitar que outros escolham por si”.

Já Maria Paula Meneses, de 52 anos, a trabalhar num escritório de advogados, considera que “o processo é muito rápido” e que os perfumes que resultaram da sua experiência são semelhantes ao que usa, o que lhe agradou, até pelo facto de serem menos dispendiosos. Mais prática, frisa: “Numa época como a do Natal, por exemplo, torna mais fácil as compras, sobretudo quando o tempo é tão escasso e a escolha de uma fragrância é sempre um processo muito demorado: cheira este, cheira aquele e, às tantas, já nem sabemos ao que cheira o quê!”

Joaquim Santos, de 40 anos, engenheiro, considera que o Sensorium é “uma excelente ajuda, sobretudo quando se trata de comprar um perfume para a mãe”. Para a namorada, já não é tanto assim, porque “há sempre um conhecimento menor”, mas não hesita em afirmar que para a filha, que tem dez anos e “está a entrar na fase de apreciar estas coisas”, o aparelho pode ser uma ajuda significativa. No entanto, Joaquim concorda com Filipe quando refere que se corre “o risco da massificação”, até porque considera que o leque de fragrâncias disponíveis é demasiado pequeno.

Já Marta, de 19 anos, estudante de belas-artes, acha que o Sensorium “ainda tem muita coisa por desenvolver”. E explica: “Algumas perguntas são muito subjectivas. Por exemplo, a dos elementos da natureza. Eu posso identificar-me com certo elemento da natureza e as outras pessoas podem relacionar-me com outro qualquer. Como essa resposta influencia o resultado final, pode ser o suficiente para alterar todas as soluções anteriores, o que torna o sistema pouco fiável.”

Em relação ao resultado que obteve, não ficou satisfeita: “Uso o mesmo perfume há bastante tempo, por ser dos poucos que me agradam. No entanto, embora estivesse disponível na gama apresentada, o aparelho nem o indicou. Aliás, aconselhou-me três perfumes que não me agradaram de todo, um resultado que me deixou de pé atrás relativamente à novidade.”



M.M.
SUPER 154 - Fevereiro 2011

Vídeo - Léxico - Na cozinha

Conteúdo - Centro operacional - Estação sísmica


Um centro operacional de uma rede sísmica para efeitos de vigilância tem várias funções a executar, de acordo com critérios pré-definidos:

-assegurar o funcionamento das estações sísmicas;
-assegurar os meios de transmissão da informação sísmica;
-assegurar processos fiáveis de compilação e armazenamento de dados;
-triagem de eventos sísmicos;
-análise de eventos sísmicos;
-envio de informação útil aos serviços de proteção civil e autoridades;
-envio de informação sísmica a centro regionais internacionais de sismologia;
-envio de informação útil aos meios de comunicação social e ao público em geral;
-recolha de informação macrossísmica;
-arquivo de informação sísmica e macrossísmica;
-publicação de boletins sísmicos.

Os centros de vigilância sísmica a nível nacional ou regional são as organismos que dispõem dos meios e da competência necessários à tarefa.

A densidade de estações que dispõem no seu território permite-lhes obter informação sísmica com elevado rigor, o que é algo que as redes internacionais de sismologia não podem contornar.

domingo, 7 de junho de 2015

Notícia - Um parente mais próximo de nós

Partes de dois esqueletos parcialmente fossilizados em estado de conservação admirável, de uma espécie de hominídeo, com quase dois milhões de anos, foram descobertas no sítio arqueológico denominado Berço da Humanidade, a 40 quilómetros de Joanesburgo, na África do Sul, levantando o véu sobre uma nova etapa da evolução humana.
Os fósseis encontrados são de uma fêmea com cerca de 30 anos e de um adolescente cuja idade é estimada como correspondente à de um ser humano moderno de entre 10 e 13 anos.
Ambos mediam 127 centímetros, a mulher pesava 33 quilogramas e o jovem 27 no momento da morte. O tamanho dos seus cérebros varia entre os 420 e os 450 centímetros cúbicos. Apesar de um terço mais pequenos do que o cérebro de um humano actual, a sua forma parece ser muito mais evoluída do que a dos australopitecos já conhecidos.
As características dos fósseis colocariam este Australopithecus sediba (palavra que significa fonte, ou nascente, em sesotho, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul) como um descendente do Australopithecus africanus e um ancestral do Homo habilis.

Público

Vídeo - Arte Românica

1ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Registo do Tempo


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Vídeo - Corta com a Violência: Quem não te respeita não te merece