sexta-feira, 3 de julho de 2015

Vídeo - Introdução à Programação em Computadores

Notícia - Arterite da artéria temporal


A arterite da artéria temporal (de células gigantes) é uma doença inflamatória crónica das grandes artérias.

Esta doença afecta uma em cada 1000 pessoas com mais de 50 anos de idade e é um pouco mais frequente nas mulheres do que nos homens. Desconhece-se a sua causa. Os sintomas sobrepõem-se aos da polimialgia reumática, pelo que alguns médicos consideram que se trata de variações da mesma doença.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com as artérias que são afectadas. É frequente que sejam afectadas as grandes artérias que chegam à cabeça e, em geral, aparece uma dor de cabeça intensa e repentina nas fontes ou na parte posterior da cabeça. Nos vasos sanguíneos da fonte pode notar-se inchaço e irregularidade ao tacto e pode sentir-se dor no couro cabeludo ao pentear. Podem manifestar-se, além disso, visão dupla, visão turva, grandes manchas cegas, cegueira de um olho ou outros problemas oculares. O maior perigo é a cegueira permanente, que pode manifestar-se de forma repentina caso se obstrua o afluxo de sangue ao nervo óptico. A mandíbula, os músculos mastigadores e a língua podem ferir-se ao comer ou ao falar. Outros sintomas podem ser os da polimialgia reumática.

Diagnóstico e tratamento

O médico baseia o seu diagnóstico nos sintomas e no exame físico e confirma-o mediante a prática de uma biopsia da artéria temporal, localizada na fonte. As análises de sangue são úteis também para detectar anemia e uma velocidade de sedimentação globular elevada.

Como a arterite da temporal causa cegueira em 20 % das pessoas não tratadas, o tratamento deve ser iniciado mal se suspeite da existência da doença. A prednisona é eficaz; administra-se em princípio numa dose elevada para deter a inflamação dos vasos sanguíneos, reduzindo-se lentamente ao fim de várias semanas se o paciente melhorar. Algumas pessoas podem deixar de tomar a prednisona ao fim de poucos anos, mas muitas precisam de doses muito baixas durante muitos anos para poder controlar os sintomas e prevenir a cegueira.

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Notícia - Os hologramas em tempo real já chegaram

Os hologramas em tempo real chegaram e fizeram a capa da revista Nature desta semana. Uma equipa do Arizona produziu imagens em 3D a formarem-se em tempo real que podem ser observadas sem qualquer tipo de óculos com a ajuda de um ecrã.

“Digamos que eu quero dar uma palestra em Nova Iorque. Tudo o que preciso é um conjunto de câmaras aqui no meu escritório em Tucson [no Arizona] e uma ligação de internet rápida”, explicou por comunicado o professor Nasser Peyghambarian, líder da equipa. “No outro terminal, em Nova Iorque, haveria uma mostra 3D onde se usava o sistema de laser. À medida que os sinais de imagens são transmitidos, os lasers inscrevem-se no ecrã e transformam-se numa projecção a três dimensões de mim a falar”, acrescentou.

O protótipo utiliza um ecrã de dez polegadas feito de um material novo, um polímero capaz de recriar o processo pelo qual nós observamos naturalmente a três dimensões as imagens que vemos.

Com esta tecnologia, as imagens são gravadas num local com várias câmaras e a informação é codificada em pulsos de raio laser a uma grande velocidade. Estes raios laser interferem com outros raios que servem como referência base. É o padrão desta interacção que é inscrito no ecrã. Cada laser grava um “hogel” – um pixel holográfico que tem três dimensões.

“No coração do sistema está um ecrã capaz de actualizar o holograma a cada dois segundos, tornando-o no primeiro sistema a alcançar uma velocidade que pode ser descrita como sendo quase a tempo real”, disse Pierre-Alexandre Blancem professor na Universidade do Arizona, primeiro autor do artigo da Nature.

Uma das grandes novidades que este objecto traz é a capacidade da paralaxe. Quando se olha para o ecrã, ao mover-se a cabeça para a esquerda e para a direita, ou para cima e para baixo, vemos diferentes perspectivas do objecto.

A técnica vai ser aperfeiçoada para se tornar mais rápida e com várias cores, mas os autores já adivinham a utilização da tecnologia no entretenimento, na publicidade, na produção de mapas 3D que se actualizam e na telemedicina. “Cirurgiões em diferentes locais do mundo podem observar em 3D, em tempo real, e participarem nos procedimentos cirúrgicos”, defendem os cientistas.


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