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quinta-feira, 9 de julho de 2015
Notícia - Açores: Expedição científica estuda ilha de Santa Maria em Julho

Saber mais sobre a vida e o Ambiente da ilha de Santa Maria, nos Açores, é o principal objectivo de uma expedição científica de 76 pessoas, marcada de 12 a 19 de Julho, revelou o Departamento de Biologia da Universidade dos Açores.
Os cientistas pretendem actualizar o catálogo das plantas vasculares, recolher sementes e imagens para o Herbário virtual dos Açores, actualizar as listas de vertebrados terrestres, das pragas agrícolas (como a lagarta-das-pastagens e mosca-da-fruta) e da biodiversidade marinha e de água-doce.
Mas não só. Faz parte do pacote de iniciativas da expedição a caracterização dos trilhos pedestres da ilha e a promoção da sua diversidade geológica.
A expedição ficará sedeada no Parque de Campismo da Praia Formosa e contará com 76 pessoas, repartidas por 13 equipas: 19 docentes/investigadores, dois bolseiros de pós-doutoramento, quatro bolseiros de doutoramento, três bolseiros de investigação, dois bolseiros do programa Eurodisseia, oito técnicos superiores, dez alunos de licenciatura, 13 alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do secundário, sete técnicos, um Assistente Administrativa, dois motoristas e um fotógrafo.
Os primeiros resultados deverão ser conhecidos durante o primeiro trimestre de 2010, segundo João Tavares, investigador coordenador.
Estas expedições, consideradas de interesse público, são um dos projectos mais antigos da Universidade dos Açores, ocorrendo em períodos de pausa lectiva como forma de levar a actividade de investigação universitária a todas as ilhas do arquipélago.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Notícia - Borboleta do Reino Unido evoluiu com o clima
Novos dados revelam evolução genética para adaptação a mudanças decorrentes das alterações climáticas, que poderão ser, afinal, mais vastas do que se supunha
Com a cimeira do clima a decorrer em Durban, na África do Sul, os estudos sobre os efeitos das alterações climáticas ganham novo fôlego. Dois, publicados hoje, são alertas para o futuro. Um tem uma borboleta doReino Unido, a Aricia agestis, como protagonista de uma das primeiras provas de alterações genéticas numa espécie associadas às alterações climáticas.O outro sugere a possibilidade de "inundação" da atmosfera da Terra com o dióxido de carbono (CO2) contido no permafrost (solo permanentemente gelado) do hemisfério Norte, com o Árctico a aquecer rapidamente.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Notícia - Encontrada amostra de plutónio usada em bombas do Projecto Manhattan
Investigadores norte-americanos anunciaram ter encontrado, num depósito de lixos radioactivos, aquela que é a mais antiga amostra de plutónio produzido num reactor nuclear com vista ao fabrico de armas nucleares. A amostra, contida numa vulgar garrafa de vidro, constitui uma “relíquia” do Projecto Manhattan, desenvolvido durante a II Guerra Mundial e que culminou nos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki.
Segundo a BBC online, a garrafa foi encontrada em Dezembro de 2004 por pessoal responsável pela limpeza de um aterro em Hanford, no estado de Washington (Costa Oeste), onde funcionou aquela que foi a primeira unidade mundial de produção de plutónio, a partir do reprocessamento de combustível usado em centrais nucleares.
A garrafa, que estava dentro de um cofre enterrado no local, continha um “líquido pastoso branco” e análises posteriores vieram confirmar que se tratava de plutónio processado naquela unidade em 1944, a partir de urânio usado num reactor experimental no Tennessee, em funcionamento desde o ano anterior, ao abrigo do Projecto Manhattan.
Segundo os investigadores, parte deste plutónio foi usada no Trinity, o primeiro ensaio de uma arma nuclear, realizado a 16 de Junho de 1945, e na bomba atómica largada sobre a cidade japonesa de Nagasaki, dois meses depois.
Os investigadores afirmam que mais do que o valor histórico do achado, a “arqueologia nuclear” que lhes permitiu identificar esta amostra será útil no avanço das técnicas forenses usadas para localizar a origem de materiais nucleares que sejam desviados.
Público
Segundo a BBC online, a garrafa foi encontrada em Dezembro de 2004 por pessoal responsável pela limpeza de um aterro em Hanford, no estado de Washington (Costa Oeste), onde funcionou aquela que foi a primeira unidade mundial de produção de plutónio, a partir do reprocessamento de combustível usado em centrais nucleares.
A garrafa, que estava dentro de um cofre enterrado no local, continha um “líquido pastoso branco” e análises posteriores vieram confirmar que se tratava de plutónio processado naquela unidade em 1944, a partir de urânio usado num reactor experimental no Tennessee, em funcionamento desde o ano anterior, ao abrigo do Projecto Manhattan.
Segundo os investigadores, parte deste plutónio foi usada no Trinity, o primeiro ensaio de uma arma nuclear, realizado a 16 de Junho de 1945, e na bomba atómica largada sobre a cidade japonesa de Nagasaki, dois meses depois.
Os investigadores afirmam que mais do que o valor histórico do achado, a “arqueologia nuclear” que lhes permitiu identificar esta amostra será útil no avanço das técnicas forenses usadas para localizar a origem de materiais nucleares que sejam desviados.
Público
Notícia - Museus de Ciência electrónicos
Depois de umas boas férias de Verão, em que não nos caiu nada em cima das cabeças, começa a desinteressante época de trabalho. Queixamo-nos sempre que foi pouco tempo... Por isso, agora, vamos dar um passeio, ainda com cheirinho a férias: vamos visitar Museus de Ciência.
"Ui, museus, que seca!!", dirás! Não tenhas medo; esta é a melhor maneira de visitar museus: podes ficar o tempo que quiseres, podes saltar entre museus - em vários pontos do mundo - conforme o teu interesse, e o tema é sempre nosso amigo: Ciência! Porreiro, hã!?
A História sempre desempenhou um papel importante em todas as áreas do saber, mesmo na científica. Logo, acho primordial começar a nossa "expedição museológica" pela História da Ciência. Existem coisas fantásticas sobre este tema! No Departamento de Matmática e de Física da Univ. de Coimbra são-nos apresentados vários instrumentos científicos utilizados em Portugal, desde tempos imemoriais. Mas, se quiseres uma visão mundial, dirige-te a Itália e escolhe English e depois The Catalogue of the Museum; ou então a Áustria. Em ambos os sites delicia-te com os inúmeros textos e imagens presentes...
Um dos campos em que História e Ciência se misturam facilmente é a Arqueologia. É um óptimo ponto de passagem, principalmente se conhecermos locais arqueológicos em Portugal. Em Paços da Seda (Macedo de Cavaleiros) existe uma escavação arqueológica bem atenta às visitas. Deparamo-nos com com muita informação sobre este ponto, recheada de fotografias. Em Montemor-o-Novo temos outro bom exemplo, em que é incluida uma visita guiada ao Museu Arqueológico local.
Um ramo da Ciência que atrai muitos curiosos, devido à sua beleza diversa, é a Geologia. No Museu de Mineralogia da Universidade do Porto estão expostas diversas maravilhas da Natureza que não deves perder de forma alguma. Irás ficar estupefacto com a quantidade e qualidade das peças expostas - podes observar, inclusivé, minerais fluorescentes!
Outro museu que deve ser honrado com a tua visita é o Deutsches Museum. (Embora se trate de um museu alemão, praticamente todos os textos estão traduzidos para inglês.) Escolhendo o link "Exhibitions" somos confrontados com 38 variadíssimos temas, com explicações sucintas, desde a Agricultura à Tecnologia Aeroespacial. Por abranger uma área tão vasta de campos, torna-se bastante atraente; mas, pela mesma razão, por vezes, carece de informação. Assim, no campo da Tecnologia Aeroespacial, nenhum se compara aoNASM (National Air & Space Museum), na América do Norte. Trata-se de um espaço magnífico, inteiramente dedicado à Aeronáutica, com uma visão vasta desde os tempos mais remotos até aos dias de hoje.
Uma fórmula completamente diferente de aproximação é o National Museum of Science & Industry no Reino Unido. As várias exposições deste museu são sobre temas bem definidos e específicos; cada exposição tem uma duração bastante curta, o que obriga o visitante a voltar várias vezes. Mas, se escolheres Online Features, terás também acesso às últimas exposições que por aí já passaram. A principal diferença desta página relativamente às restantes, é a interactividade, de quase todas as exposições, através de jogos com animações e áudio. A página é tão boa, que te deves preparar para passar um dia inteiro a explorá-la!!
Mas consideras-te, acima de tudo, um aventureiro? Então visita o Museu Perdido das Ciências - The Lost Museum of Sciences.O nome deste museu deriva de o seu criador gostar muito de se perder em museus. O site apresenta uma vasta colecção de links de Museus de Ciência ligados em rede, de tal forma a criar um confuso labirinto! Aqui também te são propostos jogos, nos quais tens de demonstrar os teus conhecimentos sobre museus; um incentivo para te perderes neste labirinto de 433 ligações a museus e outras 218 relacionadas!
Se, depois de andares perdido e confuso por sabe-se-lá-onde, ainda estiveres disposto a procurar (mais ordenadamente) outros museus que desejes visitar, a fim de explorar outros temas, usa motores de busca especiais. Os motores de busca "museológicos" WebMuseum e VLMP têm índices extraordinariamente vastos. Ao fazeres uma pesquisa com a palavra "ciência", não te admires com a longa lista de achados...
E aí, perto de casa, não há nenhum museu à espera que o visites?
Rudolf Appelt
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Notícia - Secas moderadas poderiam ter causado o fim da civilização Maia
O colapso da civilização Maia poderá ter sido provocado por secas não muito severas, parecidas com situações que se esperam que ocorram nos próximos anos devido às alterações climáticas, defendeu uma equipa de cientistas, que publicou nesta quinta-feira um artigo na revista Science com novos dados.
Os peritos defendem há décadas que uma seca enorme causou as condições extremas que provocaram o fim da antiga cultura conhecida pelo seu domínio na linguagem, na matemática e na astronomia. Mas os investigadores do Centro de Investigação Científico de Yucatan, no México, e da Universidade de Southampton, no Reino Unido, obtiveram dados que mostram que a seca só causou reduções de 25 a 40% da quantidade anual de precipitação.
“Os dados sugerem que a principal causa foi a diminuição da actividade de tempestades de Verão”, disse o co-autor Eelco Rohling, da Universidade de Southampton. Esta menor quantidade de precipitação terá tido impacto na água disponível nos lagos. A evaporação da água dos lagos não era contrabalançada com a mesma quantidade de chuva.
A investigação é pioneira ao tentar identificar pela primeira vez a quantidade exacta de chuva que caiu entre 800 e 950 d.C., altura em que a civilização Maia entrou em declínio. Os cientistas basearam estas conclusões a partir de dados que retiraram das estalagmites (formações parecidas com estalactites, mas que crescem a partir do chão) e de lagos de pouca profundidade.
As análises mostraram que períodos de seca modestos podem ter provocado grande falta de água numa área onde não existem rios e nenhuma outra fonte de água a não ser a que se acumula da chuva. “O Verão era a principal estação para o cultivo e para o reabastecimento do sistema de armazenamento de água doce dos Maias e não existem rios na planície de Yucatan. As roturas sociais e o abandono das cidades são consequências prováveis da falta de água, especialmente porque parece ter havido uma repetição de episódios de seca que duraram vários anos”, explicou Rohling.
Especialistas prevêem que estes tipos de seca voltem a acontecer na região de Yucatan devido às alterações climáticas. Apesar das sociedades modernas estarem, à partida, mais bem equipadas para lidarem com este tipo de crises, os riscos continuam a existir.
“Este problema não é exclusivo à Península de Yucatan, mas aplica-se a todas as regiões com características semelhantes em que a evaporação é grande. Hoje, temos o benefício de termos consciência [sobre o assunto], e podemos actuar de acordo com isso”, disse Martin Medina-Elizalde, primeira autora do trabalho, do centro de investigação do México.
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