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segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Higiene e Segurança no Trabalho - Iluminação
Uma iluminação (natural ou artificial) não adequada (em falta ou em excesso) pode ser causadora de acidentes de trabalho. Para uma iluminação adequada há tabelas técnicas que indicam a iluminância (níveis de iluminação) conforme a actividade a desempenhar. A iluminância (E) tem como unidade de medida o lux (lx) e mede-se com um luxímetro.
As lâmpadas são colocadas em luminárias e em função do modo como a luz é distribuída podemos classificá-las em: directas, semidirectas, difusas, semi-indirectas, indirectas.
As luminárias directas permitem o máximo aproveitamento da energia consumida já que o fluxo luminoso incide directamente sobre o plano de trabalho, no entanto, cria zonas de forte iluminação e zonas de sombra, o que pode causar o encandeamento.
As luminárias indirectas não tiram o máximo aproveitamento da energia consumida pelo facto de parte da luz emitida ser absorvida pelo tecto e paredes. No entanto, proporcionam uma iluminação agradável, sem encandeamento.
Nas luminárias podem ser usadas vários tipos de lâmpadas: de incandescência, fluorescentes, lâmpadas de vapor de mercúrio, de vapor de sódio e as de halogéneo.
Algumas características da lâmpada de incandescência:
- baixo custo;
- boa restituição de cores dos objectos;
- fácil instalação
- tempo de vida útil curto;
- rendimento luminoso baixo.
Algumas características da lâmpada fluorescente:
- rendimento luminoso maior do que o das lâmpadas de incandescência;
- tempo de vida mais longo em relação às lâmpadas de incandescência;
- índice de restituição de cor menor do que o das lâmpadas de incandescência.
domingo, 2 de agosto de 2015
Notícia - Agência russa quer desviar asteróide
O asteróide ‘Apophis’, com cerca de 270 metros de diâmetro, poderá ver a sua trajectória alterada pela Agência Espacial russa, que pretende desta forma evitar uma catástrofe no planeta Terra. Pode parecer ficção, ao melhor estilo de Hollywood, mas desta vez o actor principal não será Bruce Willis. Os russos querem enviar uma nave ao encontro do asteróide para o afastar da Terra.
‘Apophis’ foi descoberto em Junho de 2004 e, numa primeira análise à sua trajectória, os astrónomos estimaram existir fortes possibilidades de impacto na Terra em Abril de 2036. No entanto, observações mais detalhadas realizadas pela NASA afastaram essa hipótese, prevendo que ‘Apophis’ não passe a menos de 29 450 quilómetros da Terra.
Anatoli Perminov, director da Agência Espacial russa, explicou que "qualquer missão terá de ser realizada em colaboração com a ESA [Agência Espacial Europeia], a NASA [Estados Unidos], a Jaxa [Japão] e o CNSA [China]", sublinhando que "o objectivo é desviar, não destruir, para evitar danos colaterais".
A.P.
Notícia - Novas imagens de satélite mostram que o gelo do Árctico está a recuar e é cada vez mais fino
Novas imagens de satélite divulgadas pela NASA (agência espacial norte-americana) e pela Universidade do Colorado mostram que o gelo do Árctico não só continua a recuar como está cada vez mais fino, foi ontem revelado.Os novos dados de satélite mostram que "a tendência da última década de recuo do gelo continua", revela a NASA em comunicado. O Inverno de 2008-2009 foi o quinto com menor quantidade de gelo desde que há registos, ou seja, desde 1979, revelam os investigadores, que têm vindo a monitorizar o gelo que cobre o oceano Árctico com satélites.
Além disso, uma outra equipa da Universidade do Colorado, coordenada por Charles Fowler, descobriu que o gelo mais antigo e espesso está a ser substituído por gelo mais recente e fino. Este último, mais fácil de derreter no Verão, tornou-se, nos últimos cinco anos, o tipo de gelo dominante.
Até recentemente, as medições mostravam que a maior parte do gelo árctico conseguia sobreviver, pelo menos, um Verão ou vários. Mas a situação mudou e a agora o gelo sazonal – que derrete e volta a formar-se todos os anos – cobre 70 por cento do gelo do oceano árctico durante o Inverno; nos anos 80 essa percentagem era de apenas 40 por cento, lembrou Walt Meier, da Universidade do Colorado. O gelo mais espesso que durou dois ou mais anos cobre agora apenas dez por cento.
“A dimensão do gelo é um indicador importante da saúde do Árctico. Mas só nos dá uma visão bidimensional da cobertura do gelo”, explicou Meier. “A espessura é importante, especialmente no Inverno, porque é o melhor indicador do bom estado da cobertura de gelo. À medida que esta cobertura no Árctico se torna mais fina, torna-se mais vulnerável ao calor no Verão”, acrescentou.
Os cientistas acreditam que o gelo no oceano árctico funciona como um ar condicionado que arrefece naturalmente o sistema climático global e as massas de água. Além disso, tem um papel crucial na circulação oceânica e reflectindo a radiação solar de volta ao espaço.
Ontem, pela primeira vez, realizou-se em Washington uma reunião conjunta dos países signatários do Tratado da Antárctida e do Conselho para o Árctico e foram debatidas as grandes alterações que afectam ambos os pólos.
sábado, 1 de agosto de 2015
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