Espaço de ajuda aos alunos nas várias disciplinas desde a Educação de Infância até ao Ensino Secundário
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Notícia - Urano e Neptuno podem estar cobertos de diamante
Uma equipa de físicos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicou esta semana uma teoria na revista ‘Nature Physics’ no qual apontam que os planetas Urano e Neptuno podem estar revestidos de diamante (um dos materiais mais duros que se conhece) em estado líquido.
Na primeria fase do estudo, a equipa de liderada pelo físico Isaac Silvera foi tentar perceber qual o ponto de fusão do diamante, algo nada fácil, tendo em conta que quando aquecido a temperaturas muito elevadas (milhares de graus), se transforma em grafite. No entanto, quando se encontra no estado líquido, o diamante comporta-se de forma semelhante à água, com forma sólidas idênticas a icebergues a flutuar à superfície.
Para evitar a transformação em grafite, os físicos optaram por submeter os diamantes a uma pressão elevada, bombardeando-os depois com lasers de alta intensidade. No fim do teste os diamantes liquidificaram a um pressão 40 milhões de vezes superior à que existe na Terra.
Ao reduzir essa pressão para “apenas” 11 milhões superior à existente ao nível do mar e aumentar a temperatura para 50 mil graus centígrados, começaram a aparecer pequenas formações sólidas à superfície. Para espanto dos físicos, estes blocos de diamante não se afundaram no líquido, mantendo-se a flutuar à superfície.
Estas extraordinárias condições de pressão e temperatura ocorrem de forma natural em dois planetas do Sistema Solar: Urano e Neptuno. Tendo em conta que o dados sobre ambos os planetas apontam para que estes tenham no mínimo 10 por cento de carbono na formação, foi estabelecida a teoria de que planetas contenham mares de diamante.
Ainda assim, só existem duas formas de confirmar a teoria. A primeira passa pelo envio de uma sonda a um dos planetas, comprovando a tese em directo. A segunda hipótese de comprovação passa pela simulação de novos testes na Terra. Os problemas de ambas as verificações são os elevados custos que estas requerem, sem contar ainda com os vários anos necesarios para a preparação de todo o equipamento.
Enquanto é decidido ou não se avançam para um dos testes de confirmação, resta-nos apenas esperar, com o pensamento de que dois planetas do nosso Sistema possam estar revestidos com um material extremamente valioso na Terra.
Luís Murteira Nunes
Notícia - Medida para salvar gelo do Árctico
Reduzir em 70 por cento as emissões de gases com efeito de estufa, sobretudo de CO2, durante este século, seria suficiente para salvar os gelos do Árctico e evitar consequências dramáticas nas alterações climáticas, revela um estudo científico que será publicado na edição da próxima semana da revista 'Geophysical Research Letters', divulgado esta quarta-feira em Washington.Investigadores do National Center for Athmospheric Research (NCAR) descobriram que esta redução seria suficiente para diminuir quase para metade o aquecimento no Árctico, ajudando a preservar as pescas e as populações de aves marinhas e de animais polares, como os ursos brancos, nomeadamente a Norte do mar de Bering.
Apesar de os estudos mostrarem que já não é possível evitar “um aquecimento importante do planeta no século XXI”, os cientistas concluíram que reduzir as emissões poderia significar a estabilização da “ameaça apresentada pelas alterações climáticas e evitar uma catástrofe”, como a fusão da calote glaciar ou a subida do nível dos oceanos.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Notícia - Em busca de outros planetas com vida
A descoberta de outros mundos passou de um sonho distante a uma realidade. Durante dezenas de anos, os astrofísicos perscrutaram os céus à procura de sinais que indicassem a presença de planetas fora do Sistema Solar. No entanto, foi necessário esperar até meados da década de 90 para que aparecessem os primeiros resultados.
Graças às tecnologias desenvolvidas ao longo dos últimos vinte anos, a capacidade de encontrar exoplanetas – planetas que circundam outras estrelas que não o Sol – fez com que esse campo de pesquisas saltasse das conjecturas para a contagem directa de corpos celestes antes considerados meras especulações. E já são 425 desde a descoberta do primeiro exoplaneta feita pelo astrónomo suíço Michel Mayor, em 1995, em França.
Neste momento, as descobertas surgem a um ritmo alucinante, graças, sobretudo, ao telescópio Kepler, mas nenhum dos planetas encontrados tem as características necessárias para abrigar vida humana. São, sobretudo, planetas gigantescos e quentes – de dimensão idêntica ou superior à de Júpiter, o maior do Sistema Solar – muito maiores do que a Terra e sem condições de sobrevivência.
Os cientistas já concluíram que o nosso Sistema Solar é muito especial, prevendo-se que apenas quinze por cento dos sistemas planetários da Via Láctea sejam semelhantes ao nosso. Porém, as estimativas apontam para, que dentro de quatro ou cinco anos, os investigadores encontrem, finalmente, um planeta capaz de abrigar vida, com recurso ao telescópio espacial Kepler.
Mário Gil
Notícia - Ponte de gelo gigante ruiu na Antárctida
Uma ponte de gelo que ligava a um vasta região gelada na Antárctida do tamanho da Jamaica a uma pequena ilha colapsou ontem e os cientistas consideram que se trata de uma consequência do aquecimento global. “É espantoso como o gelo ruiu. Há dois dias estava intacto. Esperámos muito para ver isto”, disse à Reuters David Vaughan, investigador do British Antarctic Survey.A gigantesca plataforma de gelo tem vindo a diminuir desde 1990 e esta foi a primeira vez que se perdeu uma das ligações, que partiu no ponto mais fino registado nos 40 quilómetros da faixa de gelo, adiantou a BBC. Imagens de satélite captadas pela Agência Espacial Europeia mostram uma faixa de gelo com cerca de 40 quilómetros que mantém a plataforma de gelo Wilkins Ice Shelf no lugar a despedaçar-se no ponto mais frágil, com cerca de 500 metros de largura. Na parte ocidental da península da Antárctida ficaram a boiar novos icebergs, adiantou a BBC.
“A ilha de Charcot vai ser, pela primeira vez na história, uma verdadeira ilha”, disse Vaughan à Reuters. Uma das consequências é que as correntes poderão agora continuar a desfazer a plataforma de Wilkins.
Nos últimos 50 anos já desapareceram cerca de 50 plataformas de gelo na Antárctida, como a Larsen A em 1995 e a Larsen B em 2002. Algumas estariam formadas há cerca de 10 mil anos, e a formação de cada uma demorou várias centenas de anos.
Naquela região a temperatura aumentou pelo menos 3 graus Celsius nos últimos 50 anos. “Acreditamos que o aquecimento na Península da Antárctida está relacionado com as alterações climáticas globais, ainda que a ligação não seja totalmente clara”, adiantou Vaughan.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Subscrever:
Comentários (Atom)


