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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Notícia - NASA desenha primeiras "casas" lunares
A NASA começou há alguns dias a estudar a possibilidade de utilizar as cavernas lunares como ‘locais de alojamento’ para os astronautas que visitarem a o satélite da Terra em futuras missões. No entanto a agência espacial já pensa em opções mais confortáveis.
Os engenheiros da NASA desenharam já as primeiras ‘casas lunares’, uns iglus insufláveis que podem alojar até quatro pessoas de forma permanente, na primeira estadia do Homem na Lua.
O projecto está a ser dirigido por Pablo de León, engenheiro argentino e director do Instituto de Equipamento, no Departamento de Estudos Espaciais da Universidade de Dakota do Norte.
“Trata-se de um módulo insuflável com dez metros de largura por três de altura. Estes módulos têm ainda a capacidade para a agregarem-se a outros, permitindo a criação de uma base maior.”
Para o desenvolvimento do projecto, a NASA decidiu a investir 750 mil dólares (aproximadamente 505 mil euros) e um montante igual para financiamento da universidade.
“O primeiro passo será testar o equipamento na Terra e só depois se pensa na Lua. O objectivo é mesmo a criação de uma base lunar permanente”, clarificou o engenheiro.
Com vista à protecção dos astronautas da radiação na Lua, os iglus serão revestidos com particulas de solo do satélite terrestre.
Luís Murteira Nunes
Notícia - Metano no Árctico ameaça a vida
Um dos maiores temores dos cientistas que acompanham as mudanças climáticas está no fundo congelado do oceano Árctico. Sob o leito do mar estão os maiores depósitos de metano, um gás várias vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono para aumentar a temperatura da Terra e destruir o clima que conhecemos desde os primórdios da civilização.
Cientistas registaram um aumento da libertação de mais 30% na quantidade desse gás metano da camada subterrânea de gelo permanente do Árctico, nos últimos quatro anos. Isto devido ao aquecimento das correntes marítimas na zona e ao derretimento do permafrost (solo congelado), que retém milhares de milhões de toneladas de metano, o que deve levar a um aumento de 10 graus centígrados na temperatura média da região até 2100.
Os depósitos de metano são importantes porque os cientistas crêem que o seu escape foi responsável, em épocas passadas, por mudanças climáticas bruscas e até pela extinção de muitas espécies.
É a primeira vez que a libertação de metano do fundo do mar é identificada na história recente da Terra. Embora a maior parte do metano se dissolva na água, parte chega à atmosfera e incrementa o aquecimento global.
Acredita-se que o metano contribuiu para os grandes períodos de aquecimento rápido da história da Terra, quando houve também grandes extinções de espécies. O detalhe é que esses grandes aumentos de temperatura do Planeta, provocados por fenómenos naturais, levaram milhares de anos para ocorrer, enquanto a mudança climática actual, provocada por emissões poluentes humanas, é medida em décadas.
Até recentemente, esta região de permafrost era considerada estável, mas agora os cientistas acreditam que a libertação de um gás de efeito-estufa tão poderoso pode acelerar o aquecimento global.
Os arrozais da China e do Sudeste Asiático produziram um terço das emissões mundiais de metano: 33 milhões de toneladas. Apenas 2% vem das regiões árcticas, embora seja ali que os maiores aumentos são registados.
A elevação de 30,6% nas emissões do Árctico, no período entre 2003 e 2007, para cerca de 4,2 milhões de toneladas, foio maior aumento percentual para qualquer região pantanosa, segundo a revista ‘Science’.
O metano é um dos gases que provocam o efeito-estufa e é 20 vezes mais potente do que o CO2 no seu efeito de aprisionar o calor na atmosfera.
Cientistas da Alemanha e do Reino Unido descobriram 250 colunas de bolhas de metanoa subir do fundo do mar numa plataforma de West Spitsbergen, uma ilha da Noruega.
O metano é o mais importante gás do aquecimento global, seguido do dióxido de carbono, e responde por cerca de 18% do efeitode aprisionamento do calor do Sol na atmosfera terrestre causado por actividades humanas. Outro problema causado pelo metano é que, enquanto ele se dissolve na água do mar, aumenta a acidez do oceano. O mar já está a absorver parte do excesso de gás carbónico que lançamos na atmosfera, ficando ácido por isso. Teme-se assim que aacidez progressiva possa afectara base da vida marinha, comprometendo a sobrevivência de peixes e de crustáceos.
domingo, 9 de agosto de 2015
Higiene e Segurança no Trabalho - Ruído
O ruído é um dos factores causadores de incómodo no trabalho, podendo provocar fadiga geral ou, em casos de exposição prolongada ao ruído excessivo, graves lesões no aparelho auditivo.
As suas principais características são:
-Nível sonoro (maior ou menor intensidade de um som). Expressa-se em decibel (db).
-Frequência (indica o número de vezes que qualquer fenómeno periódico se repete durante um segundo).
Expressa-se em Hertz (Hz). O aparelho utilizado para medir o ruído é o sonómetro Para 8 horas diárias de trabalho, o limite máximo de ruído estabelecido é de 85 decibéis.
Formas de minimizar o efeito do ruído:
-Medidas organizativas – Rotação do pessoal exposto ao ruído; realização de trabalhos ruidosos em horas em que o número de trabalhadores seja menor.
-Medidas construtivas – Utilização de materiais amortecedores de vibrações nas máquinas e equipamentos.
-Medidas de protecção individual – Utilização de tampões auditivos ou protectores auriculares.
sábado, 8 de agosto de 2015
Notícia - Copérnico enterrado 467 anos depois
O astrónomo Nikolaj Kpernik, conhecido pelo nome latinizado de Copérnico, terá uma cerimónia fúnebre no dia 22 de Maio de 2010, 467 anos depois da sua morte, informou esta segunda-feira um porta-voz da diocese de Ermland, no noroeste da Polónia.
Os restos mortais de Copérnico (1473-1543) foram encontrados por arqueólogos polacos em 2005, que após três anos de testes de ADN e estudos sobre a morfologia corporal, confirmaram a sua autenticidade.
Autoridades forenses contribuíram também para realização dos testes, tendo reconstruido a face do astrónomo com base nos ossos cranianos encontrados.
Em Janeiro terá início a construção de um sepulcro de duas toneladas de granito negro, na Catedral Frauenburger, onde serão depositados os restos mortais do astrónomo.
Copérnico revolucionou o Mundo com a sua teoria que colocava o Sol no centro do Universo, em torno do qual giraria a Terra, contrariando o modelo geocêntrico anteriormente estabelecido por Ptolomeu.
L.M.N. com agências
Notícia - Sete furacões varrem Atlântico
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Os EUA preparam-se para mais uma temporada de ciclones, que se inicia segunda-feira e termina a 30 de Novembro. São esperadas 14 tempestades e sete furacões, segundo a Agência Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA), uma temporada mais suave do que a passada, em que ocorreram 16 tempestades e oito furacões. Isto porque as temperaturas da superfície do oceano são levemente mais frias e os ventos mais fortes na parte alta da atmosfera sobre o Atlântico.
Aliás, a temporada de furacões de 2008 foi uma das mais activas dos últimos sessenta anos. Com 16 tempestades tropicais, oito furacões, cinco deles de categoria máxima, causou grande destruição e um alto número de mortos, principalmente no Haiti, em Cuba e nos Estados Unidos.
Mesmo assim, dizem os especialistas que há 50% de hipóteses de a temporada de furacões se situar num nível próximo do normal, o que corresponde a uma média de 11 tempestades com nome, seis furacões, dois dos quais de categoria máxima (de 3 a 5 na escala Saffir-Simpson).
Hoje, são cerca de 35 milhões os norte-americanos que vivem nas regiões mais ameaçadas por furacões no Atlântico, e ainda está na memória de todos o ‘Katrina’, que em 2005 causou enormes estragos em cinco Estados do Sul dos Estados Unidos: Florida, Georgia, Mississipi, Alabama e Louisiana, sendo que a cidade de Nova Orleães foi a mais atingida e aquela em que se registou maior número de vítimas. O ‘Ike’, categoria 4, deixou centenas de vítimas antes de chegar aos EUA, já enfraquecido.
As previsões para este ano revelam 54% de probabilidades de pelo menos um furacão de categoria 3, 4 e 5 atingir a costa norte-americana. No estado da Florida, as probabilidades são de 32%, e na costa do Golfo do México o risco corresponde a 31%.
TENTATIVAS PARA ENFRAQUECER O FENÓMENO
Nos anos 60 e 70, o governo dos Estados Unidos tentou enfraquecer furacões pulverizando tempestades com iodeto de prata (a China utilizou esta técnica como tentativa de induzir tempestades para diminuir a poluição atmosférica nos Jogos Olímpicos de Pequim).
Esta experiência, que acabou por ser inconclusiva, procurava testar a teoria de que a pulverização aumentaria a precipitação fora do núcleo da tempestade, provocando o seu colapso e consequentemente a diminuição dos ventos.
Alguns meteorologistas acreditam que pequenas mudanças de temperatura dentro e em redor de um furacão podem mudar o seu padrão ou afectar a intensidade.
TEMPORADA COMEÇA COM 'ANA' E 'BILL'
Uma temporada normal de furacões tem em média 11 tempestades tropicais, incluindo seis furacões, dos quais pelo menos dois costumam ser de grande intensidade.
A primeira tempestade tropical da temporada 2009 levará o nome de ‘Ana’ quando alcançar 62 km/h.
As tempestades tropicais tornam--se furacões quando alcançam 119 km/h e passam a ser de grande intensidade quando superam os 178 km/h. Seguir-se-ão outros: ‘Bill’, ‘Claudette’, ‘Danny’, ‘Erika’, ‘Fred’.
FURACÃO À LUPA
Em 1971, o engenheiro H. Saffir e o meteorologista Bob Simpson desenvolveram a Escala Saffir-Simpson, que classifica a intensidade dos ciclones tropicais. O aquecimento das águas do Atlântico é responsável pela formação dos furacões.
FURACÕES DEVASTADORES
Lista de alguns dos furacões mais mortíferos que atingiram os EUA desde 1900 classificados com base no número de mortes provocadas, no total mais de 13 500
‘Galveston’ (Texas, 1900): 8000 mortos
Sem nome (Florida, 1928): 2500 mortos
‘Katrina’ (Louisiana e Mississipi, 2005): 1500 mortos
Sem nome (Ilhas Key, Florida, 1935): 408 mortos
‘Audrey’ (Louisiana e Texas, 1957): 390 mortos
Sem nome (Florida e Texas, 1919): 287 mortos
‘Camille’ (Louisiana, Virginia e Louisiana, 1969): 256 mortos
‘Agnes' (Florida, 1972): 122 mortos
‘Hazel’ (Carolina do Norte e Carolina do Sul, 1954): 95 mortos
‘Betsy’ (Nova Orleães, 1965): 75 mortos
‘Floyd’ (Costa Leste dos EUA, 1999): 56 mortos
‘Donna’ (Leste dos EUA, 1960): 50 mortos
‘Carla’ (Texas, 1961): 46 mortos
‘Hugo’ (Carolina do Sul, 1989): 32 mortos
'Andrew' (Florida e Louisiana, 1992): 29 mortos
'Ivan' (Florida e Alabama, 2004): 25 mortos
'Charley' (Florida, 2004): 23 mortos
CATEGORIAS
1. VENTOS DE 120 A 152 KM/H
Pequenas inundações. Leves estragos materiais. Vagas 1,5 m superiores à média
2. VENTOS DE 153 A 177 KM/H
Telhados e árvores danificados. Vagas 2,5 m superiores à média
3. VENTOS DE 178 A 209 KM/H
Estruturas danificadas. Inundações graves. Vagas 3,7 m superiores à média
4. VENTOS DE 210 A 247 KM/H
Destruição de telhados. Estruturas gravemente danificadas. Vagas 5,5 m superiores à média
5. VENTOS SUPERIORES A 248 KM/H
Destruição total de edifícios. Inundações em zonas do interior. Vagas com mais de seis metros
NOMES DOS FURACÕES PARA 2009
Ana
Bill
Claudette
Danny
Erika
Fred
Grace
Henri
Ida
Joaquin
Kate
Larry
Mindy
Nicholas
Odette
Peter
Rose
Sam
Teresa
Victor
Wanda
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