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quarta-feira, 2 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Ministério da Educação envia listas de candidatos a 7.573 concursos autónomos
Em comunicado enviado à agência Lusa, o ministério afirmou que começa na quarta-feira "a seleção dos candidatos pelos diretores das respetivas escolas, a contratar para os grupos de recrutamento".
O MEC adiantou que os procedimentos são feitos por cada uma das 303 escolas TEIP que tenha contrato de autonomia, para cada grupo de recrutamento com horários por preencher.
Cada um destes horários é um concurso autónomo e cada candidato pode concorrer a cada um dos concursos e a todos os lugares disponibilizados para os grupos de recrutamento, desde que possua qualificação profissional, referiu.
O MEC sublinhou que esta "é mais uma etapa de colocação de docentes, após a divulgação das listas definitivas dos professores colocados nos concursos de mobilidade interna e dos candidatos colocados em contratação inicial, tendo por objetivo colmatar todas as necessidades temporárias de pessoal docente de Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas".
Num total de 13.130 docentes de carreira que entraram no concurso da mobilidade interna, foram colocados 11.936.
Em 25.296 candidatos a contratação inicial, foram colocados 2.833 professores em vagas consideradas necessidades transitórias das escolas.
Houve ainda 1.434 candidatos a renovação do contrato, dos quais 949 conseguiram manter o vínculo.
No âmbito das chamadas necessidades transitórias das escolas foram, assim, colocados 3.782 docentes a contrato.
Por se tratar de ano de concurso interno e externo, todos os professores dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP) tiveram de concorrer, o que se refletiu num número mais elevado de horários pedidos pelas escolas, aumento que o ministério atribui também à diversificação das ofertas educativas.
Os diretores escolares pediram o preenchimento de 17.850 horários, ficando agora resolvida a situação de 15.718 horários.
Os restantes serão quase todos absorvidos por procedimentos concursais como a BCE, mantendo o MEC duas reservas de recrutamento para situações que surgem no início do ano letivo, resultantes da substituição de docentes por doença ou maternidade.
EJ (AH) // JPS
Lusa/Fim
Informação retirada daqui
Notícia - Vaivém lançado só após quatro tentativas

O vaivém Discovery partiu ontem rumo à Estação Espacial Internacional, com sete astronautas a bordo e após três adiamentos do lançamento. O vaivém descolou poucos segundos antes da meia-noite em Cabo Canaveral, Florida (EUA), 04h59 de Lisboa, dando início a uma missão de 13 dias no espaço. O vaivém demorou oito minutos e meio a entrar na órbita preliminar, estando prevista para hoje a acoplagem à Estação Internacional.
O lançamento esteve previsto para terça-feira, mas foi adiado devido ao mau tempo. No dia seguinte, uma anomalia numa válvula do tanque de hidrogénio não permitiu o início da missão. A terceira tentativa estava agendada para sexta--feira, mas a NASA adiou para poder continuar a analisar o funcionamento da válvula.
Notícia - NASA testa nave de salvação

A NASA acaba de fazer o primeiro teste com um novo módulo para que os astronautas escapem no caso de algum acidente que ocorra antes, durante ou depois o lançamento. A pequena nave poderá ser uma parte do módulo tripulado Órion, que ficará na parte superior dos novos foguetes Áries, que a NASA está a desenvolver para o reinício dos voos tripulados à Lua. O projecto é flexível o suficiente para que possa ser utilizado em outros foguetes.
A missão Apolo possuía um sistema semelhante, chamado Torre de Abortamento de Lançamento, que era capaz de arremessar os astronautas para longe da extremidade do foguete Saturno V em caso de problemas.
A nova nave foi baptizada MLAS – sistema Max de abortamento de lançamento. Max é uma referência a Maxime Faget, projectista da cápsula Mercury e detentor da patente do sistema de escape. A pequena nave pesa 20 865 kg e tem 10,2 metros de altura.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Notícia - Tartarugas Marinhas
Longevas enquanto indivíduos e enquanto grupo biológico, as tartarugas marinhas mantiveram a sua morfologia praticamente sem mudanças significativas durante cerca de 150 milhões de anos, sendo animais verdadeiramente fascinantes.
As tartarugas marinhas são répteis que surgiram há 150 milhões de anos, resistindo às drásticas mudanças da Terra que levaram a extinções em massa de inúmeras espécies, entre as quais os dinossauros. Mantiveram praticamente a sua morfologia sem mudanças significativas até o tempo actual.
As tartarugas marinhas distinguem-se dos cágados ou tartarugas de água doce por uma série de características anatómicas, tais como a impossibilidade de recolher a cabeça dentro da carapaça, formas hidrodinâmicas e transformação das quatro extremidades em barbatanas aptas para a natação.
Apesar de cada espécie de tartaruga marinha ser distinta na sua aparência e comportamento, todas as tartarugas marinhas possuem características em comum.
A “concha” é constituída pela carapaça (parte superior) e pelo plastrão (parte inferior), unidas através de cartilagem de modo a proteger os órgãos internos. Na maior parte das espécies, existem escamas que cobrem a carapaça, sendo o seu número e disposição específicas de cada espécie.
As barbatanas dianteiras, principais órgãos para a propulsão, são bastante mais largas que as posteriores e são utilizadas simultaneamente, não de forma alternada. As barbatanas posteriores servem-lhes de remos.
Como todas as tartarugas, estas não possuem orelhas e os seus tímpanos estão cobertos por pele. Elas ouvem melhor em baixas frequências e o seu olfacto é excelente.
O seu comprimento pode variar de 53 cm até 1,9 m, não havendo diferenças de tamanho entre machos e fêmeas.
As tartarugas marinhas encontram-se nas águas temperadas e tropicais de todo o mundo. As fêmeas só abandonam o meio aquático para pôr os ovos no litoral, enquanto que os machos, a partir do momento em que chegam ao mar, não voltam a abandoná-lo em toda a vida.
Os adultos da maioria das espécies podem ser encontrados em águas superficiais e costeiras, baías, lagoas e estuários, sendo que alguns aventuram-se até ao mar aberto.
As tartarugas marinhas passam a maior parte do tempo submersas, emergindo periodicamente para respirar. Uma única exalação explosiva e uma rápida inalação, é tudo o que precisam para repor o seu suplemento de oxigénio. Durante a actividade normal, as tartarugas mergulham durante 4 ou 5 minutos e emergem para respirar durante 1 a 3 segundos. As tartarugas podem descansar ou dormir debaixo de água durante algumas horas, mas a sua capacidade de conter a respiração em intensa actividade ou em estado de stress é consideravelmente mais reduzida. Muitas tartarugas marinhas adultas dormem junto a rochas.
As tartarugas marinhas não têm dentes, sendo que as suas mandíbulas foram modificadas em bicos para esmagar, triturar, rasgar ou morder, dependendo da sua dieta.
A maioria das tartarugas é carnívora, e os animais que constituem o seu alimento são crustáceos, anfíbios e peixes. Estas podem usar diferentes áreas de alimentação em cada estado de crescimento.
A maioria das tartarugas marinhas normalmente migram longas distâncias entre a sua área de alimentação e as praias de desova. Ninguém tem a certeza de como elas encontram o seu caminho. Muitas teorias têm sido desenvolvidas, tais como que as tartarugas se orientam através das estrelas, sol ou luz polarizada, determinam a latitude através sensação de velocidade de rotação da Terra ou o seu grau de inclinação, ou que seguem o gradiente de um sabor ou cheiro particular emanado de rios ou zonas costeiras.
A taxa de crescimento das tartarugas marinhas é muito variável. Geralmente elas demoram a atingir a maturidade e acredita-se que têm um período fértil de desova relativamente longo, talvez tão longo como 75 a 100 anos.
As tartarugas atingem a maturidade sexual a idades que variam desde os 7 anos em tartarugas em cativeiro e perto de 50 em tartarugas selvagens, dependendo da espécie e da qualidade do habitat no qual se alimentam.
As tartarugas desovam 50 a 200 ovos do tamanho de bolas de ping-pong, sendo o período de incubação para a maioria das espécies de 45 a 70 dias.
Os primeiros momentos fora dos ovos são possivelmente os mais perigosos na vida de uma tartaruga marinha. Os predadores são abundantes e muitas crias não conseguem chegar à zona da rebentação marinha. Formigas, caranguejos, raposas, coiotes e abutres, são apenas alguns dos animais que se alimentam dos ovos e das crias. As bactérias nos ninhos também ajudam à mortalidade, destruindo muitos ovos antes destes eclodirem. As crias que sobrevivem aos predadores da praia, têm de enfrentar os predadores que estão à sua espera no mar. O escuro providencia alguma protecção, mas não muita, e as crias que emergem durante a luz do dia raramente chegam muito longe, porque aves predadoras como andorinhas-do-mar, gaivotas e alcatrazes estão à sua espera.
Felizmente o grande tamanho e a dura carapaça das tartarugas marinhas adultas fazem delas presas menos fáceis para a maior parte dos animais.
Cientistas reconhecem 7 espécies vivas de tartarugas marinhas, agrupadas em 6 géneros. A tartaruga boba ou tartaruga careta (Caretta caretta), distingue-se por possuir uma cabeça bastante grande em relação ao corpo. A tartaruga verde (Chelonia mydas), é assim designada devido à cor da sua gordura localizada abaixo da carapaça. A carapaça da tartaruga de couro (Dermochelys coriacea) é quilhada e sem escamas, tendo a aparência de couro, enquanto que a tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea) tem uma aparência esverdeada. Existem ainda a tartaruga de Kemp (Lepidochelys kempi), a tartaruga bico-de-falcão (Eretmochelys imbricata) e a tartaruga australiana (Natator depressus).
Madalena Salgado
domingo, 30 de agosto de 2015
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