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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Notícia - Investigação aposta em novo medicamento contra a Hepatite B
No âmbito da tese de doutoramento levada a cabo no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Sílvia Vilarinho terá demonstrado que "a hepatite B pode ser prevenida pela administração endovenosa de um determinado anticorpo". Depois de uma primeira fase da pesquisa apoiada em modelo animal, o projecto já avançou para ensaios em amostras humanas de indivíduos infectados pelo vírus da hepatite B."A hepatite B crónica, que afecta aproximadamente 400 milhões de pessoas em todo o mundo, pode vir a conhecer um novo tipo de tratamento, graças a uma investigação portuguesa", anuncia hoje o ICBAS. Segundo o comunicado enviado, Sílvia Vilarinho terá identificado, pela primeira vez, um mecanismo pelo qual determinadas células conseguem provocar a morte das que células que estão infectadas pelo vírus. Perceber como morrem é o primeiro passo para o evitar.
A investigadora terá tratado modelos animais (ratinhos) infectados, com a administração endovenosa de um anticorpo que previne a lesão hepática e, consequentemente, o mau funcionamento do fígado. As células do sistema imunitário residentes no fígado são capazes de reconhecer as células infectadas. Os resultados obtidos mostraram que os animais portadores do vírus que receberam o tratamento não desenvolveram hepatite aguda. “Esta tese identifica um importante mecanismo envolvido na activação do sistema imunitário inato do fígado, aquando do combate inicial da infecção pelo vírus da hepatite B”, explica Sílvia Vilarinho, no documento divulgado.
O trabalho já levou ao registo da patente deste anticorpo, para o potencial tratamento da hepatite B humana. As análises que estiveram na origem da tese de doutoramento foram efectuadas na University of California San Francisco (UCSF. A vacina para a Hepatite B existe há mais de 20 anos mas, anualmente, registam-se ainda mais de um milhão de mortes na sequência de complicações causadas por esta infecção crónica. Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Sílvia Vilarinho completou a tese de doutoramento no ICBAS e encontra-se, actualmente, a fazer um pós-doutoramento na UCSF.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Conteúdo - Dislexia
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".
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