sábado, 15 de outubro de 2016

Notícia - Estilo de vida saudável pode bastar para reduzir em 40 por cento o risco de cancro

Um terço dos doze cancros mais comuns nos países ricos e um quarto dos casos nos países pobres ou em vias de desenvolvimento podia ser evitado com uma dieta equilibrada, boa nutrição e exercício físico.

Esta é uma das conclusões do relatório divulgado hoje pelo Fundo Mundial para a Investigação do Cancro (WCRF) que confirma e analisa detalhadamente o peso de um estilo de vida saudável na redução do risco de cancro. No caso do cancro da mama e do intestino, por exemplo, o risco cai 40 por cento. Os peritos terão deixado foras destas estatísticas a negra ameaça do tabaco.

Os valores podem ir desde os 75 por cento a seis por cento (ver caixa ao lado). É a margem de impacto que as nossas escolhas e o ambiente em que vivemos podem ter no risco de cancro. Exemplos: Aumentar a quantidade de vegetais e fruta ingeridos pode traduzir-se numa queda de 67 por cento dos casos anuais de cancro da boca, faringe e laringe. No cancro do esófago estas opções associadas a um consumo reduzido de alcool pode significar menos 75 por cento dos casos nos Reino Unido. As consequências variam de país para país tendo em conta a análise dos respectivos consumos registados em vários indicadores. O relatório, intitulado Políticas e Acção para a Prevenção do Cancro, inclui uma referência específica a Portugal: o excesso de sal, que tem sido associado ao cancro de estômago. “Algumas dietas tradicionais, como as do Japão, Portugal e Brasil. são excepcionalmente salgadas”, critica o documento.

“É um relatório optimista”, nota Michael Marmot, um dos peritos do painel que reuniu 23 especialistas de vários países, no site oficial do WCRF. Segundo explica, o documento contradiz a percepção fatídica que pode ser dada ao cancro [as estimativas referem que apenas cerca de 20 por cento dos casos são hereditários] e mostra que há uma parte substancial das neoplasias que pode ser eliminada. Depende “apenas” de nós ou, segundo o relatório, das medidas que podem ser adoptadas por nove grupos de actores da sociedade. Desde o pai ou a mãe que escolhe o que comprar no supermercado para levar para casa até ao governo que poderá impor uma politicas severa de rotulagem dos produtos, entre muitas outras medidas, passando pela oferta de alimentos que existe numa escola ou no local de trabalho. Em 2007, o painel de especialistas do WCRF tinha publicado um relatório que já alertava para as causas do cancro, associadas à comida, nutrição e pratica de exercício físico, e avançava com uma série de recomendações. Desta vez, foram mais longe. “Primeiro olhámos para as causas da doença. Agora quisemos olhar para as causas das causas. Quisemos perceber porque é que as pessoas bebem assim, comem assim, ou são sedentários”, refere Michael Marmot. A resposta, acrescenta, está em factores sociais, ambientais e culturais e, por isso, as soluções também devem ser procurados no mesmo sítio. “Não nos podemos dar ao luxo de não fazer nada. os custos da inacção são enormes”, sublinha o perito. Os números são conhecidos mas Marmot repete: Actualmente registam-se 11 milhões de novos casos de cancro por ano e sete milhões de mortes. Em 2020, e muito devido à epidemia da obesidade, estes valores deverão aumentar +para 15 milhões de novos casos e 10 milhões de mortes. Os especialistas fizeram questão de apresentar uma lista de medidas a adoptar sem qualquer hierarquia. Fala-se mais um vez em evitar o açúcar, limitar o consumo de carnes vermelhas, beber pouco, comer cinco porções de fruta e vegetais por dia, fazer 30 minutos de exercício físico por dia.

“Já sabíamos que os hábitos de vida, incluindo o tabaco, eram responsáveis por 60 por cento das neoplasias, mas é importante um estudo fundamentado que confirme isso definitivamente”, comenta Vítor Veloso, especialista no Instituto Português de Oncologia e presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Segundo espera, os dados funcionam para sensibilizar a população mas, mais importante, “devem servir para ajudar os responsáveis pela saúde a tomar decisões políticas e definir estratégias de prevenção do cancro”.
Público

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Powerpoint - Alojamento - Sistemas de Avaliação de Qualidade


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Manual - Tecnologia dos Materiais - Guia do Formando


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EFA - STC - NG7 - DR1 - Ficha de Trabalho nº14 - Elementos Fundamentais - Sociedade, Tecnologia e Ciência


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Powerpoint - A Pintura Barroca


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Powerpoint sobre Gestão Ambiental


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Manual - Primeiros Socorros no Trânsito

Manual - Boa Práticas - Cenoura


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Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Organização da Segurança em Estabelecimentos do tipo Hospitalar


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2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Verificação


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Manual - Microsoft Outlook 2003


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Resumo - Testes de Hipóteses - Testes de hipóteses sobre duas médias


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Powerpoint - Atmosfera


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Powerpoint - Terapêutica Hipocoagulante


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Conteúdo - A diversidade e o diálogo de culturas: discussão do relativismo moral


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Conteúdo - Valores e cultura: a diversidade e o diálogo de culturas


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Olimpíadas Portuguesas de Geologia 2017


A Sociedade Geológica de Portugal, com o apoio do Ministério de Educação, da generalidade das Universidades Portuguesas, da Agência e Rede Ciência Viva, do Geoparque Açores e da International Geoscience Educational Organization, tem o prazer de anunciar que, no ano letivo de 2016/17, terá lugar a terceira edição das “Olimpíadas Portuguesas de Geologia” (OPG 2017), na sequência do enorme êxito das duas edições anteriores, quer quanto ao número de participantes, quer quanto aos resultados obtidos pelos nossos “estudantes olímpicos” nas International Earth Science Olympiads (IESO) – uma medalha de ouro e outra de bronze no Brasil, em 2015, e duas medalhas de prata e uma de bronze no Japão, em 2016.

As “Olimpíadas Portuguesas de Geologia” são dirigidas aos alunos do 11º ano de escolaridade. Os traços principais desta iniciativa encontram-se resumidos na apresentação power point e no flyer eletrónico em anexo. As datas de realização das provas das três fases da competição - escolar, regional e final – serão, este ano, as seguintes: 27 de janeiro, 1 de abril e 20-21 de maio de 2017, respetivamente

Informação mais detalhada poderá ser consultada no “Regulamento das Olimpíadas Portuguesas de Geologia”, disponível em http://www.socgeol.org/olimpiadas_1, ou ser obtida por contacto com o Secretariado Nacional das Olimpíadas de Geologia – Centro Ciência Viva do Lousal (e-mail:olimpiadasgeologia@lousal.cienciaviva.pt; Tel.: 269 750 522).

Pedimos que promova esta iniciativa fazendo chegar esta mensagem ao coordenador/a e colegas do Grupo 520 - Biologia e Geologia, no sentido de garantir que até dia 31 de dezembro, a vossa Escola se poderá inscrever e indicar um professor-responsável que será o elemento de ligação à organização.

Segue em anexo a ficha de inscrição nas OPG 2016. Agradecemos o seu preenchimento eletrónico e envio on-line  ou devolução por e-mail para o endereço electrónico das OPG 2016: olimpiadasgeologia@lousal.cienciaviva.pt



Jogo - Meios de Transporte