quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Notícia - Estimativa da NASA reduz número de asteróides perigosos para a Terra

São muitos, mas não são assim tantos, e o perigo que representam poderá ser mais remoto do que se pensava, disse a NASA nesta quinta-feira, depois de dar a conhecer uma nova estimativa dos asteróides que existem nas imediações da Terra, os corpos que aniquilaram os dinossauros e de quando em vez fazem estragos ao embater contra o nosso planeta. O estudo foi agora publicado na revista The Astrophysical Journal.

A Agência Espacial Norte Americana revelou ainda que já foram encontrados 93 por cento dos objectos com mais de um quilómetro de diâmetro, e que representam o maior perigo. “O risco de um grande asteróide chocar contra a Terra antes de sermos avisados foi reduzido substancialmente”, disse em comunicado Tim Spahr, director do Centro de Planetas Menores, que pertence ao Centro Smithsonian para Astrofísica de Harvard.

A análise foi feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer, também conhecido por WISE, um telescópio espacial que consegue ler luz infra-vermelha e assim detectar os asteróides através do calor que libertam. A missão, a que se chamou NEOWISE, estimou a existência de cerca de 19.500 asteróides com um tamanho médio. Anteriormente, as estimativas davam conta da existência de 35.000 corpos com o diâmetro entre os 100 e 1000 metros.

Estes corpos podem destruir uma área metropolitana. Embora ainda não se tenham encontrado todos os corpos, calcula-se que o perigo seja mais reduzido do que se pensava. Mais a mais, porque os asteróides maiores são os mais facilmente descobertos. Dos 15.600 corpos com um diâmetro entre os 100 e os 300 metros que foram estimados, só se encontraram dois mil. Mas a percentagem de objectos conhecidos sobe com o tamanho: dos 2400 objectos previstos com 300 a 500 metros encontraram-se 1100 e dos 1500 asteróides com tamanho entre 500 e 1000 metros, já se descobriram 1200.

“O NEOWISE permitiu fazer uma observação de uma fatia mais representativa dos números de asteróides que existem perto da Terra e fazer uma melhor estimativa de toda a população”, disse Amy Mainzer, autora do novo estudo e investigadora principal do projecto, que decorreu no laboratório Jet Propulsion, na Califórnia. “É como um censo à população, onde se olha para um pequeno grupo para tirar conclusões sobre todo o país”, disse em comunicado.

O aparelho observou mais de 100.000 asteróides na cintura de asteróides que se situa entre Marte e Júpiter e olhou para mais 585 objectos perto da Terra para tirar estas conclusões. Esta estimativa considera os asteróides que orbitam a menos de 195 milhões de quilómetros do Sol, um raio que termina entre a Terra e Marte.

Em relação aos grandes objectos, estima-se que existam ao todo 981 asteróides com mais de um quilómetro de diâmetro, menos 19 do que a última estimativa. Dos 981 já foram encontrados 911 e acredita-se que são conhecidos todos os asteróides com cerca de dez quilómetros de diâmetro – a classe de tamanho a que pertence o corpo que embateu na Terra no final do Cretácico e matou os dinossauros. “Nenhum representa um perigo para a humanidade nos próximos séculos”, diz o comunicado.

Em 1998, o Congresso dos Estados Unidos definiu o objectivo para a NASA de detectar mais de 90 por cento dos asteróides com um ou mais quilómetros de diâmetro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Notícia - Nintendo lança nova consola portátil


Com os lucros a caírem para menos de metade, a Nintendo joga mais uma cartada na guerra das consolas. Na entrada da importante época natalícia, a multinacional japonesa anunciou uma nova versão da consola portátil DSiA nova Nintendo DSi será maior do que os dois modelos que já compõe a família de consolas portáteis. Uma das vantagens é que o ecrã cresce para as 4,2 polegadas (contra as 3,25 da DSi e as três polegadas da DSi Lite, o modelo mais pequeno).

Segundo a Nintendo, o ecrã maior não vai implicar uma perda de autonomia e a bateria deverá ter uma duração a rondar as três horas.

O modelo será comercializado na Europa só no primeiro trimestre de 2010, com o nome XL.

O anúncio surge na mesma altura em que a multinacional apresenta uma quebra de 52 por cento nos lucros conseguidos entre Abril e Setembro, face ao mesmo período de 2009.

As receitas de vendas caíram cerca de 34 por cento e o número de consolas vendidas desceu de cerca de 10 milhões para os 5,74 milhões.

A Nintendo justifica parte da quebra de receitas com a redução de preço da Nintendo Wii. Desde o início deste mês que a consola tem um preço de 200 euros, menos 50 do que o preço anterior.

A redução veio depois de as rivais XBox 360 e PS3 terem também cortado nos preços. Estas consolas, contudo, apelam a um mercado de jogadores mais regulares, ao passo que a Nintendo aponta para os chamados jogadores casuais.

EFA - STC - Powerpoint - Co-Incineração - Sociedade, Tecnologia e Ciência


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Conteúdo - Os descobrimentos e a Dinastia Filipina


Com o fim da guerra, Portugal deu início ao processo de exploração e expansão conhecido por Descobrimentos. As figuras mais importantes foram o infante D. Henrique, o Navegador, e o Rei D. João II. Ceuta foi conquistada em 1415. O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1434 e a exploração da costa africana prosseguiu até que Bartolomeu Dias, já em 1488, comprovou a comunicação entre os oceanos Atlântico e Índico ao dobrar o cabo da Boa Esperança. Em rápida sucessão, descobriram-se rotas e terras na América do Norte, na América do Sul, e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi a expansão no Oriente, sobretudo graças às conquistas de Afonso de Albuquerque que, durante a primeira metade do século XVI, concentrou quase todos os esforços dos portugueses, muito embora já em 1530 D. João III tivesse iniciado a colonização do Brasil.

O país teve o seu século de ouro durante este período. Porém, na batalha de Alcácer-Quibir (1578), o jovem rei D. Sebastião e parte da nobreza portuguesa pereceram. Sobe ao trono o Rei-Cardeal D. Henrique, que morre dois anos depois, abrindo a crise de sucessão de 1580: esta resolve-se com a chamada monarquia dualista, em que Portugal e Espanha mantendo coroas separadas eram regidas pelo mesmo rei, também chamada União Ibérica, com a subida ao trono português de Filipe II de Espanha, o primeiro de três reis espanhóis (Dinastia Filipina). Privado de uma política externa independente e envolvido na guerra travada por Espanha com os Países Baixos, Portugal sofreu grandes reveses no império, resultando na perda do monopólio do comércio no Índico.

Esse domínio foi terminado a 1 de dezembro de 1640 pela nobreza nacional que, após ter vencido a guarda real num repentino golpe de estado, depôs a duquesa governadora de Portugal, coroando D. João IV como Rei de Portugal.

Notícia - Turismo em Portugal - Pitões das Júnias


Localizada em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, no bonito concelho de Montalegre, Pitões das Júnias é uma das mais tradicionais e pitorescas aldeias transmontanas, que tem conseguido manter ao longo dos séculos a sua pequena população e o aspecto medieval, de construções em pedra, sendo um dos principais atractivos turísticos desta região nos meses de Verão, contando já com algumas unidades de turismo ecológico.

A origem desta aldeia origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, localizado num vale isolado, consagrado à Senhora das Unhas que acabou por se tornar Senhora das Júnias. O ano de 1147 será a data provável da fundação do mosteiro das Júnias, como atesta a data gravada no muro da igreja. Sabe-se que a incorporação na importante Ordem de Cister ocorreu no séc. XIII, sendo este o estabelecimento cisterciense mais isolado que se tem conhecimento.

Informação retirada daqui

3ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Órgãos


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Powerpoint - Gestão do Computador


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Abandono escolar precoce subiu em 2016


A taxa de abandono escolar precoce subiu ligeiramente por comparação a 2015, uma oscilação que o Ministério da Educação (ME) atribui às elevadas taxas de retenção que ainda subsistem nas escolas portuguesas.

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a percentagem de jovens entre os 18 e os 24 anos que, em 2016, não tinham concluído o ensino secundário e não estavam em qualquer acção de formação era de 14% contra os 13,7% registados em 2015, que foi o valor mais baixo já atingido por Portugal.

Há 10 anos a percentagem de abandono escolar precoce estava nos 38,5%. Apesar da descida acentuada, Portugal continua a ser dos países da Europa com uma maior taxa de abandono. De acordo com as metas estabelecidas no âmbito da estratégia para 2020, este valor deverá baixar para 10%.

A média na União Europeia (UE) estava em 2015 nos 10,9%. A Espanha, com uma taxa de abandono superior a 20%, era o país com piores resultados.

Numa nota enviada à comunicação social, o ME considera que a “ligeira subida” do abandono escolar precoce “tende a reflectir, entre outros factores, o aumento das taxas de retenção escolar registado nos últimos anos e que, como alertou esta semana a OCDE, potencia a curto e médio prazo situações de abandono”.

Os últimos dados disponibilizados pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência mostram que houve um aumento das taxas de retenção no ensino básico em 2011/2012 e 2012/2013, tendo voltado a descer a partir de então. Em 2014/2015, último ano com dados, situava-se nos 7,9%.

No ensino secundário também se registou um aumento da retenção entre 2010/2011 e 2011/2012, mas desde então tem vindo a descer e em 2014/2015 estava nos 16,6%, que foi o valor mais baixo deste indicador desde o ano 2000.

Na nota divulgada nesta quarta-feira, o ME considera também que “Portugal continua a registar níveis preocupantes de abandono escolar”.

Para ultrapassar esta realidade, o ministério sustenta que é necessário investir na qualificação dos portugueses, através, entre outras medidas, de programas já lançados, como o Qualifica, destinado à população adulta, ou o programa de Promoção do Sucesso Escolar, lançado neste ano lectivo e que levou à contratação de mais 500 professores com o objectivo de reforçar o apoio aos alunos com dificuldades.

A taxa de abandono escolar precoce é apurada pelo INE por amostragem, no âmbito do Inquérito ao Emprego, através de entrevistas telefónicas a jovens entre os 18 e os 24 anos.

Informação retirada daqui

Notícia - Há um oceano salgado sob o gelo da sexta lua de Saturno

Encelado, a sexta lua de Saturno, gelada à superfície, deve esconder um oceano salgado sob o gelo. É o que concluíram os cientistas que estudaram a análise das partículas sólidas dos géisers gigantes que saem do pólo sul deste pequeno satélite do planeta dos anéis feita por instrumentos a bordo da sonda Cassini da NASA: são sobretudo grãos de sal.

Na verdade, 99 por cento dos materiais sólidos que são lançados para o espaço nesses jactos de vapor de água e gelo, que saem de fissuras na superfície conhecidas como Listas de Tigre, são partículas ricas em cálcio e potássio, diz um comunicado do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA. “Não há outra forma plausível de produzir um fluxo constante de grãos ricos em sal a partir de gelo sólido para além da existência de água salgada sob a superfície gelada de Encelado”, diz Frank Postberg, o cientista da Universidade de Heidelberg, na Alemanha e membro da equipa da Cassini que é o principal autor deste trabalho, publicado on-line na Nature.

Os jactos de gelo e vapor de água foram descobertos em 2005, e tem-se falado na possibilidade de existir um oceano subglacial desde então — se existisse mesmo, seria um bónus para a busca de vida no nosso sistema solar e algures no Universo. Se os grandes planetas não têm condições para que haver vida, por que não olhar para as suas luas?

O trabalho da equipa de Postberg aponta para um oceano salgado a cerca de 80 quilómetros de profundidade. Mas existe um outro reservatório de água salgada mais perto da superfície, que alimenta directamente as fracturas dos géisers. Calculam os cientistas que se perdem cerca de 200 quilos de vapor de água e gelo por segundo nestas plumas, que criam o anel E de Saturno, coincidente com a órbita de Encelado em torno do planeta dos anéis.

Conteúdo - Grécia Antiga 3



Aristóteles, discípulo de Platão e preceptor de Alexandre, o Grande, rejeitou a teoria das ideias. Para ele, a hipótese de uma realidade separada e independente, constituída apenas por entidades inteligíveis, era uma duplicação do mundo absolutamente desnecessária. Na visão de Aristóteles, a essência de uma coisa não consiste numa ideia suplementar e separada, mas numa forma que lhe é imanente. Essa forma imanente é o que dá organização e estrutura à matéria, e propicia, no caso dos organismos vivos, o seu desenvolvimento conforme a sua essência. Aristóteles também divergiu de Platão sobre o valor da experiência na aquisição do conhecimento. Enquanto na filosofia platónica, há uma perene desconfiança em relação ao saber derivado dos sentidos, na filosofia aristotélica o conhecimento adquirido pela visão, audição, tacto etc. é considerado como o ponto de partida do empreendimento científico.

Aristóteles foi um pesquisador infatigável, e seus interesses abarcavam praticamente todas as áreas do conhecimento. Foi o fundador da biologia; e o criador da lógica como disciplina. Fez contribuições originais e duradouras em metafísica e teologia, ética e política, psicologia e estética. Além de ter contribuído nas mais diversas disciplinas, Aristóteles realizou a primeira grande sistematização das ciências, organizando-as conforme seus métodos e abrangência. Em cada uma das disciplinas que criou, ou ajudou a criar, Aristóteles cunhou uma terminologia que até hoje está presente no vocabulário científico e filosófico: como exemplos, podem-se mencionar as palavras substância, categoria, energia, princípio e forma.

Na transição do século IV para o século III a.C., durante o período helenístico, formam-se duas escolas filosóficas cujos ensinamentos representam uma clara mudança de ênfase em relação à Academia de Platão e à escola peripatética de Aristóteles. Sua preocupação é principalmente a redenção pessoal. Tanto para Epicuro (ca.341-270 a.C.) e seus seguidores como para Zenão de Cítio e demais estóicos o principal objetivo da filosofia deveria ser a obtenção da serenidade de espírito. As duas escolas também se assemelham na crença de que esse objetivo passa por uma espécie de harmonização entre o indivíduo e a natureza, mas divergem quanto à forma de se realizar essa harmonização. Para Epicuro, a sintonia com a natureza supõe a aceitação das necessidades e desejos naturais e dos prazeres sensoriais. Dessa forma, ele preconiza a fruição moderada dos prazeres e a comedida gratificação dos desejos. Os estoicos, por outro lado, sustentavam a crença de que o cosmos e os seres humanos partilhavam do mesmo logos divino. O ideal filosófico de vida seria, na concepção dos estóicos, a adesão à necessidade racional da natureza e o desenvolvimento de uma absoluta imperturbabilidade (ataraxia) em relação aos fatos e eventos do mundo.

A Antiguidade tardia viu, ainda, o florescimento de uma nova interpretação do platonismo, de acentuada tendência mística – o chamado Neoplatonismo. Seu principal representante, Plotino (205-270), defendeu que o princípio fundamental e divino do universo seria o Uno e que desse princípio fundamental emanavam novas realidades, de diferentes graus de perfeição. O universo material e sensível – o "mundo das sombras" da alegoria platónica – seria uma emanação distante do Uno, e, por isso, apresentaria os traços de imperfeição e inconstância que o caracterizam.

Powerpoint - Controlo e Segurança Alimentar


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Notícia - Ghostnet: Como funciona a espionagem informática

A Symantec, empresa especialista em segurança online, divulgou na internet um vídeo onde explica a forma como é feita a invasão dos computadores pelos ‘hackers’ da rede de espionagem Ghostnet, numa tentativa de alertar as pessoas para a possibilidade de roubos de documentos e palavras-passe de contas bancárias.

Em Portugal, a Ghostnet conseguiu penetrar no programa informático da justiça portuguesa, intitulado Citius, roubando dados pessoais dos serviços de Registo e Notariado (base do Cartão de Cidadão) e processos judiciais do nosso país.

O ataque revelou a vulnerabilidade da rede informática da Justiça, colocando em causa o segredo de justiça.

Este mês foram constituídos dois arguidos, na sequência de uma investigação portuguesa à empresa Trusted Technologies, que terão copiado a informação dos sites chineses da Ghostnet.

De acordo com a Symantec, 43 milhões de pessoas já foram enganadas ao fazerem o download de falsos programas antivírus, desde Julho de 2008.

A técnica, baptizada ‘Scareware’, baseia-se num software que é descarregado pelo utilizador do computador e que, posteriormente, permitirá aos seus criadores aceder aos dados de cartões de crédito das vítimas.

No final do vídeo da empresa, é deixado como conselho ter um antivírus actualizado e não descarregar conteúdos da internet se não se conhecer a sua origem.

A polícia está a investigar um ataque informático por parte de hackers à página de empregos do jornal britânico ‘The Guardian’, o qual poderá ter comprometido os dados de aproximadamente 500 mil utilizadores.

Ainda assim, a direcção do diário garante que conseguiram travar o ataque antes de terminarem de roubar os dados.

Em comunicado, o jornal assegura que já contactou por e-mail os utilizadores lesados, colocando-os a par da situação actual.


http://videos.sapo.pt/qSbrv2hmsb1OLCtVSkUQ

Notícia - Turismo em Portugal - Vilarinho de Negrões


Na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península – um pedacinho de terra poupado à subida das águas.

Vilarinho de Negrões é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue à distância pela sua perfeita simetria, uma espécie de Jardim do Éden português. Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito. É um monumento a contrastar com canastros esguios, onde o milho e o centeio se conservam. Prepare-se, a região do Barroso é diferente de tudo aquilo que alguma vez já viu!

Informação retirada daqui

Vídeo - Se o mundo tivesse 100 pessoas

Resumo - O Retrato da mulher durante o Estado Novo


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Vídeo - Remoção em espaços confinados - Escadas

Higiene e Segurança no Trabalho - Cruzamento e travessia de obstáculos


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Powerpoint sobre Poluição Atmosférica


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Notícia - O meridiano de Greenwich

A data de 11 de Agosto de 1675 corresponde à fundação do Observatório Astronómico de Greenwich, instituição que se tornaria fulcral na consolidação de um método rigoroso para estabelecer a longitude terrestre, coordenada pela qual é possível saber se um determinado lugar (em terra ou no mar) se encontra para Este ou para Oeste de um ponto (ou linha) considerado como referência.

Na verdade, a preocupação já era antiga, julgando-se terem sido Eratóstenes e, posteriormente, Hiparco (cerca de 150 anos antes do início da nossa era) os primeiros a proporem o uso de duas coordenadas para definir um lugar na superfície terrestre. Considerada a Terra como um globo, era relativamente fácil conhecer a latitude pela elevação da estrela polar mas, quanto à longitude, para além de imaginar um conjunto de linhas (meridianos) indo de um ao outro pólo, era indispensável tomar um desses meridianos como referência e possuir um método de, num local a Este ou a Oeste de tal referência, conhecer o deslocamento em relação a esse meridiano. No entanto, demorou algum tempo até se obter concordância acerca de tal "referência", tendo sido ultrapassado um período em que cada país produzia as suas cartas de navegação com base no seu "meridiano zero", razão por que ele foi admitido na ilha do Ferro (a mais ocidental do arquipélago das Canárias), nas ilhas de Cabo Verde, em Londres, Lisboa, Paris e na Madeira, tendo até a ilha do Pico sido sugerida para tal função.

Mais importante do que obter consenso quanto à localização da linha de "origem" da contagem da longitude, era conseguir um método rigoroso de a conhecer, o que gerou alguns esforços, nomeadamente o estabelecimento de prémios. Em 1598, Filipe III de Espanha propõe uma generosa quantia a que Galileu se candidata, oferecendo-se para "trabalhar em Lisboa", e, mais de 100 anos depois, é o governo inglês a tomar iniciativa idêntica, de que viria a surgir o primeiro "cronómetro de marinha", instrumento capaz de manter a hora (com rigor) à custa da sua capacidade de resistir aos balanços dos navios, a grandes diferenças de temperatura e a altos graus de humidade.

Acreditava-se então que bastaria, em alto mar, conhecer a hora de referência e – pela determinação do meio-dia solar (o momento em que o Sol atingia a sua altura máxima) – estabelecer a diferença de "horas" entre o local de referência e o local de "observação". A correspondência entre uma hora e 15 graus daria a diferença de longitude entre os dois lugares e, consequentemente, o valor correspondente ao local onde a avaliação era efectuada.

Na Conferência Internacional do Meridiano, realizada em Washington, em 1884, vinte e seis países concordaram em usar o meridiano que passa por Greenwich como referência, embora alguns, como França e Portugal, continuassem – por mais algum tempo – a usar os seus próprios meridianos, Paris e Lisboa, respectivamente. Só em 1911 se estabeleceu, em Portugal, a subordinação da hora legal ao meridiano de Greenwich.

O mês de Agosto, período de férias para a maioria dos cidadãos é, muito particularmente por isso, ocasião que permite afastar dos grandes centros urbanos (onde a forte poluição luminosas "apaga" a maioria das estrelas) e, simultaneamente, passar algum tempo a contemplar o céu, de modo mais ou menos descontraído.

Para além das "estrelas cadentes" que parecem "cair" da constelação de Perseu (daí a designação de "Perseidas"), bem visível ligeiramente abaixo de Cassiopeia, mas só a partir da meia-noite, este mês de Agosto oferece ainda a visão de um interessante "bailado" de planetas, em particular Vénus, Marte e Saturno. O primeiro (e mais brilhante), por se deslocar mais rapidamente, vai ultrapassar Saturno e Marte, estando também este último a passar pelo lento Saturno que, por mais alguns meses, "permanecerá" na constelação do Leão.

Em locais de pouca iluminação, a Via Láctea é bem visível durante toda a noite, pelo menos até meados do mês, ocasião em que o luar começará a tornar-se mais intenso e, por isso, a diminuir a visibilidade da mancha esbranquiçada que atravessa todo o céu, elevando-se desde a cauda do Escorpião (praticamente a Sul) e descendo depois para Norte, "passando" sobre a Cassiopeia e o Perseu.

A Lua encontrar-se-á com Mercúrio no dia 12 (dois dias depois de Lua Nova), ocasião em que se apresenta como um fino crescente, passando depois por Vénus, Marte e Saturno, enquanto Mercúrio será "apanhado" pelo Sol, deixando de ser observável. Perto da data de Quarto Crescente, a Lua "passear-se-á" pela Balança e pelo Escorpião, sendo então interessante a sua passagem nas "proximidades" da estrela Antares. Na noite de 17 de Agosto ver-se-á a Lua (se o céu estiver limpo) como que a roçar o brilhante ponto avermelhado que – segundo os antigos – marcava o coração do Escorpião. Naturalmente, na noite seguinte a situação ter-se-á alterado, dado que a Lua se apresentará francamente deslocada para a esquerda de Antares.

No lado norte, é bem evidente que a Ursa Maior se encontra bem mais "tombada" para Noroeste do que há um mês (feita a observação a uma mesma hora), enquanto que no outro lado (a Nordeste) a Cassiopeia se apresenta bem elevada, trazendo consigo o Perseu, constelação que se verá bem acima do horizonte a partir da meia-noite.

super interessante 148

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Notícia - Kaizen


Praticamente toda a gente quer evoluir, seja na vida pessoal, social ou profissional. Mas poucos são os que o acabam por alcançar, talvez por só esses perceberem correctamente o processo de crescimento e mudança. Além disso, ao extrapolar-se esta evolução de desempenho próprio para entidades impessoais e complexas (empresas, educação, liderança, gestão do local de trabalho), tornam-se evidentes as dificuldades intrínsecas. Esta evolução de desempenho apresenta-se, graficamente, em escada (tracejado):
     A passagem entre degraus sucessivos representa um salto evolutivo; este poderá ser uma inovação tecnológica, ou um novo método de trabalho, ou uma nova responsabilidade, ou...
     É nas 
plataformas dos degraus que ocorre o demorado processo de assimilação e acumulação de novas aprendizagens, positivas ou negativas, consequentes dos saltos evolutivos.
     Muitos de nós apoiam-se neste tipo de evolução. O salto poderá ser uma prova escrita, um trabalho/artigo da Ciência J a entregar, um novo método de estudo... Ao superarmos este salto, que habitualmente envolve novos conhecimentos, relaxamos, na esperança de nos trazer, finalmente, a vantagem desejada. Na realidade, mais tarde constata-se que se sofreu uma lenta estagnação, ou até regressão. Ao tentar corrigir a situação, repetimos o erro.
 Outros, conscientes da sua condição, esforçam-se por degraus mais inclinados (traço contínuo), para obterem desempenhos mais elevados. Neste caso, vão-se já preparando para o novo desafio que virá mais tarde, Este tipo de evolução, denominado Melhoria Contínua, distingue-se por continuamente reflectir sobre a nova situação, procurando descobrir métodos que façam elevar o desempenho actual - devido a esta preparação antecipada, o próximo salto terá maior sucesso! Infelizmente, tal evolução é encarada como sendo difícil, por obrigar a alterações impertinentes.

Kaizen

     Eis que surge a filosofia Kaizen. Formado por Kai (Mudança) e Zen (Bom, para melhor), este conceito japonês fomenta a Melhoria Contínua.

(Kai)+(Zen)=(Kaizen)
     Porém, conforme Masaaki Imai, o fundador do Kaizen, esta filosofia aposta em soluções simples e "baratas", baseadas no engenho pessoal, no empenho de toda a gente envolvida e na ideia central do combate ao desperdício (acções e itens sem valor). Nota que o Kaizen foi inicialmente desenvolvido e aplicado à indústria. Só mais tarde se reconheceu a sua aplicação funcional a outros campos: empresarial, familiar, pessoal, etc. Por isso, embora o kaizen se apoie em termos técnicos industriais, deves interpretá-los de um modo mais lato.
     É precisamente na eliminação sistemática de Muda (desperdício), Muri (dificuldade) e Mura(irregularidade) que o Kaizen apresenta métodos eficazes. Assim, identificam-se sete tipos diferentes de Muda:
  1. Produção em excesso;
  2. demasiadas Existências em stock;
  3. Transportes excessivamente longos;
  4. Esperas (atrasos);
  5. Movimentação excessiva do pessoal;
  6. Processamento superior ao desejado pelo cliente;
  7. Defeitos.
É importante adquirir o "olho Kaizen", aquele que observa atentamente, descobrindo exemplos de desperdício, seja ele concreto (material sem interesse) ou abstracto (acções sem valor). Terá, então, a tarefa de se indagar, continuamente - perguntando Como, Quando, Onde, Porquê várias vezes - para descobrir a melhor maneira de os eliminar eficaz e eficientemente.
     A gestão Kaizen exige que, numa primeira abordagem, seja feita uma operação especial de limpeza, o 
5s. Esta é composta por:
  • Seiri (Triagem) - selecção dos itens a aproveitar e a eliminar;
  • Seiton (Arrumação) - ordenar e arrumar os itens funcionalmente;
  • Seisou (Limpeza) - Verificar e restaurar as condições da área de trabalho;
  • Seiketsou (Normalização) - Definir normas de manutenção para a área de trabalho;
  • notavailableShitsuke (Disciplina) - Autodisciplina da manutenção das normas.
(Nota: A área de trabalho poderá ser uma área mental, incidindo sobre o nosso método de estudo, o nosso efeito social, etc.)



     Estes cinco sensos são fundamentais para a organização estratégica dos equipamentos, materiais, documentos e ideias no local de trabalho.

Implementação nas organizações

     A gestão Kaizen exige uma forte mudança da cultura interna, desde o topo da hierarquia da organização, até ao nível mais baixo (habitualmente a produção - "chão de fábrica") A direcção terá a responsabilidade de fomentar a cultura e ambiente necessários, encorajando as chefias intermédias e operários da produção naimplementação de Kaizen nas suas responsabilidades.
     Conforme Masaaki Imai, a realidade está no local onde o produto é criado - nagemba (lê-se guemba) - não nas nossas secretárias! Por isso, o conceito central de Gembakaizen, muito popularizado nos EUA pela Toyota nos anos oitenta, é o de dar aos trabalhadores a oportunidade e o poder de resolver problemas. Para isso, a organização tem de reconhecer que todos têm competências para contribuir com sugestões valiosas. Aconselha-se, então, a criação de um bom sistema de recepçãoe análise de ideias e de motivação do pensamento activo naquela.
     Para demonstrar e fomentar o poder do Kaizen, existem grupos de melhoria de acção rápida. Estes 
grupos são formados por elementos de várias hierarquias da organização, que implementam a filosofia Kaizen num curto espaço de tempo, em cinco dias úteis - são os eventos Gembakaizen Blitz. ("Blitz" identifica acções de implementação rápida e eficaz). Como o Kaizen enfatiza a acção real, a equipa tem de estar predisposta a "sujar as mãos" no chão de fábrica, desenvolvendo, testando e refinando soluções simples, apenas com os materiais existentes no local. Os resultados imediatos são deveras fantásticos: em apenas cinco dias, obtêm-se reduções de 30% a 80% (em média) nos vários processos em causa!
Masaaki Imai
Masaaki Imai

E lá em casa? A nível social...

     No teu quarto/escritório/estudo/etc., podes aliar a gestão Kaizen à Lei de Pareto, segundo a qual muitas actividades se regem pelo sistema 80/20. Um bom exemplo desta lei será a tua secretária, onde, em 80% de todas as tarefas executadas, só utilizarás 20% dos recursos (computador, papel, livros, material de escrita...) que possuis. Assim, inclina-te sobre a eliminação de Muda nas diveras áreas, através do método5s, tendo como referência a Lei de Pareto: organiza o local, de modo a que os utensílios usados com maior frequência tenham um acesso mais fácil e rápido, do que os restantes. Além disso, podes reflectir, continuamente (sem exageros), sobre novas e simples ideias aliadas ao teu posto/método de estudo/de trabalho...
     Também podemos aplicar a filosofia Kaizen à nossa vida social! Através de uma análise profunda e cuidada sobre a nossa personalidade (defeitos, qualidades, tipos de relacionamento, etc.), é-nos possívelevoluir, apoiando-nos no Kaizen. Esta área é uma muito importante, porque o nosso desempenho é directamente influenciado pelo próprio comportamento social. Se este comportamento não for positivo, terá de ser eliminado - este é o oitavo tipo de Muda!
Rudolf Appelt – Mar/Abr 2000