quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Biografia - Eça de Queirós (José Maria)


n.      [ 25 de novembro de 1845 ].
f.       17 de agosto de 1900

Diplomata e escritor muito apreciado.

Nasceu na Póvoa de Varzim em 1846 [de facto em 25 de novembro de 1845], faleceu em Paris a 17 de agosto de 1900. Era filho do Dr. José Maria Teixeira de Queirós, juiz do Supremo Tribunal de Justiça, e de sua mulher, D. Carolina de Eça.

Depois de ter estudado nalguns colégios do Porto matriculou-se na faculdade de direito na Universidade de Coimbra, completando a sua formatura em 1866. Foi depois para Leiria redigir um jornal político, mas não tardou que viesse para Lisboa, onde residia seu pai, e em 1867 estabeleceu-se como advogado, profissão que exerceu algum tempo mas que abandonou pouco depois, por não lhe parecer que pudesse alcançar um futuro lisonjeiro. Era amigo íntimo de Antero de Quental, com quem viveu fraternalmente, e com ele e outros formou uma ligação selecta e verdadeira agremiação literária para controvérsias humorísticas e instrutivas. Nessas assembleias entraram Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Salomão Saraga e Lobo de Moura. Estabeleceram-se então em 1871 as notáveis conferências democráticas no Casino Lisbonense (V. Conferência), e Eça de Queirós, na que lhe competiu, discursou acerca do Realismo na Arte, em que obteve ruidoso triunfo. Decidindo-se a seguir a carreira diplomática, foi a um concurso em 21 de julho de 1870, ficando o primeiro classificado, e em 1872 teve a nomeação de cônsul geral de Havana, para onde partiu. Permaneceu poucos anos em Cuba, no meio das terríveis repressões do governo espanhol. Em 1874 foi transferido para Newcastle; em 1876 para Bristol, e finalmente para Paris em 1888, onde veio a falecer.

Eça de Queirós era casado com a Sr.ª D. Emília de Castro Pamplona, irmã do conde de Resende.

Colaborou na Gazeta de Portugal, Revolução de Setembro, Renascença, Diário Ilustrado, Diário de Notícias, Ocidente, Correspondência de Portugal, e em outras publicações. Para o Diário de Notícias escreveu especialmente o conto Singularidades duma Rapariga Loura, que saiu no livre brinde de 1873, e a descrição das festas da abertura do canal do Suez, a que ele assistiu em 1870, e que saíram com o título de Port-Said a Suez, no referido jornal, folhetim de 18 a 21 de janeiro do mesmo ano de 1870. Na Gazeta de Portugal, de 13 de outubro de 1867, publicou um folhetim com o título Lisboa, seguindo-se as Memórias de uma Freira e O Milhafre; em 20 de outubro, também de 1867, o conto fantástico O Sr. Diabo. Fundou a Revista Portugal com a colaboração dos principais e mais célebres homens de letras do seu tempo. Saíram desta revista vinte e quatro números, que formam quatro tomos de seis números cada um. Para este jornal é que escreveu as Cartas de Fradique Mendes. Na Revista Moderna publicou o romance A Ilustre Casa de Ramires.

Bibliografia:

A Morte de Jesus, na Revolução de Setembro, de 13, 14, 27 e 28 de abril, e 11 de maio de 1870; O Mistério da Estrada de Sintra, cartas ao Director do Diário de Notícias, de colaboração com Ramalho Ortigão, publicadas em 1871, e depois na colecção da Parceria Pereira, de que se tem feito várias edições; As Farpas, crónica mensal da política, das letras e dos costumes, fundada por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão em julho de 1871; O Mandarim; O Crime do Padre Amaro, que saíra primeiro no Ocidente; O Primo Basílio, A Relíquia, que escreveu depois da sua viagem à Palestina; Os Maias, Episódios da Vida Romântica, em dois tomos; Eusébio Macário; Cidades e Serras; As Minas de Salomão, de Ridder Haggard, tradução, etc.

As obras de Eça de Queirós, na maior parte, têm tido diversas edições tanto em Lisboa como no Porto. Colaborou no livro In Memoriam, em homenagem a Antero de Quental. São de Eça de Queirós os interessantes prólogos dos Almanaques Enciclopédicos de 1896 e 1897 por ele dirigidos e publicados pelo falecido editor António Maria Pereira. Eça de Queirós, quando faleceu, estava trabalhando em romances inspirados nas lendas de S. Cristóvão e de S. Frei Gil, o celebrado bruxo português. Devido à iniciativa de amigos dedicados do falecido escritor, elevou-se uma estátua em mármore para perpetuar a sua memória, a qual está situada no Largo de Quintela. É uma verdadeira obra artística do escultor Teixeira Lopes. Figura Eça de Queirós curvado sobre a Verdade, lendo-se no pedaço de mármore tosco, que serve de pedestal à estátua da Verdade, estas palavras, que foram ali esculpidas. "Sobre a nudez forte da Verdade, o manto diáfano da fantasia". A inauguração realizou-se no dia 9 de novembro de1903, discursando os srs. conde de Arnoso e de Ávila, Ramalho Ortigão, Dr. Luís de Magalhães, Aníbal Soares e António Cândido; o actor Ferreira da Silva recitou uma poesia do sr. Alberto de Oliveira, falando por último o sr. Conde de Resende, cunhado de Eça de Queirós, agradecendo muito comovido em nome da família do falecido escritor aquela homenagem prestada à sua memória.

Informação retirada daqui

Powerpoint - Mulher Muçulmana


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Manual - Produção Integrada - Uma Alternativa de Agricultura Sustentável


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Vídeo - Afogamento: actuar para salvar INEM

Higiene e Segurança no Trabalho - Trabalhos em Coberturas de Edifícios


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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

EFA - STC - Documento de Apoio - Co-incineração em Souselas e Outão - Sociedade, Tecnologia e Ciência


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Conteúdo - Etimologia


O nome Portugal apareceu entre os anos 930 a 950 da Era Cristã, sendo no final do século X que começou a ser usado com mais frequência. O Rei Fernando I de Leão e Castela, chamado o Magno, denominou oficialmente o território de Portugal, quando em 1067 o deu ao seu filho D. Garcia, que se intitulou rei do mesmo nome. No século V, durante o reinado dos Suevos, Idácio de Chaves já escrevia sobre um local chamado Portucale, para onde fugiu Requiário:

Rechiarius ad locum qui Portucale appellatur, profugus regi Theudorico captivus adducitur: quo in custodiam redacto, caeteris qui de priore certamine superfuerant, tradentibus se Suevis, aliquantis nihilominus interfectis, regnum destructum et finitum est Suevorum (Requiário fugitivo ao lugar ao qual chamam Portucale, foi levado como prisioneiro ao rei Teodorico. Foi posto sob custódia, enquanto o resto dos suevos sobreviventes à anterior batalha renderam-se — apesar de alguns terem morrido —; desta maneira o reino dos Suevos foi extinto.)

Cale, a atual Vila Nova de Gaia, já era conhecida por Portucale no tempo dos godos. Num diploma de 841, surge por incidente, a primeira menção da província portugalense. Afonso II das Astúrias, ampliando a jurisdição espiritual do Bispo de Lugo, diz:

Totius galleciae, seu Portugalensi Provintiae summun suscipiat Praesulatum. (Que ele tome o governo supremo de toda a província da Galiza e de Portugal.)

Há quem afirme que Portugal teria derivado de Portogatelo, nome dado por um chefe oriundo da Grécia chamado Catelo, ao desembarcar e se estabelecer junto do atual Porto. A primeira vez que o nome de Portugal aparece como elemento de raiz heráldica, é numa carta de doação da Igreja de São Bartolomeu de Campelo por D. Afonso Henriques em 1129.

3ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - O Sistema Solar


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Resumo - A utilização dos computadores


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Professores / Explicadores de Português - Lagoa

A Nota Êxito - Centro de Ensino, Lda. é uma empresa de referência no setor do apoio escolar, desde 2007. 

Ministramos aulas de apoio escolar ao domicílio e online. 

Para integrar a nossa bolsa de Professores, selecionamos Docentes / Explicadores de Português para Lagoa. 

O regime laboral é definido em part-time, como prestação de serviços. 

Os candidatos devem possuir: 
- mínimo licenciatura na(s) área(s) académica(s) requerida(s) 
- experiência pedagógica (preferencial) 
- responsabilidade profissional e ética 
- simpatia 
- disponibilidade de horário para acompanhar os Alunos até ao final do período a definir 
- capacidade de trabalho em equipa e sob supervisão 
- conhecimentos de informática na ótica do utilizador 

Os interessados deverão enviar CV atualizado, indicando na carta de apresentação a preferência pelo(s) concelho(s) em que pretendem lecionar. 

No assunto do email deve APENAS constar PORT/FAR 

As candidaturas deverão ser remetidas para o email de recrutamento da empresa. 

Ficha de Trabalho - Exercícios 7ºAno - Parte 1


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Powerpoint - Microbiologia dos Alimentos


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Escolaridade até aos 18 anos resultou numa subida de 3,4% de estudantes


No ano lectivo de 2014/2015 chegou ao final do ensino secundário a primeira vaga de alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória até aos 18 anos. Nesse ano, que é também o último com dados divulgados, estavam inscritos no secundário apenas mais 12.353 alunos do que em 2011/2012, o último em que naquele nível de ensino não havia alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória.

Nas estimativas do Ministério da Educação sobre o impacto desta medida já se previa que o acréscimo de alunos fosse reduzido, uma vez que o abandono escolar no final do ensino básico era já “muito circunstancial”.

As características do universo do antes e depois da escolaridade obrigatória até aos 18 anos também são muito semelhantes, com um grande excepção: o número de alunos com Necessidades Educativas Especiais no secundário quase quadruplicou. Actualmente são 11.062. Em 2011/2012 eram 2792.

A chegada destes alunos ao ensino secundário, geralmente abandonavam os estudos antes, foi considerado um dos “grandes desafios” do alargamento da escolaridade obrigatória. O balanço está ainda por fazer, mas o Governo está a preparar um novo diploma sobre “educação inclusiva” destinado aos alunos com Necessidades Educativas Especiais. “O objectivo é trazer o aluno diferente para dentro do grupo”, indicou o secretário de Estado da Educação João Costa.

Com a obrigação de estarem mais anos na escola, o peso dos rapazes no secundário voltou a ser maioritário (50,7%)). Também aumentou a proporção dos alunos nos cursos profissionalizantes, dos quais a maioria não prosseguirá estudos no ensino superior. Dados recentes mostram que só 18% destes alunos o fizeram. Já a maioria dos alunos que frequentam o chamado ensino regular prosseguem depois estudos no superior.

Não é a única diferença entre estes dois grupos. Em 2014/2015, 71,3% dos alunos que estavam no ensino regular estavam na idade normal de frequência deste nível de ensino, não tendo por isso sido chumbados antes. No profissional aquela percentagem descia para 25,7% e quase 19% estavam com três ou mais anos de atraso.

O nível de escolaridade dominante na família dos estudantes também diverge. Entre os alunos do ensino regular, há 59,9% cujas famílias são detentoras do ensino secundário ou do ensino superior. No caso dos que frequentam cursos profissionalizantes essa percentagem reduz-se para 39,3%.

Com a escolaridade obrigatória aumentou também a percentagem de alunos beneficiários da Acção Social Escolar, que se destina a agregados com um rendimento igual ou inferior ao salário mínimo nacional.

Informação retirada daqui

Powerpoint - Segunda Guerra Mundial


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Powerpoint sobre Compostagem Doméstica


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Vídeo - Remoção em espaços confinados - Poço

Higiene e Segurança no Trabalho - Trabalhos com Andaimes Móveis


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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Conteúdo - Primeiros povos


A pré-história de Portugal é partilhada com a do resto da Península Ibérica. Os vestígios humanos modernos mais antigos conhecidos são de homens de Cro-Magnon com "traços" de Neanderthal, com 24 500 anos e que são interpretados como indicadores de extensas populações mestiças entre as duas espécies. São também os vestígios mais recentes de seres com caraterísticas de Neandertal que se conhece, provavelmente os últimos da sua espécie Há cerca de 5500 a.C., surge uma cultura mesolítica. Durante o Neolítico a região foi ocupada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os galaicos, lusitanos e cinetes, e visitada por fenícios e cartagineses. Os romanos incorporaram-na no seu Império como Lusitânia (centro e sul de Portugal), após vencida a resistência onde se destacou Viriato.

No século III, foi criada a Galécia, a norte do Douro, a partir da Tarraconense, abrangendo o norte de Portugal. A romanização marcou a cultura, em especial a língua latina, que foi a base do desenvolvimento da língua portuguesa.

Com o enfraquecimento do império romano, a partir de 409, o território é ocupado por povos germânicos como vândalos na Bética, alanos que fixaram-se na Lusitânia e suevos na Galécia. Em 415 os visigodos entram na Península a pedido dos romanos para expulsar os invasores. Vândalos e alanos deslocam-se para o norte de África. Os suevos e visigodos fundam os primeiros reinos cristãos. Em 711 o território é conquistado pelos mouros que aí estabeleceram o Al-Andalus. Os cristãos recolhem-se para norte, acantonados no Reino das Astúrias. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.

Conteúdo - Império Romano


O pensamento filosófico no Império Romano foi basicamente um prolongamento da filosofia helenística/grega. Influenciados pelo estoicismo e pelo epicurismo, seus filósofos preocupavam-se principalmente com moral e ética. Alguns de seus maiores nomes foram Sêneca, Epiteto e o imperador Marco Aurélio.

Desenhos para colorir - Inverno