quarta-feira, 22 de março de 2017

Currículos: O que vai mudar nas escolas?


O que vai mudar nas escolas no próximo ano lectivo?
A chamada “flexibilização curricular” ou “flexibilização pedagógica” só será posta em prática, em 2017/2018, num grupo de escolas, numa espécie de projecto-piloto, que incidirá também só nos anos iniciais de ciclo (5.º, 7.º e 10.º anos). O referencial de base para esta mudança é o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória, que esteve em discussão pública até 13 de Março. Foram recebidos 450 contributos. Este documento define um conjunto de 10 competências-chave que todos os estudantes deverão adquirir ao longo dos 12 anos de escola. Para cada disciplina serão estabelecidas quais as aprendizagens essenciais, numa espécie de metas curriculares simplificadas. Face à extensão dos programas actuais, “trata-se de identificar o que é essencial que todos os alunos aprendam”, especificou o secretário de Estado da Educação, João Costa.

O que é a “flexibilização curricular”?
Às escolas será dada, segundo o Ministério da Educação, a possibilidade de gerir até 25% da carga horária semanal por ano de escolaridade de modo a exploraram “formas diferentes de organizar os tempos escolares, possibilitando trabalho interdisciplinar, desenvolvimento de projectos, trabalho em equipas pedagógicas”, entre outros.

Vão ser criadas novas disciplinas?
No 2.º e 3.º ciclos será introduzida a área de cidadania e desenvolvimento sustentável, a ser integrada na área das Ciências Sociais e Humanas, que terá um reforço da carga horária. A área de Tecnologias de Informação e Comunicação voltará a constar da matriz curricular de todos os anos de escolaridade. Actualmente só existe no 7.º e 8.º anos. E no ensino secundário os alunos poderão escolher uma disciplina de outro curso. Caso exista horário e oferta disponível, um aluno de Ciências e Tecnologias pode inscrever-se numa disciplina de Línguas e Humanidades.

Os estudantes do ensino profissional poderão também substituir uma das suas disciplinas por outra do ensino regular, caso necessitem de fazer o exame dessa disciplina. “Tem sido um dos pedidos mais feitos por pais e alunos, o de não existirem percurso tão estanques”, como agora, explicou ontem João Costa.

Como será feita a gestão da “flexibilização curricular”?
A decisão de como usar os 25% do tempo de ensino que lhes será entregue pertence às escolas, mas o Ministério da Educação já apresentou exemplos de como tal poderá ser feito, sendo que as escolas poderão optar por uma das soluções propostas ou por conjugar diferentes soluções. Segundo o Ministério da Educação, não está em causa uma mudança de conteúdos ou de disciplinas, mas sim uma gestão diferente do tempo de ensino.

Isto pode passar, por exemplo, por uma fusão de disciplinas em áreas disciplinares, em que dois ou mais professores “trabalham em equipa” na preparação das aulas, que podem ser dadas à vez por cada um ou em conjunto. Por exemplo: em vez de trabalhar de forma separada as disciplinas de Físico-Química e Ciências Naturais, juntá-las com a carga horária equivalente à soma das duas.

Pode-se optar também pela alternância entre tempos de estudos tradicionais e semanas em que toda a escola trabalha em conjunto, numa perspectiva multidisciplinar, um só tema. Por exemplo, “a Europa” ou “a crise dos refugiados”. Esta é uma experiência que está a ser seguida na Finlândia.

Entre outros cenários apresentados existe também a possibilidade de pelo menos algumas disciplinas passarem a ter uma lógica trimestral (no fundo, a uma por período) ou semestral em vez de anual, o que se fará através de um reforço da sua carga horária semanal. Por exemplo, imagine-se duas turmas: a turma A tem História apenas no primeiro semestre, mas com uma carga lectiva idêntica à que teria se a disciplina fosse leccionada no ano inteiro, enquanto a turma B tem Geografia, nas mesmas condições; no semestre seguinte, a turma B tem História e a turma A tem Geografia. Segundo o ministério, tal permitirá que os professores tenham menos turmas para leccionar em simultâneo, embora mantenham o mesmo tempo lectivo; ao mesmo tempo, os alunos ficam com menos disciplinas para estudar no mesmo período do tempo.

O que não vai mudar?
Segundo o Ministério da Educação, para os alunos, o tempo de permanência na escola será idêntico. As cargas horárias na generalidade das disciplinas ficarão iguais. Também os programas e as metas em vigor não serão alterados e não serão adoptados novos manuais escolares. Estas são as razões pelas quais o ministério tem afirmado que não está em causa uma reforma curricular.

Informação retirada daqui

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Biografia - Abu Bakr Muhammed ibn Zakariya al-Razi, latin

Filósofo radical e talentoso médico persa nascido em Ravy, próximo a Teerã, na Pérsia. Escreveu sobre quase todos os aspectos da medicina e, entre numerosos trabalhos sobre medicina, o mais importante foi al-Hawi (O Livro Compreensivo, ou Liber continens, como se tornou conhecido na Europa medieval), uma enorme enciclopédia sobre medicina, originalmente em 20 volumes, dos quais 10 sobreviveram. Nele se encontrava quase tudo sobre a medicina Grega, Síria e Arábica e estavam incluídos, virtualmente, todos os tópicos sobre a importância da medicina. Suas experiências pessoais e observações como médico fizeram de al-Hawi um marco extraordinário na história da medicina. Escreveu De Variolis et Morbillis (870), em que descreveu sistematicamente as diferenças entre varíola e sarampo. Exerceu a medicina com brilhantismo em Ravy e depois em Bagdá. Escreveu um livro, hoje desaparecido, sobre os truques dos profetas, onde justificava sua descrença em milagres e pregava a nocividade das religiões. Defendia a igualdade entre os homens bem como que estes não tinham necessidade de uma disciplina religiosa durante suas vidas. Para ele homens como Hipócrates e Euclides eram muito mais importantes que qualquer líder religioso. Escreveu muitos manuais de medicina que lhe valeram grande reputação como médico e também fez importantes contribuições para alquimia e filosofia, embora a maioria destes trabalhos estejam perdidos, mas suas opiniões em outras áreas, em função do seu radicalismo, valeram-lhe muita impopularidade. Classificou os materiais usados pelos alquimistas em: corpos (metais), pedras, vitríolos, bóraxes, sais e espíritos, estes os sublimáveis tais como mercúrio, enxofre, ouro-pigmento, realgar ou sulfeto de amônio e sal amoníaco ou cloreto de amónio. Seus escritos influenciaram fortemente o mundo islâmico tanto quanto a Europa Ocidental na Idade média. Conceituava-se como um antiaristoteliano, admirador de Platão e receptivo a teoria atômica da matéria e faleceu em sua cidade natal.

Notícia retirada daqui

Biografia - Marie Curie


(1867 - 1934) Física polaca nascida em Varsóvia e naturalizada francesa, famosa pesquisadora e criadora do termo radioatividade, juntamente com o marido. Bela filha de um modesto professor secundarista, aos dezessete anos arranjou um emprego e, assim, conseguiu economizar para ir para Paris (1891), matriculando-se na Sorbone, onde dois anos mais tarde formou-se em física e em matemática (1894). Trabalhando no laboratório de pesquisas de Gabriel Lippmann, conheceu o cientista francês (1894) Pierre Curie, com quem casaria no ano seguinte, formando o mais famoso casal de cientistas da história. Com dois diplomas universitários (1897) e uma bolsa de estudos, publicou seu primeiro trabalho importante, Investigações sobre as propriedades magnéticas do aço temperado. Apresentou no Congresso de Física de Paris (1900) as suas descobertas do polônio e do rádio. Ganharam a medalha Davy da Sociedade Real de Londres (1903) e o Prêmio Nobel de Física, dividindo-o com Antoine Becquerel, por suas descobertas no campo da radioatividade.

Nasceu sua segunda filha (1904), Eva, que se tornaria sua biógrafa. Ganhou a cátedra de física (1906) da Faculdade de Ciências de Sorbonne, após a morte de Pierre em um acidente de trânsito, tornando-se a primeira mulher a ocupar tal cargo na França. Publicou Traité sur la radiografie (1910), em que sintetizou as pesquisas realizadas com seu marido, e seu aluno Langevin. Recebeu pela segunda vez (1911), um Prêmio Nobel, agora de Química, por conseguir isolar o rádio metálico puro. Foi eleita (1922) membro da Academia de Medicina de Paris, justa homenagem por suas atividades na medicina experimental.

Durante a primeira guerra mundial, com a ajuda da filha Irène, devotou-se ao desenvolvimento das técnicas da radiografia. Foi também ela quem primeiro percebeu a necessidade de acumular fontes de radioatividade intensa para o tratamento de doenças e para realizar pesquisas de física nuclear. A formação de reservas por ela incentivada foi decisiva até o aparecimento dos aceleradores de partículas (1930).

Morreu em 4 de julho (1934), perto de Sallanches, França, de leucemia provocada por anos de exposição à radioatividade sem nenhuma proteção. Em honra ao casal Curie, o elemento químico de número atômico 96 foi batizado com o nome de cúrio e a unidade de medida da radioatividade chamou-se curie. Sua primeira filha, Irène Joliot-Curie, nascida no segundo ano de casamento, que mais tarde se casaria com o físico Frédéric Joliot, e que começou colaborando na cátedra da mãe, posteriormente, junto com o marido Frederico Juliot, descobriu a radioatividade artificial. Isso valeu ao casal Joliot-Curie o Prémio Nobel de Química (1935).

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Notícia - Cafeína poderá prevenir cancro de pele causado pelo Sol

Um dos mecanismos que faz com que a cafeína previna o cancro foi comprovado em ratinhos submetidos a raios ultra-violeta que demoraram mais tempo a desenvolver cancro da pele. O estudo foi publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Há muitos estudos que sugerem que beber café pode prevenir certos tipos de cancro. Esses resultados, muitas vezes dependem de mais de seis cafés por dia.

Sabe-se que um dos outros efeitos da molécula que faz do café uma bebida estimulante, é a inibição de uma proteína chamada ATR que controla o ciclo celular. A ATR pára a divisão celular quando encontra danos no ADN de uma célula. Se esta enzima for inibida, uma célula com danos no ADN continua a dividir-se e no final acabará por morrer. Desta forma não há oportunidade da célula se tornar cancerosa.

Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos, testaram esta teoria no caso do cancro da pele originado pela exposição aos raios ultra-violeta (UV) que se apanham, por exemplo, durante a exposição ao Sol.

Em vez de utilizarem a cafeína, alteraram directamente o funcionamento da ATR, utilizando ratinhos transgénicos, para que a função da proteína nas células da pele ficasse comprometida.

Depois, submeteram uma população de ratinhos normal e outra transgénica a raios UV durante 40 semanas. O aparecimento de tumores aconteceu três semanas mais tarde nos ratinhos transgénicos do que na população normal. E depois de 19 semanas do início da experiência, havia menos 69 por cento de tumores em ratinhos com a ATR comprometida.

“Tudo isto sugere a possibilidade de que a cafeína terá um efeito inibitório no cancro de pele induzido pelo sol”, disse citado pelo Guardian Allan Conney, um dos investigadores do estudo, da Universidade Rutgers, New Jersey. Apesar do efeito protector, na experiência todos os ratinhos acabaram por desenvolver cancro da pele devido ao período de tempo prolongado que foram submetidos aos raios UV.

Os cientistas querem agora perceber se a aplicação de cafeína na pele poderá ter efeitos semelhantes.

EFA - STC - Texto - Leis e Modelos Científicos - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Naturalista britânico, inicia estudos de Medicina e de Teologia, mas em 1831, aprende bastante de Botânica, Entomologia e Geologia, é recomendado para uma expedição científica a bordo do Beagle. A volta ao mundo do Beagle dura cinco anos, durante os quais Darwin forma a sua colecção de naturalista, acumula observações práticas e modifica os postulados teóricos básicos da ciência biológica da época. Aos 27 anos, de regresso a Inglaterra, decide dedicar a sua vida à ciência. Em 1842, com a herança paterna, retira-se para uma casa no campo, onde vive consagrado ao estudo até à morte.
No estudo A Origem das Espécies formula a teoria da evolução dos seres vivos mediante uma selecção natural que favorece nos indivíduos variações úteis na luta pela existência; estas variações transmitem-se, reforçadas, aos descendentes.
Charles Darwin formula a doutrina evolucionista, segundo a qual as espécies procedem umas das outras por evolução. Em virtude da selecção natural sobrevivem os indivíduos e as espécies melhor adaptados. Estas ideias revolucionam as concepções biológicas da sua época.
A esta obra segue-se A Origem do Homem, em que aprofunda a sua teoria sobre a descendência do homem e do macaco de um antepassado comum. Por formular estas ideias vê-se violentamente combatido pelas mais diversas correntes religiosas, que vêem no homem a imagem de Deus. Consequentemente, em redor do pensamento de Darwin cristalizam as polémicas vitorianas sobre a natureza social, metafísica e fisiológica do homem.
O impacto desta obra é imediato e sensacional. O público culto já está introduzido na concepção da evolução, mas o facto de um cientista respeitado contribuir com tal quantidade de evidências para provar esta ideia revolucionária convence um grande número de cientistas importantes, de modo que, por muitos oponentes que tenha, a opinião geral torna-se favorável.
Darwin tem uma influência decisiva sobre a literatura da segunda metade do século XIX e contribui involuntariamente para o advento do naturalismo literário.

Charles Darwin nasceu a 12 de Fevereiro de 1809 no seio de uma família abastada. O seu pai era um médico famoso e altamente respeitado e Susannah, sua mãe, pertencia a uma importante família de fabricantes de cerâmica.
Darwin não foi um aluno brilhante, pois não se interessava pelas matérias que lhe ensinavam na escola. Estava destinado a viver da fortuna da família, mas o seu pai convenceu-o a optar por uma profissão. Em 1825, Charles Darwin foi estudar medicina, tendo desistido dois anos mais tarde, para ingressar no curso de direito na Universidade de Cambridge. Um dos seus professores, Prof. Henslow, convenceu-o a levar mais a sério o seu interesse pelas Ciências.
Em Janeiro de 1831, Darwin formou-se. O Prof. Henslow falou-lhe então de um navio, o H.M.S. Beagle, que iria partir para uma viagem à volta do mundo numa missão de investigação e, assim, em 27 de Dezembro de 1831, Darwin partiu numa expedição que iria durar cinco anos e que se iria tornar um marco da história da Ciência.
O governo inglês queria contribuir para a cartografia de zonas pouco conhecidas da costa sul-americana. Para esta tarefa, era necessário um naturalista, para observar e coleccionar tudo o que houvesse de interesse — Darwin, devido à sua juventude, era a escolha acertada.
A viagem do Beagle começou a 27 de Dezembro de 1831 e durou 5 anos. Durante este tempo percorreu toda a costa sul-americana, parou em todas as ilhas das Galápagos, continuando para a Austrália e depois para Sul de África.
Darwin teve oportunidade de observar diferentes fenómenos da natureza que lhe despertaram a curiosidade e que viriam a ser pilares no desenvolvimento da sua teoria. Na Argentina, desenterrou ossos de animais já extintos, mas que apresentavam algumas semelhanças com espécies actuais.
Mais tarde, no Chile, presenciou um vulcão em plena erupção; as Galápagos apresentavam uma fauna e flora peculiares, que lhe proporcionaram o estudo das iguanas, tentilhões e tartarugas.
Após a chegada do Beagle a Inglaterra, o trabalho de Darwin como naturalista tinha de ser terminado. Para isso, instalou-se em Londres, onde editou dois livros: um livro que descrevia o trabalho zoológico durante a viagem e outro que era o seu diário de bordo.
Pouco tempo depois do seu casamento com Emma Wedgwood, a família mudou-se para a aldeia de Down no Sudeste da Inglaterra. Foi aqui que desenvolveu a teoria que o tornaria famoso e que iria revolucionar o pensamento. Darwin permaneceu nesta casa o resto da vida rodeado apenas pela família e alguns amigos mais íntimos.
To das as informações recolhidas durante a viagem e os relatórios que os seus colegas prepararam (baseados nas espécies enviadas por Darwin) alertaram-no para algumas questões.
As tartarugas das Galápagos eram suficientemente parecidas para terem uma origem comum, mas pertenciam a 7 espécies diferentes, e cada espécie vivia numa só ilha. Um fenómeno semelhante acontecia com os tentilhões. Darwin concluiu que as ilhas tinham sido povoadas a partir do continente e que as características de cada ilha tinham condicionado a evolução das espécies, levando assim à sua diferenciação. Esta conclusão levou Darwin a juntar-se à corrente evolucionista, já defendida por outros como Lamarck.
Segundo Lamarck, todas as espécies tinham evoluído a partir de outras espécies ancestrais. E as novas características adquiridas pelos seres vivos deviam-se à necessidade de adaptação ao meio que os rodeava. Sendo assim, se um órgão ou função de um ser vivo fosse muito utilizado, este tornava-se mais forte, mais vigoroso e de maior tamanho. Mas se um órgão ou função não fosse utilizado, atrofiava e acabaria por desaparecer. Estas características eram, por sua vez, transmitidas às gerações seguintes. A adaptação era progressiva e caminhava para a perfeita interacção com os factores ambientais. Desta forma, Lamarck explicava o tamanho do pescoço das girafas ou dos flamingos.
Darwin veio modificar a teoria de Lamarck tornando-a mais verdadeira. Segundo esta teoria, o número de indivíduos de uma espécie não se altera muito de geração em geração, pois uma boa parte dos indivíduos de uma geração é naturalmente eliminada, devido à luta pela sobrevivência. Assim, os indivíduos que sobrevivem são os mais aptos e melhor adaptados ao meio ambiente, os outros são eliminados progressivamente. O resultado desta luta é uma selecção natural que ocorre na natureza, privilegiando os melhores dotados relativamente a determinadas condições ambientais. Como as formas mais favorecidas têm uma maior taxa de reprodução em relação às menos favorecidas, vão-se introduzindo pequenas variações na espécie que a longo prazo levam ao aparecimento de uma nova espécie. Como os mecanismos hereditários ainda não eram conhecidos, Darwin não conseguiu explicar como surgiam as variações dentro das espécies, nem como eram transmitidas às descendências.
Ao mesmo tempo que Darwin definia a sua teoria, o naturalista Wallace enviou-lhe o seu trabalho, com uma teoria muito próxima à sua, para que Darwin desse a sua opinião. Este facto apressou todo o processo e pouco tempo depois, Darwin apresentou a sua teoria e a de Wallace à Linnaean Society.
Dedicou o ano seguinte a escrever um livro, que em quatro volumes resumia a sua teoria, ao qual Darwin chamou de "On the origin of species" (A origem das espécies).
O livro esgotou no primeiro dia de vendas e levantou uma tempestade de ideias que dificilmente se acalmou. A Igreja Católica contestou ferozmente a teoria, pois esta desmentia alguns dogmas seculares. Além disso, reduzia-nos a um universo apenas material, onde todo o processo de criação se devia ao ambiente e não a Deus. Darwin sempre negou a sua intenção de destruir a imagem de Deus e manteve-se devoto até ao fim da sua vida.
Darwin publicou muitas outras obras expondo as suas teorias e a sua biografia. Foi igualmente pioneiro em muitos temas controversos no campo das ciências. As suas ideias foram realmente revolucionárias, tendo iniciada uma linha de pensamento totalmente original.
Morreu a 1 de Abril de 1882, tendo sido sepultado na Abadia de Westminster — devido à sua popularidade, o governo concedeu-lhe esta honra, ainda que contra a vontade da família.
Frases Célebres de Charles Darwin
"A man’s friendships are one of the best measures of his worth" (as amizades de um homem são uma das melhores medidas do seu valor).
"An American Monkey after getting drunk on Brandy would never touch it again, and this is much wiser than most man" (um macaco americano depois de se embebedar com brandy nunca mais volta a bebê-lo, neste sentido é muito mais sensato do que a maioria dos homens).
Há grandeza neste modo de ver a vida, com as suas potencialidades, que o sopro do criador originalmente imprimiu em algumas formas ou numa só; e assim, enquanto este planeta foi girando de acordo com a lei imutável da gravidade, a partir de um início tão simples evoluíram inúmeras formas mais belas e mais maravilhosas.
Charles Darwin - A origem das Espécies

Assim, a teoria da evolução das espécies baseia-se nestes conceitos: origem da vida; provas de evolução a partir de campos biológicos diversos (semelhanças quanto à forma, embriológicas, bioquímicas ou achados paleontológicos); factores de evolução: herança (que conserva os caracteres), variabilidade (mutação, recombinação de genes), selecção natural (o meio actua sobre as variações, com os mais fortes a imporem-se aos mais fracos) e isolamento.
O evolucionismo rapidamente se expande para além das ciências da vida a outras áreas do conhecimento, universalizando-se e adaptando-se aos seus princípios científicos. Na filosofia, é entendido como lei geral dos seres comum a toda a espécie de existência, em geral ou em particular; na antropologia e na sociologia, está por detrás da concepção de que o desenvolvimento das sociedades e das instituições seguiu uma certa orientação através de etapas vencidas por meio de leis demonstráveis (Comte); atinge também a política e a história. Abre, pois, novas perspectivas e considerações em variadíssimos ramos do saber, mantendo as suas questões tradicionais grandes e aceso debate a nível filosófico.
No mundo de hoje, o evolucionismo surge como uma doutrina extraordinariamente actual e dotada de argumentos capazes de criar rupturas com o tradicionalismo e as convenções clássicas, conduzindo o Homem a uma reabordagem constante da sua própria evolução biológica. O universo e a vida, em todas as suas manifestações, e a natureza nos seus múltiplos aspectos são cada vez mais entendidos como resultado do desenvolvimento, por oposição às ideias religiosas da criação inicial. O evolucionismo pressupõe serem mais plausíveis a mudança, o desenvolvimento e a adaptação como mecanismos de explicação do conjunto dos organismos vivos.

Bibliografia:
Porto Editora, Diciopédia 2003
www.vidaslusofonas.pt
www.ajc.pt
www.naturlink.pt


Manual - Segurança Alimentar - Lista de substâncias registadas para uso em aqüicultura em diversos países.


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Vídeo - Isto é Matemática T02E01 A Parábola da Parábola - Parte 1


Dezenas de secundárias só têm um curso


Há 61 escolas que apenas lecionam uma área no Secundário, qualquer que seja a vocação dos alunos. Pampilhosa e Oleiros remam contra a maré.

É uma realidade que escapa a quem vive nos grandes centros urbanos, mas há 61 secundárias onde os alunos não podem escolher o curso que querem, porque não há estudantes suficientes para abrir mais do que uma área de aprendizagem, no 10.º ano. O número foi enviado pelo Ministério da Educação, mas uma busca feita no portal Infoescolas indica que, em mais de uma dezena de casos, essa Secundária é a única do concelho. 

Mandarim, Filosofia e ioga no 1.º Ciclo? Sim, é possível


Filosofia, Mandarim, Programação ou Cultura Clássica podem ser disciplinas do 1.º Ciclo? Não só podem como já são em alguns agrupamentos.

O Governo pretende aumentar a flexibilidade curricular e diversificar as metodologias em sala de aula e muitas escolas já o fazem desde os primeiros anos de ensino. A maioria aproveita os tempos da oferta complementar para diversificar - há aulas de ioga, Robótica, Empreendedorismo e até Estudo do Meio ensinado em inglês, sob regime bilingue.

Apesar da diversidade, os objetivos são comuns: ensinar os alunos a pensar, a desenvolver o espírito crítico e a capacidade de reflexão, motivá-los para a aprendizagem e reforçar-lhes os níveis de confiança e autoestima. Em suma: promover o sucesso escolar.

Projetos são promovidos pelas respetivas autarquias em parceria com outras instituições
"Atualmente, as escolas podem ocupar até no máximo uma hora por semana em ofertas complementares. Estas ofertas são tanto mais enriquecedoras quanto servirem para promover melhores aprendizagens em qualquer área do currículo. Por exemplo, não faz sentido que as aprendizagens em Robótica e Programação não sejam integradas com o trabalho na Matemática ou nas Expressões", frisou ao secretário de Estado da Educação, João Costa.

Em escolas do 1.º Ciclo do Carolina Michaëlis (Porto), alunos dos 3.º e 4.º anos têm 20 aulas de uma hora por semana de Filosofia. Armindo Sousa, coordenador do 1.º Ciclo do Agrupamento, insiste nas mais-valias: "Ensinar a escutar, a saber pensar, desenvolver a oralidade e a reflexão". Os alunos do 1.º ano têm uma hora semanal de ioga, no tempo de Educação para a Cidadania. "O reforço da concentração e da autoestima" são os objetivos deste projeto que também é uma disciplina multidisciplinar, sublinha.

Os alunos dos 3.º e 4.º anos do agrupamento Oliveira Júnior (São João da Madeira) têm uma hora semanal de Mandarim. A professora Renata Oliveira não estabelece um impacto direto entre esta oferta e o sucesso educativo, mas admite que motiva os alunos e estimula o gosto por culturas diferentes, já que têm têm sessões de kung-fu e provas de gastronomia esporádicas no âmbito do projeto.

Os alunos do 4.º ano também têm Programação, mas nas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC). O agrupamento investiu em tablets e os alunos "fazem problemas, histórias animadas e constroem jogos digitais".

Já o agrupamento de Oliveira do Hospital (Viseu) aderiu ao desafio da Associação de Professores de Latim e Grego e introduziu a disciplina de Cultura e Línguas Clássicas. "Os conteúdos lecionadas no 1.º Ciclo são, essencialmente, relacionados com as narrativas da mitologia clássica e costumes dos romanos e gregos", explica a presidente da associação. O objetivo é mostrar a origem da nossa cultura, despertando-lhes o gosto pela investigação, destaca Isaltina Martins.

Todos estes projetos são promovidos pelas respetivas autarquias em parceria com outras instituições. É esse apoio que falta às restantes escolas, insistem os presidentes das duas associações de diretores. "A autonomia acaba nos recursos disponíveis, a partir daí, só resta sonhar", afirma Manuel Pereira (ANDE).

Filinto Lima (ANDAEP) também admite que a diversidade oferecida depende dos recursos das escolas. Por exemplo, no Agrupamento que dirige, Dr. Costa Matos, os alunos aprendem teatro na oferta complementar por Gaia ser um concelho com longa tradição no teatro amador. No ano passado, por iniciativa de um professor, tiveram Língua Gestual. "São lições que ficam para a vida", frisa Filinto Lima.


Desde o 1.º ano que os alunos do agrupamento José Estêvão (Aveiro) aprendem Estudo do Meio em inglês. "Somando as horas de Estudo do Meio, Expressões, Oferta Complementar e AEC, os alunos estão em contacto com a língua inglesa, aprendendo conteúdos destas áreas cerca de sete horas", explica a coordenadora do projeto Paula Cruz. Os testes de Estudo do Meio são feitos nas duas línguas. "São discentes com maior capacidade da compreensão oral" e "que já tomam a língua inglesa como parte quase normal numa outra aula que não a de Inglês", explica.

Em Cascais, todas as escolas são "empreendedoras". Os alunos não têm tempo no horário, mas os docentes têm obrigatoriamente de cumprir o programa definido, explica o diretor do projeto Piteira Lopes. No final de cada ano letivo, há um concurso interescolas e os vencedores concretizam as suas ideias de negócio, como a aplicação criada para se tirar senhas na loja do cidadão através do telemóvel.

O concelho foi dos primeiros a avançar para a municipalização e o vereador Frederico Almeida garante que o balanço é positivo: Cascais tem um numero de auxiliares acima do rácio e conseguiu reduzir para metade o custo com o leite escolar ao lançar um concurso em vez de 11.

Informação retirada daqui

Explicador(a) de FQ - Telheiras e/ou Campo Pequeno

A Tabuada de Letras recruta professor(a)de FQ (Básico e Secundário) 

Procuramos: 
Licenciatura na área pretendida 
Domínio e experiência nos programas do Ensino Secundário 
Dinamismo e responsabilidade 
Capacidade de comunicação 
Residência em Lisboa 

Local: Telheiras e Campo Pequeno 


Se pretende candidatar-se a esta oferta envie o seu CV atualizado para


, com indicação da referência TL/FQ    

Biografia - Guilhermina dos Países Baixos


Rainha reinante dos Países-Baixos sucedeu ao pai Guilherme III apenas com três anos, tendo sido coroada em 1898. Casou em 1901 com um príncipe alemão. Teve uma única filha – Juliana que lhe sucedeu. Foi uma rainha exemplar pela austeridade de vida, pelas suas preocupações sociais e por ter vivido no exílio durante a ocupação do seu país pela Alemanha nazi, tornando-se o símbolo da resistência. De Londres e pela rádio animava os holandeses que lhe dedicaram especial carinho. Finda a Guerra, os Países Baixos organizaram os Jogos Olímpicos de 1948 o que teve enorme repercussão e granjeou ainda maior simpatia pela rainha Guilhermina. Depois de reinar oficialmente cinquenta anos, de 1898 a 1948 já doente, abdicou na filha e herdeira.

Informação retirada daqui

Biografia - Amélia dos Santos Costa Cardia


Amélia dos Santos Costa Cardia, uma das primeiras médicas portuguesas e escritora, nasceu em Lisboa, filha da parteira diplomada Justa Matilde de Carvalho e Costa e irmã da parteira da família real, Alice Cardia. Estudou num colégio interna e casou nova. Teve dois filhos do primeiro casamento. Voltaria a casar em 1903 com Francisco de Azevedo Coutinho e decidiu estudar na Escola Politécnica de Lisboa. Matriculou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa no ano lectivo de 1886. Amélia iria trabalhar com dois nomes grandes da Medicina portuguesa: Câmara Pestana e Moreira Júnior. Amélia foi tão boa e empenhada aluna que mereceu louvor da direcção do Hospital. Fez tese de doutoramento com o tema "Febre Amarela". Estudou e foi médica com consultório na Praça de Camões, em Lisboa. Visitou hospitais no estrangeiro para estar a par dos mais recentes equipamentos. Muitas mulheres a procuravam, pois as consultas eram gratuitas aos sábados. Amélia Cardia foi uma mulher empenhada como médica, tendo criado uma Casa de Saúde que dirigiu durante quase uma década e como mulher, fazendo parte da Liga Nacional Contra a Tuberculose e Associação das Ciências Médicas, pugnando pelo mais fácil acesso das mulheres à Medicina. Deixou diversos escritos na sua área e romances. Pertenceu à Federação Espírita Portuguesa.

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terça-feira, 21 de março de 2017

Notícia - Jovem agredido por Justin Bieber já não é fã: "Primeiro estou eu"


O jovem espanhol que foi agredido por Justin Bieber e que ficou a sangrar do lábio deu uma entrevista onde declara que deixou de ser fã do cantor. "Foi um dia horrível", conta.

O jovem agredido por Justin Bieber antes do concerto do cantor em Barcelona, na terça-feira, declarou que já não é fã do cantor de 22 anos. Em entrevista à rádio espanhola Happy Fm, Kevin, quando questionado se continua a admirar o artista, confessou: "Sinceramente, não. Primeiro estou eu."

O jovem defendeu-se, alegando que "só queria tocar no [seu] ídolo." Kevin revelou ainda que tocou ao de leve no cantor canadiano, que seguia de carro, com o vidro aberto. Bieber acabou por afastá-lo com um repentino soco, que o deixou a sangrar no lábio. "Foi um dia horrível", confidenciou o jovem, que acabou por não assistir ao concerto.

Justin Bieber esteve em Espanha para dois concertos, em Madrid e Barcelona, enquadrados na digressão mundial de apresentação do seu último álbum, "Purpose". O músico encerra a digressão europeia em Londres mas antes disso deu um concerto no MEO Arena, em Lisboa, esta sexta-feira.

Informação retirada daqui

Conteúdo - Autismo - Histórico


Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista Nervous Child, vol. 2, p. 217–250. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à Segunda Guerra Mundial não se conheciam.

A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.

O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos anos 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger.

Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim afirmou que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, que denominou de "mãe-geladeira". Nos anos 1970 essa teoria foi rejeitada e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Hoje, sabe-se que o autismo está ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio e o Chumbo, têm sido apontada como forte candidatos, assim como problemas na gestação. Outros problemas, como uso de drogas na gravidez ou infecções nesse período, também devem ser considerados.

Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de trabalho, não se pode dizer que o autismo é um transtorno claramente definido. Há correntes teóricas que apontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida (normalmente até os 3 anos) como relevantes para definir o transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno orgânico. Apesar disso, intervenções intensivas e precoces são capazes de melhorar os sintomas.

Em 18 de dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas decretou todo 2 de abril como o Dia Mundial do Autismo. Em 2008 houve a primeira comemoração da data pela ONU.

Em novembro de 2010, a ciência, falou pela primeira vez em cura do autismo, com a publicação na revista científica Cell da descoberta de um grupo de cientistas nos EUA, com o pesquisador brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia, que conseguiu "curar" um neurônio "autista" em laboratório. O estudo, que se baseou na Síndrome de Rett (um tipo de autismo com maior comprometimento e com comprovada causa genética).

Notícia - Bióloga descobre espécie de insecto com milhões de anos em gruta algarvia

Existe há milhões de anos numa gruta algarvia mas só agora foi encontrado por uma bióloga portuguesa. O Litocampa mendesi, animal com três milímetros e sem olhos ou asas, será mais primitivo do que os insectos que hoje conhecemos. Mas as novidades do frágil mundo vivo cavernícola só agora estão a começar.

Sofia Reboleira, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, tem estado atarefada a estudar as amostras que trouxe para a superfície, fruto de doze meses de trabalho de campo em 2009, a dezenas de metros de profundidade nas grutas portuguesas.

A 22 de Dezembro, a revista "Zootaxa" publicava a descoberta do Litocampa mendesi. “Procurámos a fauna das grutas através da observação do interior das cavidades e com a ajuda de armadilhas de queda colocadas no chão”, explicou hoje ao PÚBLICO a bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Nas armadilhas foram colocados iscos odoríferos para atrair os insectos. “Este tipo de armadilhas também ajuda a medir a actividade dos animais, porque os que mais andam são os que mais caem” nas armadilhas.

Mas este é um trabalho exigente. “São animais muito raros que apenas vivem em zonas difíceis de estudar”, disse Sofia Reboleira, também espeleóloga. Investigar a espécie em laboratório está fora de questão. “É impossível manter estes insectos em cativeiro. É muito difícil. Eu nunca vi [o Litocampa mendesi] vivo”, referiu.

A investigadora, que estuda a fauna cavernícola do país, está em condições para dizer que este insecto desenvolveu, ao longo de milhões de anos, impressionantes estratégias de poupança energética para conseguir sobreviver na escuridão das grutas, como a ausência de olhos e asas e a grande resistência ao jejum. Estima-se que este será um animal “mais primitivo do que os insectos” actuais.

A fragilidade das espécies cavernícolas

Sofia Reboleira estuda os animais que não vivem em mais nenhum local que não nas grutas, até aos 220 metros de profundidade, sob a orientação de Fernando Gonçalves (do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro) e Pedro Oromí (da Faculdade de Biologia da Universidade de La Laguna, em Tenerife, Espanha). Até agora anunciou cinco novas espécies. Em Maio foi anunciada a descoberta de duas novas espécies de escaravelhos nas grutas das serras de Aire e Candeeiros e no início de Dezembro outra espécie de escaravelho em Montejunto e um pseudoescorpião nos maciços calcários do Algarve. Agora foi a vez do Litocampa mendesi, numa gruta algarvia a 30 metros de profundidade.

A maioria dos invertebrados que constituem a fauna cavernícola são artrópodes, como as aranhas e insectos. Apesar de viverem em ambientes até agora pouco estudados, estas espécies merecem atenção. "As espécies cavernícolas não conseguem sobreviver em mais nenhum local, logo têm a sua distribuição geográfica muito reduzida. Qualquer perturbação pode pôr em causa a sua sobrevivência", sublinhou Sofia Reboleira. A investigadora lembrou, nomeadamente, a poluição por pesticidas e insecticidas que se podem infiltrar nas grutas e a perturbação ou mesmo destruição daqueles locais por actividades humanas.

Além disso, estas populações nunca são de grande dimensão. "Não tendo luz, as grutas onde vivem estes animais não têm plantas e as fontes de alimento são muito escassas. Por isso, as populações não podem ser muito grandes. Na verdade, estes são exemplares raríssimos".

Sofia Reboleira acredita que 2011 poderá trazer mais surpresas. “Ainda estamos a estudar a fauna encontrada no ano da amostragem, em 2009”, salientou.

Higiene e Segurança no Trabalho - Delimitação e Acessos do Estaleiro


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Powerpoint sobre a Agenda 21 Local e a Educação Ambiental

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