quinta-feira, 15 de junho de 2017

Manual - Curso de Linguagem C em Construção v0.001


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Biografia - Arquimedes

Imagina-te a andar por uma rua quando, de repente, sai a correr de uma casa um homem nu e molhado a gritar Eureka, Eureka! Isto aconteceu em Siracusa, uma colônia grega, há mais de 2200 anos atrás, e o nome do «maluco» em questão era Arquimedes. Na realidade, a descoberta que o levou a gritar fez dele um gênio. Foi julgado nos tribunais gregos da altura como um arruaceiro, mas, após vários e longos debates, os juizes da cidade resolveram absolvê-lo, pois havia descoberto algo realmente importante.

Este Arquimedes tinha nascido em Siracusa, Sicília em 287 a.C., e foi educado em Alexandria, no Egito. Dedicou-se à matemática desde sempre, mais especialmente aos estudos da geometria. Desde muito jovem começou a distinguir-se pelos seus trabalhos científicos.

Quando regressou a Siracusa dedicou-se ao estudo da Geometria e da Mecânica, conseguindo descobrir princípios e fazer aplicações que ainda hoje o tornam conhecido entre muitos.

O seu teorema mais famoso, é chamado Princípio de Arquimedes: “Um corpo mergulhado num líquido sofre uma impulsão vertical de baixo para cima igual ao peso do líquido deslocado". Este princípio é hoje utilizado nas ciências naturais, Farmácia e no nosso quotidiano, especialmente quando tomamos banhos de imersão. Pode-se enunciar este Princípio de maneira diferente, em duas partes:

1-Todo o corpo submerso em qualquer líquido, desloca desse líquido uma quantidade determinada, cujo volume é exatamente igual ao volume do corpo submerso.

2- O corpo submerso no líquido "perde" de seu peso uma quantidade igual ao peso do volume de líquido submerso do corpo.

Embora Arquimedes seja mais famoso pelo "Princípio de Arquimedes" na Hidrostática, talvez sejam mais notáveis as suas investigações sobre a quadratura do círculo, que vem a ser a descoberta da relação entre a circunferência e o seu diâmetro.

Arquimedes também inventou a balança, que tem seu nome, e foi o primeiro a determinar as leis do equilíbrio neste aparato.

Uma das histórias mais conhecidas a respeito de Arquimedes é a da "Coroa de ouro de Hieron":

Quando Hieron reinava em Siracusa, propôs oferecer, em um certo templo, uma coroa de ouro aos deuses imortais. Combinou a confecção da obra com um artesão mediante uma boa soma de dinheiro e a entrega da quantidade de ouro em peso. O artesão entregou a coroa na data combinada com o Rei, que a achou executada com perfeição, parecendo que contivesse todo o ouro que lhe havia sido entregue. Sabendo, porém, que o artesão retirara parte do ouro, substituindo-o por um peso equivalente em prata, o rei, indignado diante desse engodo e não tendo em mãos os meios para provar ao artesão sua fraude, encarregou a Arquimedes que se ocupasse da questão e que com sua inteligência encontrasse esses meios. Um dia em que Arquimedes, preocupado com este assunto, entrou por acaso em uma casa de banhos, percebeu que à medida que entrava na banheira, a água transbordava. Esta observação lhe fez descobrir a razão que procurava e, sem mais esperar, pela alegria que este fato lhe produzia, saiu do banho ainda nu, correndo para sua casa e gritando: Eureka! Eeureka!; isto é, "encontrei! encontrei!".

Baseado nesta descoberta, tomou, então, duas massas de igual peso que o da coroa: uma de ouro e outra de prata. Mergulhou depois a massa de prata em um vaso, o que fez sair uma quantidade de água igual ao volume dessa massa; tirou, então, a massa e voltou a encher o vaso com uma quantidade de água igual à que se derramara e que se preocupara em medir, de maneira que pode conhecer a quantidade de água que correspondia à massa de prata que introduzira no vaso. Depois desta experiência, mergulhou igualmente a massa de ouro no vaso cheio de água e, depois de havê-lo retirado, mediu novamente a água transbordada, encontrando que a massa de ouro não deslocara tanta água como a de prata e que a diferença para menos era igual à diferença entre os volumes da massa de ouro e da massa de prata em igual peso. Finalmente, voltou a encher o vaso, mergulhando desta vez a coroa, que deslocou mais água do que deslocara a massa de ouro de igual peso, porém menos que a massa de prata. Calculando, então, de acordo com estas experiências, em quanto a quantidade de água que a coroa desalojara era maior que aquela que deslocara a massa de ouro, soube quanta era a prata que fora misturada ao ouro, mostrando, assim, claramente, a fraude do artesão.

Dos seus trabalhos matemáticos destaca-se a medida do círculo, no qual considerou a medida de pi = 3 e 1/7 que obteve através da circunscrição e inscrição de um círculo com polígonos regulares de 96 lados.

Provou vários resultados geométricos entre os quais que o volume da esfera é dois terços do volume do cilindro circunscrito (Ve = 2/3 Vc).

Considerou esta como a sua mais importante realização pelo que mandou gravar no seu túmulo a representação de um cilindro circunscrevendo uma esfera.

Desenvolveu a mecânica, tendo inventado máquinas para a defesa de Siracusa como por exemplo os sistemas de roldanas, a catapulta (com base na alavanca) e o espelho de queimar (espelhos parabólicos de bronze que concentravam os raios solares).

O seu teorema mais famoso, é chamado Princípio de Arquimedes: “Um corpo mergulhado num líquido sofre uma impulsão vertical de baixo para cima igual ao peso do líquido deslocado.”

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Vídeo - Isto é Matemática T03E11 O Guarda Redes e a Geometria da Melhor Defesa

Curiosidade - Maiorca - Ilhas europeias para férias de verão inesquecíveis


É a maior ilha do arquipélago das Baleares, localizada a este de Espanha. Esta oferece a possibilidade de desfrutar tanto a sua linha costeira como o seu interior. Um clima de sonho, uma belíssima praia e uma cidade antiga, repleta de tradições.

Informação retirada daqui

Biografia - Alfred Rosenberg

Alfred Rosenberg (1893-1946) foi um político e escritor alemão.

Responsabilizado pela morte de milhões de judeus durante a segunda guerra mundial, Alfred Rosenberg -- o mais importante ideólogo do nazismo -- foi racista empedernido e combateu semitas, latinos e cristãos. Alfred Rosenberg nasceu em Reval, posterior Tallinn, Estônia, em 12 de janeiro de 1893.

Filho de um sapateiro, estudou arquitetura em Moscou -- a futura Estônia era então parte da Rússia -- até a revolução de 1917. Dois anos depois, foi para Munique, onde se juntou a Adolf Hitler, Ernest Röhm e Rudolf Hess no nascente Partido Nacional-Socialista. Como editor do jornal do partido nazista, o Völkischer Beobachter, entrou em contato com as idéias racistas do inglês Houston Stewart Chamberlain e os textos apócrifos dos Protocolos dos Sábios de Sion, do século XIX, sobre um suposto golpe judeu para dominar o mundo.

Em 1923, Hitler foi aprisionado após o golpe na cervejaria de Munique e colocou Rosenberg à frente do partido, embora o soubesse incompetente como organizador e para estabelecer posição de poder. O teórico nazista exigiu a conquista da Polônia e da Rússia no livro Der Zukunftsweg einer deutschen Aussenpolitik (1927; Futuras diretivas de uma política externa alemã).

Expôs a "pureza racial" dos alemães -- que por isso teriam o direito de dominar a Europa e o mundo -- em Der Mythus des 20 Jahrhunderts (1934; O mito do século XX). No início da segunda guerra mundial, como ministro dos territórios orientais ocupados, Rosenberg apresentou a Hitler o fascista norueguês Vidkun Quisling, para discutir um golpe de estado na Noruega. Discursos e escritos seus foram publicados em Blut und Ehre (1934-1941; Sangue e honra). Rosenberg, condenado pelo Tribunal de Nuremberg, foi enforcado em 16 de outubro de 1946.

Biografia retirada de e-biografias

Manual - Hardware - Barramentos


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Greve Nacional de Professores - 21 de Junho


FENPROF desmente existência de qualquer tipo de diálogo negocial com o ME

O Secretário-Geral da FENPROF esteve esta terça-feira na Edição da Noite da SIC Notícias para esclarecer que não existe, atualmente, qualquer tipo de diálogo negocial em curso com o Ministério da Educação, no que respeita à Greve de 21 de junho.

Mário Nogueira declarou que “não é verdade” que existam “contactos informais, reuniões mais técnicas” ou, sequer, “tentativas de aproximação de posições”, apesar de 2ª FENPROF ter dito que, até às 23h59 de dia 20, está perfeitamente disponível para dialogar”.

Recorde-se que o Ministro da Educação afirmou ao jornal Expresso que o diálogo com as organizações sindicais está em curso e que “estamos neste momento, como sempre, em diálogo com as organizações sindicais, também com outros atores que fazem parte da educação porque o caminho faz-se de diálogo e o diálogo continua”.

À margem de uma cerimónia sobre os 30 anos do Programa Erasmus, em Estrasburgo, Tiago Brandão Rodrigues acrescentou ainda que «o diálogo “não se cinge a reuniões formais, aquelas que são mais visíveis para o exterior”, mas que é “constante e acontece todos os dias”».

Nesta entrevista à Edição da Noite da SIC Notícias, Mário Nogueira recordou os motivos que levam os professores a recorrer à greve no dia 21 de junho, sublinhando que «quando um conflito estala neste momento [de final de ano letivo, com avaliações e exames], é porque alguma coisa muito séria está em cima da mesa». O Secretário-Geral da FENPROF aborda também a questão dos serviços mínimos e os resultados dos plenários sindicais a que tem assistido um pouco por todo o país.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Biografia - Chopin

Professor(a) 1.º e/ ou 2.º ciclo - Estágio Profissional

Centro de Estudos, situado no Feijó, recruta professor com disponibilidade imediata.

Os candidatos devem cumprir os requisitos necessários para integrar a medida de Estágio Profissional promovida pelo IEFP. 

Os interessados deverão enviar o seu currículo para

Vídeo - Já Conheces Esta App? ep.05

Biografia - Anders Celcius

Anders Celsius nasceu em Uppsala, Suécia, como membro de uma grande família de cientistas, todos originários de uma paróquia em Ovanåker na província de Hälsingland no final do século XVI, e o nome de sua família é uma versão latinizada do presbitério (Högen). Seus avós foram professores em Uppsala; Magnus Celsius lecionava em matemática e Anders Spole em astronomia. Seu pai, Nils Celsius, foi professor de astronomia, e muitos de seus tios também foram cientistas. Após seus anos de estudos, notou-se seu talento em matemática desde muito jovem, e foi nomeado professor de astronomia em 1730.

Celsius iniciou sua "grande jornada" de cinco anos, quase imediatamente, e visitou quase todos os grandes observatórios da Europa à época, onde trabalhou em conjunto com muitos dos lendários astrônomos do século XVIII.

Logo após seu retorno a Uppsala, participou da famosa expedição do astrônomo francês Maupertuis, em 1736, à Tornea, a parte mais ao norte da Suécia ("A Expedição Lapland"). O objetivo desta expedição foi medir o comprimento de um grau através de um meridiano perto do pólo, e comparar o resultado com uma expedição similar ao Peru (hoje Equador) próxima à linha do equador. A expedição confirmou a opinião de Newton que o formato da Terra era elipsóide, achatada nos pólos. A participação de Celsius nesta expedição foi de tal maneira significativa que convenceu as autoridades suecas a construir o mais moderno observatório da época em Uppsala, em 1741.

Através de suas observações meteorológicas, construiu seu mundialmente famoso termômetro de Celsius, cuja escala iniciava-se no ponto de ebulição da água, 0 graus Celsius, e atribuindo 100 graus para o ponto de fusão (acredita-se que outro famoso cientista do século XVIII, Carl von Linné, foi o primeiro a tornar esta escala progressiva, como a conhecemos atualmente).

Juntamente com seu assistente Olof Hiorter, foi também o primeiro a compreender que o fenômeno da aurora boreal possuía causas magnéticas, através de um longo período de observações da inclinação de uma agulha de compasso e pelo grande desvio correlacionado com a forte atividade da aurora.

Na astronomia pura, Celsius fez observações de eclipses e de vários objetos astronômicos. Publicou catálogos de magnitudes cuidadosamente determinadas para um total de 300 estrelas usando seu próprio sistema fotométrico.

Celsius publicou a maior parte de seu trabalho em periódicos da "Royal Society of Sciences" em Uppsala, que é a sociedade científica mais antiga da Suécia, fundada em 1710, onde foi secretário entre 1725-1744. Também presidiu cerca de vinte dissertações em astronomia onde, como regra geral naquele tempo, foi o principal autor. Seu livro mais popular, "Arithmetics for the Swedish Youth" (1741) foi uma publicação original de um professor daquele tempo, mas com o espírito típico daquele período, o Iluminismo.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Vídeo - Isto é Matemática T03E10 Matemati...Quê?

Curiosidade - Lanzarote - Ilhas europeias para férias de verão inesquecíveis


É uma ilha com uma geologia única, sendo o seu terreno vulcânico uma das suas principais atrações turísticas. É uma ilha de tal forma inspiradora que levou José Saramago a escolhê-la como local de habitação.

Informação retirada daqui

Biografia - M'As Foice


BIOGRAFIA
Os M'As Foice são actualmente um dos projectos mais interessantes que existem neste país e provam que imaginação e técnica são coisas que não lhes faltam. Fazem-nos sentir orgulhosos da música feita em Portugal. Quem ainda não os viu ao vivo, perdeu uma boa dose de humor, de saber estar em palco, de saber como se faz um bom espectáculo.

Recentemente tocaram mais uma vez no Rock Rendez-Vous e mais uma vez deram um excelente espectáculo, coisa rara nos grupos portugueses. O início sarcástico do "Mário Guia Um Veículo Sem Luzes"(1) foi brilhante, assim como o foi o modo como eles se apresentaram em palco, inovando mais uma vez e mostrando o filão de ouro que está ali para ser explorado. Quem conseguirá esquecer  a divertida performance de JêPê, a mostrar às sopeiras que estavam junto ao palco como se lavava o chão do Rock Rendez-Vous. Quem conseguirá esquecer  todo aquele humor negro?Foto de João Tabarra

Os M'As Foice são sete rapazes, provenientes de coimbra. Os seus nomes: Sérgio (guitarra), Alex (guitarra), João Paulo (bateria), Nito (voz), Miguel (baixo), Tony (coros e performance) e JêPê (performance). Na primavera de 1989, compilaram numa cassete para amigos alguns dos seus temas, limitados claro por meios técnicos mas não suficientes para impedir o seu sucesso junto do ouvinte. Deram-lhe o nome de "Super Máxi 89". Edit Mixes do hino nacional, António Sala, Júlio Isidro, entre outros, abre o Lado A deste futuro megamáxi (desta vez, em vinil, espera-se)(3). Remixes samplados fazem também de separadores entre as músicas. Estas, excelentes ensaios de como se deve ser irreverente, original e competente tecnicamente, provocam no ouvinte uma sensação de...como que... O destaque vai particularmente para "Galinheiro", "Martelo e Foice", "Coca Cola Billy" e "É".(4) Ao vivo, foram também excelentes os temas "Ónião" e "Fado do Tony".

Miguel Cunha, Blitz 28-11-1989

(1) Foram injustamente afastados da final do Concurso de M.M. do Rock Rendez-Vous, quando mereciam ter alcançado o lugar cimeiro. (MC)

(2) «...deste o início do grupo que estava dentro de nós aquele espírito de nos divertirmos em Palco (...) Inicialmente o performer era para actuar numa música, depois em várias e no fim acabou por ficar sempre. (...) Mas essas performances não são pré-planeadas, elas saem do improviso, acontecem naturalmente. Leva-se uma ideia que depois se desenvolve em palco. É por isso que nos faz divertir, porque todas as vezes é diferente.» M'As Foice / Blitz

(3) Venceram um concurso organizado pela RUC cujo prémio era a gravação e edição de um máxi-single. O disco que deveria chamar-se "Super Maxi" foi gravado mas não chegou a ser editado. O grupo acabou em 1991 porque tinham decidido que o grupo só existiria enquanto se divertissem.

(4) «As letras são muito básicas. É mesmo aquilo - nha, nha/nha, nha, nha - não têm nada de épico, não têm nada de Luís de Camões, mas é mesmo assim, é M'as Foice. Fala-se do dia-a-dia, das pessoas de Coimbra. Há letras que até nem falam de nada. Que são a gozar com as próprias letras. Por exemplo "Coca Cola Billy" fala do Bar Moçambique e das pessoas que o frequentam, "Cu Nimbriga de Morcegos" fala das festas académicas de Coimbra e dos estudantes, "É (Mas foi-se)" é um instrumental...»  M'As Foice / Blitz

DISCOGRAFIA
Umas Fitas dos Émasfoi-se K7s Perdidas (CD, Lux, 2005)

Colectâneas
Insurrectos (1990) - Yuppie Yuppie, lálálá
Ruc 10 anos sempre no ar (1996) - Galinheiro

NO RASTO DE...
Sérgio Cardoso fez parte da formação inicial dos Tédio Boys. Esteve também nos Tomtom Macoute e nos FDP (Foragidos da Placenta). Está nos The Wray Gunn desde 1999.

Alex Magno fez parte dos Lordose, que viriam a dar origem aos Belle Chase Hotel, e dos Eden.

João Paulo Camilo fez parte dos Primus Inter Pares e Carne de Porco. Toca em grupos de baile.

Miguel Falcão esteve alguns anos nos Caffeine. Actualmente é músico de jazz.

Tony Fortuna era o vocalista dos Tédio Boys. Faz parte dos d3ö.

Cristina Sousa fez parte dos Voodoo Dolls.

Informação retirada daqui

Biografia - Charles Darwin


Depois de ter sido arremessado duas vezes pelo vento de sueste, o barco de sua majestade Beagle, um bergantim comandado pelo capitão Fitzroy da armada real, partiu de Davenport em 27 de Dezembro de 1831.

Charles Darwin nasceu a 12 de Fevereiro de 1809 no seio de uma família abastada. O seu pai era um médico famoso e altamente respeitado e Susannah, sua mãe, pertencia a uma importante família de fabricantes de cerâmica.

Aos 16 anos, Darwin foi estudar Medicina, mas rapidamente descobriu que não tinha vocação. Ainda assim, permaneceu na Universidade de Cambrigde, até ao dia em que surgiu um convite irrecusável.

O governo inglês queria contribuir para a cartografia de zonas pouco conhecidas da costa sul-americana. Para esta tarefa, era necessário um naturalista, para observar e coleccionar tudo o que houvesse de interesse — Darwin, devido à sua juventude, era a escolha acertada.


A viagem do Beagle começou a 27 de Dezembro de 1831 e durou 5 anos. Durante este tempo percorreu toda a costa sul-americana, parou em todas as ilhas das Galápagos, continuando para a Austrália e depois para Sul de África. Darwin teve oportunidade de observar diferentes fenómenos da natureza que lhe despertaram a curiosidade e que viriam a ser pilares no desenvolvimento da sua teoria. Na Argentina, desenterrou ossos de animais já extintos, mas que apresentavam algumas semelhanças com espécies actuais. Mais tarde, no Chile, presenciou um vulcão em plena erupção; as Galápagos apresentavam uma fauna e flora peculiares, que lhe proporcionaram o estudo das iguanas, tentilhões e tartarugas.

Após a chegada do Beagle a Inglaterra, o trabalho de Darwin como naturalista tinha de ser terminado. Para isso, instalou-se em Londres, onde editou dois livros: um livro que descrevia o trabalho zoológico durante a viagem e outro que era o seu diário de bordo.

Pouco tempo depois do seu casamento com Emma Wedgwood, a família mudou-se para a aldeia de Down no Sudeste da Inglaterra. Foi aqui que desenvolveu a teoria que o tornaria famoso e que iria revolucionar o pensamento. Darwin permaneceu nesta casa o resto da vida rodeado apenas pela família e alguns amigos mais íntimos.


Todas as informações recolhidas durante a viagem e os relatórios que os seus colegas prepararam (baseados nas espécies enviadas por Darwin) alertaram-no para algumas questões. As tartarugas das Galápagos eram suficientemente parecidas para terem uma origem comum, mas pertenciam a 7 espécies diferentes, e cada espécie vivia numa só ilha! Um fenómeno semelhante acontecia com os tentilhões. Darwin concluiu que as ilhas tinham sido povoadas a partir do continente e que as características de cada ilha tinham condicionado a evolução das espécies, levando assim à sua diferenciação. Esta conclusão levou Darwin a juntar-se à corrente evolucionista, já defendida por outros como Lamarck.

Segundo Lamarck, todas as espécies tinham evoluído a partir de outras espécies ancestrais. E as novas características adquiridas pelos seres vivos deviam-se à necessidade de adaptação ao meio que os rodeava. Sendo assim, se um órgão ou função de um ser vivo fosse muito utilizado, este tornava-se mais forte, mais vigoroso e de maior tamanho. Mas se um órgão ou função não fosse utilizado, atrofiava e acabaria por desaparecer. Estas características eram, por sua vez, transmitidas às gerações seguintes. A adaptação era progressiva e caminhava para a perfeita interacção com os factores ambientais. Desta forma, Lamarck explicava o tamanho do pescoço das girafas ou dos flamingos.

Darwin veio modificar a teoria de Lamarck tornando-a mais verdadeira. Segundo esta teoria, o número de indivíduos de uma espécie não se altera muito de geração em geração, pois uma boa parte dos indivíduos de uma geração é naturalmente eliminada, devido à luta pela sobrevivência. Assim, os indivíduos que sobrevivem são os mais aptos e melhor adaptados ao meio ambiente, os outros são eliminados progressivamente. O resultado desta luta é uma selecção natural que ocorre na natureza, privilegiando os melhor dotados relativamente a determinadas condições ambientais. Como as formas mais favorecidas têm uma maior taxa de reprodução em relação às menos favorecidas, vão-se introduzindo pequenas variações na espécie que a longo prazo levam ao aparecimento de uma nova espécie. Como os mecanismos hereditários ainda não eram conhecidos, Darwin não conseguiu explicar como surgiam as variações dentro das espécies, nem como eram transmitidas às descendências.

Ao mesmo tempo que Darwin definia a sua teoria, o naturalista Wallace enviou-lhe o seu trabalho, com uma teoria muito próxima à sua, para que Darwin desse a sua opinião. Este facto apressou todo o processo e pouco tempo depois, Darwin apresentou a sua teoria e a de Wallace à Linnaean Society. Dedicou o ano seguinte a escrever um livro, que em quatro volumes resumia a sua teoria, ao qual Darwin chamou de "On the origin of species" (A origem das espécies). O livro esgotou no primeiro dia de vendas e levantou uma tempestade de ideias que dificilmente se acalmou. A Igreja Católica contestou ferozmente a teoria, pois esta desmentia alguns dogmas seculares. Além disso, reduzia-nos a um universo apenas material, onde todo o processo de criação se devia ao ambiente e não a Deus. Darwin sempre negou a sua intenção de destruir a imagem de Deus e manteve-se devoto até ao fim da sua vida.

Morreu a 1 de Abril de 1882, tendo sido sepultado na Abadia de Westminster — devido à sua popularidade, o governo concedeu-lhe esta honra, ainda que contra a vontade da família

Glória Almeida

Vídeo - Já Conheces Esta App? ep.04

Biografia - D. Maria I

Filha primogénita de D. José I. Foi aclamada rainha em Maio de 1777. Por sofrer de doença mental foi afastada dos negócios públicos em princípios de 1792, tendo o príncipe D. João tomado conta do governo em nome de sua mãe até 1799, ano em que passou a governar em seu próprio nome, com o título de Regente.

Nascida em 1734, recebeu logo o título de "Princesa da Beira", passando com a ascensão ao trono do pai, em 1750, a ser chamada "Princesa do Brasil". Casou em 1760 com o seu tio D. Pedro de quem enviuvou.

A animosidade que sempre existiu entre os príncipes do Brasil e o marquês de Pombal e o desejo deste de ver D. Maria renunciar ao trono em favor de seu filho D. José, não permitiram à futura rainha que se familiarizasse com os assuntos políticos. No entanto sente-se que três preocupações absorveram o seu espírito desde os primeiros tempos do seu reinado: reparar as "ofensas" a Deus,  moralizar a vida pública e governar em certos campos de uma forma mais progressiva.

Perdoou aos criminosos do Estado que lhe pareceram dignos desse acto. Aceitou o pedido de escusa do marquês de Pombal de todos os seus cargos mas manteve-lhe os seus honorários de secretário de Estado.

Quando D. Maria subiu ao trono era delicada a nossa posição em política internacional: guerra com a Espanha no Brasil; situação difícil perante o conflito entre a Inglaterra e as colónias americanas.  Em relação ao primeiro problema, procurou desde logo a rainha um entendimento com a Espanha, o que deu origem aos Tratados de Santo Ildefonso, de Outubro de 1777, tratado preliminar de delimitação das zonas portuguesa e espanhola na América do Sul, e do Prado assinado em Março de 1778.  A solução do segundo tornou-se mais difícil quando a França e a Espanha apoiaram as colónias revoltadas. Na impossibilidade de tomar partido aberto por qualquer dos beligerantes procurou obter a neutralidade, o que aconteceu em Julho de 1782, com a assinatura da convenção marítima com a Rússia, e a aceitação da Neutralidade Armada, não sem dificuldades que o governo português conseguiu vencer com certa diplomacia.

A actividade legislativa é notável, sobretudo no que diz respeito à gestão económica. Puseram-se restrições ao monopólio da Companhia do Vinho do Porto. Foi suprimida a Companhia do Grão-Pará e Maranhão; criada a Junta da Administração de todas as fábricas deste Reino e Águas Livres. Impulsionou novas manufacturas.  Assinou um tratado de amizade, navegação e comércio com a Rússia. A exportação do vinho do Porto desenvolveu-se largamente.

Também no seu tempo se deu um impulso à cultura tendo-se procedido à criação de numerosas instituições, como: a Real Academia das Ciências de Lisboa, Aula Pública de Debucho e Desenho, no Porto, e a Aula Régia de Desenho de Lisboa. Fundou a Academia Real de Marinha e a Real Biblioteca Pública de Lisboa. Criou Hospitais no Brasil e na metrópole. Criou a lotaria para alargar os serviços da Misericórdia de Lisboa.

Uma das suas medidas mais importantes é a fundação da Real Casa Pia de Lisboa, obra de Pina Manique.

D. Maria I nasceu em Lisboa, a 17 de Dezembro de 1734, recebendo o nome de baptismo de Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, e faleceu no Rio de Janeiro, a 20 de Março de 1816, estando sepultada na Basílica da Estrela.

Casou em 6 de Junho de 1760 com o seu tio, o infante D. Pedro, que era príncipe do Brasil e veio a ser, pelo casamento, o rei consorte D. Pedro III.

Do casamento nasceram:
1. D. José, príncipe da Beira e duque de Bragança. Nasceu no Paço da Ajuda, em 20 de Agosto de 1761, e faleceu no mesmo Paço a 11 de Setembro de 1788; está sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora. Casou com a tia D. Maria Francisca Benedita;
2. D. João, infante de Portugal. Nasceu e faleceu em 1763, sendo sepultado no mesmo panteão);
3. D. João VI, que sucedeu no trono;
4. D. Maria Clementina. Nasceu em Lisboa, em 1774 e faleceu na mesma cidade em 1776, estando sepultada em São Vicente de Fora;
5. D. Maria Isabel. Nasceu em Queluz, em 23 de Dezembro de 1766, faleceu em Lisboa, em 1777, e jaz no mesmo panteão;
6. D. Mariana Vitória Josefa. Nasceu em Queluz, a 15 de Dezembro de 1768; faleceu em Madrid, a 2 de Novembro de 1788). Casou com Gabriel António Francisco Xavier de Bourbon, infante de Espanha, tendo havido descendência.


Fontes: 
Joel Serrão (dir.) 
Pequeno Dicionário de História de Portugal, 
Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976
Joaquim Veríssimo Serrão 
História de Portugal, Volume VI: O Despotismo Iluminado (1750-1807), 
Lisboa, Verbo, 1982

Caetano Beirão
D. Maria I, 1777-1792. Subsídios para a revisão da História do seu Reinado,
2.ª ed., Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1934

domingo, 11 de junho de 2017

Professor de Matemática para Explicações Secundário

O Centro de Estudos Aldeia do Saber procura Professor/a de Matemática para dar explicações individuais a Ensino Secundário. 

Perfil: 
- experiência em explicações;
- forte capacidade para motivar alunos;
- dinâmico, autónomo e pro-ativo;

Enviar CV para:
    ce.aldeiadosaber@gmail.com

Biografia - Mau-Mau


BIOGRAFIA 
Os Aqui d'el Rock foram o único grupo punk-rock português a editar em fins da década de 70 apesar de terem estado previstas edições de Faíscas e Minas & Armadilhas. Grupos como Xutos & Pontapés só gravariam mais tarde.

Em fins de 1981, O grupo de Fernando, Serra, Óscar e Alberto muda de nome para Mau Mau e assinam com a Rotação para a qual gravam um single com os temas "Vietsoul" e "Xangai".

--- Durante o período de existência da banda, passaram pelos > reg... os seguintes elementos: a > let... Óscar Martins voz e guitarra u > imp... jc Serra bateria m > ent... Fernando Gonçalves baixo e voz de apoio a > ext... Alberto Barradas guitarra e voz de apoio u > índ... Carlos Cabral guitarra "jc Serra - Eu acho pessoalmente que o grupo não vai durar muito tempo..." (in "Música & Som" nº 46 de Abril de 1979)

Integravam a banda na sua formação original, a que se apresentou no seu 1º concerto no C.A.C.O. (Clube Atlético de Campo de Ourique), os já referidos Serra (bateria) e Fernando (baixo), o Alfredo Pereira (guitarra), os três que já faziam parte de uma formação anterior (Osiris), e o Óscar Martins (voz e guitarra), colega do Alfredo na Faculdade de Economia de Lisboa (I.S.E.) Em meados de 1978 gravam um 1º single que incluía o mítico “Há que violentar o sistema” e a apresentação oficial no já referido espectáculo no C.A.C.O. Seguiu-se um período de grande actividade onde o grupo gravou o 2º single, participou em programas das principais rádios nacionais (Renascença e Comercial), e actuou em vários espectáculos de norte a sul do país, nalguns até dando a mão a algumas das bandas que tentavam despoletar, nomeadamente: - UHF com o concerto no salão da cervejaria “O Canecão” em Cacilhas, Almada. - Os Faíscas e UHF na discoteca “Browns” em Alvalade, Lisboa. - Xutos & Pontapés e Minas & Armadilhas na escola “D. Pedro V” em Sete Rios, Lisboa. - Festival rock luso/espanhol, conjuntamente com os portugueses Tantra e duas bandas do país vizinho no estádio do Sporting Clube Farense, Faro. Festas de finalistas, primeiras partes de concertos de grupos estrangeiros, festas de cariz popular, etc. Efectuam a 1ª parte do 1º concerto de uma banda punk internacional em Portugal, os Eddie & Hot Rods no Coliseu de Lisboa em 1979. Na passagem para a década de 80 dá-se a crise de crescimento da banda, que coincide mais uma vez com a falta de local para ensaiar, com o final de curso e a entrada no mercado de trabalho dos elementos estudantis e com a necessidade de evolução do som do grupo. Sai o Alfredo e entra de imediato o Carlos Cabral – “Carlitos Police” (guitarra) e mais tarde o Alberto Barradas (guitarra e voz). E é já em plena década de 80 que finalmente conseguem alugar um estúdio de ensaio em Odivelas, o mesmo aonde trabalhava a Go Graal Blues Band, onde o colectivo se lança num imenso trabalho de composição e onde de uma forma quase insaciável, procura desenvolver as ideias que cada um dos elementos vai apresentando para se alcançar o desejado objectivo de construção de um novo reportório, assente numa nova estética musical. Todas estas mudanças impuseram novos figurinos em várias vertentes e uma necessidade de mudança até no nome da banda, que a liberta-se de um certo estigma que a ligava ao movimento punk e que acabava por lhe restringir algum espaço, que parecia tão necessário ao seu crescimento. Definitiva e envergonhadamente desapareciam os Aqui d’el-Rock e surgiam no seu lugar os Mau-Mau. Carlos Gonçalves – “Ultravioleta” (voz),faz parte da formação que ajuda a suprir a falta do Carlitos “Police”, impedido pelo serviço militar, aquando das primeiras partes dos concertos de Lene Lovich no Porto e em Cascais, no âmbito da celebração do 1º aniversário do programa de rádio Rock em Stock, em Maio de 1980: - Wilko Johnson & the Solid Senders e Xutos & Pontapés no Pavilhão do Restelo, Lisboa. - Cheap Trick na Nave de Alvalade, Lisboa. - Maratona do rock do jornal "Musicalíssimo" no Pavilhão de Feiras do Cevadeiro, Vila Franca de Xira. - Go Graal Blues Band na sede do Clube Oriental de Lisboa. - Concerto a solo no "Rock Rendez-Vous", Lisboa. - Concerto a solo na Escola Náutica de Paço d’Arcos, com produção de Manuel Cardoso (Tantra).

 Em 1982 chegava a fase decisiva da vida dos ex Aqui d’el-Rock, agora Mau-Mau, com a gravação e edição de um single, cujos os dois temas revelavam alguma da imaginação dos seus restantes quatro elementos, Fernando, Serra, Óscar e Alberto. “Xangai” no lado A, um tema construído em contratempos cujo o canto é feito sem recurso a líricas e “Vietsoul” no lado B, que como o próprio nome indica é cantado em inglês e que contou com a especial participação de João Allain (Go Graal Blues Band), no solo de guitarra. A edição foi efectuada pela etiqueta "Rotação", propriedade do conhecido locutor de rádio António Sérgio, que também assinou a produção e que manifestou mais uma vez a sua pouca consideração pela banda, ao efectuar as misturas sem a presença de qualquer elemento da mesma, contrariando o que havia sido estipulado. Aliás este foi o seu segundo acto de pouca lisura para com o grupo, pois já anos antes havia proferido de uma forma nada corajosa, declarações difamatórias da banda durante um seu programa na Rádio Renascença. Estes dois temas ainda serviram de inspiração ao apresentador de televisão Júlio Isidro, que os colocou como pano de fundo de um dos episódios dominicais do seu programa televisivo “O Passeio dos Alegres”, mas funcionaram como o canto do cisne da própria carreira. Efectivamente o grupo nunca foi capaz de assumir o profissionalismo que se impunha e traçar um rumo definido e definitivo, que o fizesse ultrapassar as dificuldades e o ajuda-se a impor no meio musical português, já de si pequeno, confuso e numa fase de muita competição. Por essa ocasião ainda, acentuaram-se as já notórias diferenças de expectativa de vida no seio dos elementos do colectivo, que aprofundaram o crescente défice de articulação, de liderança e de ambição, causas principais

DISCOGRAFIA
Xangai/Vietsoul (Single, Rotação, 1982)

NO RASTO DE ...
Referência à iniciativa que o Óscar e o Alberto tentaram empreender logo depois (1984/86), à do Fernando também em parceria com o Alberto sob o título de Imortal Cancer (1987/90), às do Carlitos “Police” Cabral, quer como membro fundador dos extintos Margem Sul, quer como sócio do estúdio de gravação/produção - Boom Estúdio, à participação do Carlos “Ultravioleta” Gonçalves no grupo Raindogs como vocalista, à participação (final de 2005) do jc Serra na gravação de 1 EP dos Clockwork Boys que incluiu uma nova versão do clássico “Há que violentar o sistema” e ao projecto "Há alma" concebido em 2006 por aqueles que constituiram o seu núcleo duro - Fernando Gonçalves, Óscar Martins e jc Serra. © 2006 / jc serra

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