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sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Biografia - Lena d'Água
Helena Maria de Jesus Águas, filha do conhecido jogador de futebol José Águas, nasceu a 16 de Junho de 1956, em Lisboa. Começou a cantar apenas para amigos em festas particulares. Com 18 anos participa na peça de teatro "Viagem à Iris" em que entravam também os músicos Armando Gama e Ramiro Martins (seu futuro marido).
Em 1976, poucos meses depois do nascimento da sua filha Sara, entra para os Beatnicks. O grupo grava um single com os temas "Somos o Mar" e "Jardim Terra". Saí do grupo em 1978. Ainda nesse ano participa na gravação do disco "Ascenção e Queda" dos Petrus Castrus.
Em finais de 1978 participa na peça infantil "Ou Isto Ou Aquilo".
Zé da Ponte e Luís Pedro Fonseca fundam uma empresa especializada em trabalhos de publicidade e produção de discos. Os dois primeiros produtos da empresa foram o álbum "Qual É a Coisa Qual é Ela" (com 12 adivinhas de Maria João Duarte) e um single com "Poemas de Duas Mulheres" ("O Novo Livro", soneto de Florbela Espanca e "A Cantiga de Bábá" com um poema de Cecília Meireles). Lena d´Água também grava para a Discoteca Dois Mil.
Em 1980 participa no Festival da Canção com um "Olá, Cega Rega" da autoria de Paulo de Carvalho. Entra para os Salada de Frutas com quem grava o álbum "Sem Açúcar" (1980) e o single "Robot" (1981) que foi um enorme êxito. Em Setembro de 1981, Lena d'Água é despedida do grupo e Luís Pedro Fonseca, que não tinha sido consultado dessa decisão, também sai do grupo.
Uma semana depois assinaram contrato com a Valentim de Carvalho e formam uma nova banda, a "Atlântida". O single "Vígaro Cá, Vígaro Lá" é lançado em Novembro de 1981.
No ano seguinte é editado o álbum "Perto de Ti", com produção do inglês Robin Geoffrey Cable, que incluía temas como "Perto de Ti", "Nuclear Não Obrigado", "Demagogia" e "No Fundo dos Teus Olhos de Água". Apesar do sucesso dos singles o álbum não vende muito.
Em 1983 foi lançado um single, produzido por Cable, com os temas "Jardim Zoológico" e "Papalagui". Os dois temas obtém algum "airplay" radiofónico. Nesse ano participa no filme "Sem Sombra de Pecado".
O projecto em que a cantora iria interpretar temas de António Manuel Ribeiro (UHF) envolveu um produtor inglês, reuniões e ensaios em Almada mas nunca veria a luz do dia.
Em Outubro de 1984 é editado o álbum "Lusitânia" com letras de José Fanha, Jorge Palma, Eugénia Melo e Castro e Ronaldo Bastos para músicas de Luís Pedro Fonseca. Pela primeira vez é feita uma versão inglesa com o propósito, não concretizado, de lançar o disco no estrangeiro. O tema mais conhecido deste disco, que valeu o Se7e de Ouro a Lena d'Água, foi o slow "Sempre Que o Amor Me Quiser".
Ainda em 1984, em Dezembro, é lançado o seu livro de poesias "A Mar Te" numa edição da Ulmeiro.
Para trás foi sendo deixada uma atitude e música de ligações ao rock a favor de uma síntese de vários géneros. A Banda Atlântida é dissolvida em 1985 e Luís Pedro Fonseca decide passar da ribalta para os bastidores.
Lena participa no disco "Abraço a Moçambique" e na banda sonora da novela "Chuva Na Areia". Em Setembro de 1985 assina com a editora CBS.
Em Fevereiro de 1986, a EMI-Valentim de Carvalho lança a compilação "80/84". O álbum "Terra Prometida", produzido por Robin Geoffrey Cable e Luís Pedro Fonseca, é editado em Maio de 1986. O tema de maior sucesso é "Dou-te Um Doce" da autoria de Luís Pedro Fonseca. Outro dos temas em destaque é "O Beco".
Em 1987 é editado o álbum "Aguaceiro", produzido por António Emiliano, cujo tema-título é da autoria da dupla Carlos Tê/Rui Veloso. O disco inclui também temas como "Voar" (de José Fanha e J. Raharitahiana), "Fim do Verão" (de Pedro Ayres Magalhães) e versões de "Era Um Redondo Vocábulo", "A Barca dos Amantes" e "Estou Além" (de António Variações).
Recebe o Sete de Ouro de 1987 na categoria Pop/Rock.
Em Novembro de 1989 é editado o álbum "Tu Aqui" que marcou o reencontro de Lena d'Água com Guilherme Inês e Zé da Ponte. Um dos destaques deste disco foi a inclusão de cinco temas inéditos de António Variações. A versão em CD inclui também a versão de "Estou Além".
Lançou "Ou Isto Ou Aquilo" em 1992. O disco destinado a crianças e ao público infantil, que incluía canções da peça com o mesmo nome representada pela cantora, que também assina a direcção musical, em finais de 1978. Doze canções com versos de Cecília Meireles e música, arranjos e produção de Luís Pedro Fonseca.
Em 1993, conjuntamente com Helena Vieira, Rita Guerra e Pedro Osório, forma o projecto "As Canções do Século" que gravaria um disco e que seria apresentado ao vivo durante os seis anos seguintes.
A compilação "O Melhor de Lena D'Água - Sempre Que O Amor Me Quiser" foi editada em 1996.
Resolve afastar-se dos palcos e fazer uma vida normal. Deixou de ser artista mas nunca deixou o mundo da música.
Colaborou com a Brigada Victor Jara num dos temas do disco "Novas Vos Trago", editado em 1999.
Em 2000, Lena d'Água colabora com os angolanos SSP numa nova versão de "Sempre Que O Amor Me Quiser". O disco é dedicado ao falecido Ramiro Martins que foi produtor do grupo.
No dia 27 de Junho de 2000, a Sic transmitiu o telefilme "A Noiva" de Luis Galvão Teles. O tema principal é "Laura", um original de Catarina Furtado e João Gil, interpretado por Jorge Palma, Lena d'Água e Diogo Infante.
Participa na edição de 2000 do Festival da OTI com o tema "Mar Portugal" da autoria do maestro José Marinho. O tema é incluído no disco da Orquestra Nova Harmonia.
O tema "A Luz Que Eu Vi", da autoria de Dina, é incluído na banda sonora da novela "Sonhos Traídos" (2002).
Colabora novamente com a Brigada Victor Jara no álbum "Ceia Louca" de 2006. No final do ano grava um DVD com lançamento previsto para 2007.
Em 2007 é editado em disco o concerto gravado no Hot Clube.
(1) O disco "Qual é Coisa Qual é Ela", uma produção Edisom com edição da Rossil, aparece creditado a Maria Helena Águas nos rótulos.
(2) O disco "Lusitânia" contou com a participação de todos os elementos da banda Atlântida e com a colaboração especial da guitarra acústica de João Maló, que a partir daí passou a fazer parte do grupo.
(3) A cantora pretendia gravar uma versão de "Anjinho da Guarda" só depois foi escolhido fazer-se uma versão de "Estou Além".
(4) Jaime Ribeiro, irmão de António Variações, entregou à cantora seis cassetes para que ouvisse. "Levo às pessoas aquilo que ele não teve tempo de lhes entregar: as coisas que escreve e que canta, que são do mais humano e sincero, e que tem a ver com todos os verdadeiros seres humanos.", disse a cantora.
DISCOGRAFIA
Perto de Ti (LP, EMI, 1982)
Lusitânia (LP, EMI, 1984)
80/84 (Compilação, EMI, 1986)
Terra Prometida (LP, CBS, 1986)
Aguaceiro (LP, CBS, 1987)
Tu Aqui (CD, CBS, 1989)
Ou Isto Ou Aquilo (CD, Lua Azul/Edisom, 1992)
As Canções do Século [Com Rita Guerra e Helena Vieira] (CD, Polygram, 1994)
O Melhor de Lena D'Água - Sempre Que O Amor Me Quiser (Compilação, Megadiscos, 1996)
Sempre (2CD, EMI, 2007)
SINGLES
O Nosso Livro/A Cantiga da Bábá (Single, Edisom/Movieplay, 1979)
Vígaro Cá, Vígaro Lá/Labirinto (Single, EMI, 1981)
Perto de Ti/Da Noite (Single, EMI, 1982)
Demagogia/No Fundo dos Teus Olhos de Água (Single, EMI, 1982)
Jardim Zoológico/Papalagui (Single, EMI, 1983)
Sempre Que o Amor Me Quiser/Lusitânia (Single, EMI, 1984)
Dou-te Um Doce/Terra Prometida (Single, CBS, 1986)
Tudo Bem (remix) (Máxi, CBS, 1986)
Estou Contigo/Valsa Nova (Single, CBS, 1986)
Estou Além/Bela Adormecida (Single, CBS, 1987)
Tu Aqui/Tu Aqui (Instrumental) (Single, CBS, 1989)
Para Ti/Já Não Sou Quem Era (Single, CBS, 1989)
Mar Portugal/Mar Portugal (Instrumental) (Promo, RTP, 2000)
COMPILAÇÕES SE
Demagogia - Colecção Caravela (Compilação, EMI, 1996)
(Compilação, Disky, 200*)
Colectâneas
Top Jackpot - Secret Love (1984)
Chuva Na Areia (1985) - Mar Em Que Te Despes
Perdidamente - As Melhores de João Gil (2001) - Laura (com Jorge Palma e Diogo Infante)
Sonhos Traídos (2002) - A Luz Que Eu Vi
NO RASTO DE...
Lena d´Água fez um disco para crianças ("Ou Isto Ou Aquilo"), encontrou-se com o Jazz, dedicou-se à escrita e gravou as canções do século. Começou a preparar um novo disco que ainda não conseguiu editar. Chegou a tocar com o grupo de música popular Gallandum e também colaborou com a Brigada Victor Jara. Foi a intérprete do tema dedicado ao fim do Estádio da Luz. Tem alguns projectos ao vivo, um dedicado a Billie Holliday, outro a Ellis Regina e um terceiro apenas com autores portugueses (José Mário Branco, Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Xutos e Pontapés e Camané, entre outros).
Luís Pedro Fonseca produziu seis discos de Rão Kyao. Continuou a trabalhar na retaguarda de muitos projectos de estúdio, e assinou música de anúncios ou genéricos televisivos. Em 1987 lançou o disco "Here Below/Cosmic Stage" (como Da Fonseca). Assinou temas para Paulo Gonzo e Theresa Mayuko, entre outros. Produziu o disco "Trás-os Montes" de Né Ladeiras. Fez música para teatro tendo trabalhado com Carlos Avilez no Teatro Experimental de Cascais, e no Teatro Nacional D. Maria II, em peças como "Rei Lear", "A Dama das Camélias" ou "A Maçon". Mais recentemente lançou os discos "Concerto para o Sol" e "Shamballah". Em 1976 musicou o filme "O Diabo desceu à Vila", realizado pelo seu pai, Teixeira da Fonseca. Um dos seus objectivos é compor música para cinema.
Atlântida: Luís Pedro Fonseca (teclas e percussões), Necas (bateria), António Cordeiro (Saxes e flauta), Carlos Fortuna (Guitarra Solo), Zeca Neves (baixo) e Nanã Sousa Dias (Saxes e flauta). Ainda chegou a contar com Luis Moreira (trompete). .
O saxofonista Nanã Sousa Dias saiu da banda Atlântida em 1983, aceitando o convite de Rui Veloso para integrar a sua banda. Actuou em vários festivais de Jazz, tocou com músico de estúdio e produziu discos de jazz. Lançou um disco com os "Bit" (VC, 1984) e gravou vários discos a solo: "Ousadias" (Polygram, 1986); "Aqui Tudo Bem" (Polygram, 1988); "Temas de Natal" (Movieplay, 1994) e "Tom Maior" (Groove, 1995). Também se tem dedicado á fotografia.
Zeca Neves (baixo) também fez parte dos Bit. Mais recentemente tocou com os Fúria do Açucar e actualmente tem um projecto com Nicole Eitner (ex-Delfins) e o Sexteto de Zeca Neves.
António Cordeiro tinha tocado com Necas nos Ananga Ranga. Além de tocar sopros era também o manager da banda.
"Canções Para Os Nossos Filhos" - Canções com adivinhas. Arranjos e direcção musical de Luís Pedro Fonseca e Zé da Ponte. (reedição Videofono): A Escola, A Aldeia, O Fotógrafo, A Fábrica, O mar, O Comboio, A Caixeira, O Pastor, O Circo, O Pescador, O Sol, O Pedreiro.
Notícia retirada daqui
Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Sentir-se desencorajado
Perder peso leva tempo, mas não é impossível. Todos reagem à dieta e ao exercício de forma diferente. Enquanto alguns podem perder 1-2 quilos numa semana, outros podem levar um pouco mais. Não compare os seus alvos com os de outra pessoa e não se desanime com pequenos contratempos. É tudo parte do processo.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Conteúdo - René Descartes - Medicina - Teoria do ato de reflexo
Pela linha de raciocínio mecânica da anatomia, Descartes observava que alguns robôs, na época criados para entreter as pessoas, tinham seus movimentos realizados através de canos por onde passava água sob pressão, fazendo com que as partes móveis dos robôs (pernas, braços e cabeça) ganhassem movimentos que imitavam o do ser humano.
Porém, percebeu que, mesmo parecendo um movimento humano, os robôs apenas se movimentavam por causa da água que circulava em seus tubos, não sendo resultado da ação voluntária da máquina. Assim, o ser humano é algo muito mais complexo do que movimentos, podendo executar ações independente de sua vontade.
Essa questão fez com que Descartes elaborasse a ideia do undulatio reflexa, modernamente conhecida como teoria do ato de reflexo, segundo a qual um estímulo externo pode gerar um movimento corporal que não depende da vontade do sujeito, como por exemplo, a perna se mover quando um médico bate no joelho com um pequeno martelo (reflexo patelar). Por essa teoria, o comportamento reflexo não envolve pensamento
Notícia - Finalmente está provado que Mercúrio tem água
As pistas e indícios da existência de água no planeta mais próximo do Sol acumulavam-se, mas a sonda Messenger finalmente provou que existe mesmo água em Mercúrio.
As primeiras pistas da existência de água em Mercúrio foram obtidas por sinais de rádio há duas décadas atrás. A sonda Messenger depois de lançada rapidamente detectou indícios da existência de água e agora confirmou finalmente que as pistas estavam certas. Mercúrio tem água gelada no seu pólo Norte!
A comunidade científica pode agora afirmar que o planeta Mercúrio alberga toneladas de água gelada. Esta água encontra-se depositada em crateras com sombra constante e grande parte desta água gelada encontra-se por baixo de uma camada de material negro rico em moléculas voláteis.
Fonte: Nuno Leitão / BBC
Notícia - “Ano Darwin” é uma boa oportunidade para “fazer cultura científica em Portugal”
A comemoração dos 200 anos do nascimento de Darwin e dos 150 da publicação "A origem das espécies" que mostrou ao mundo a teoria da selecção natural é, segundo Mariano Gago, uma boa “oportunidade” para fazer cultura científica em Portugal.A apresentação do “Ano Darwin” aconteceu hoje no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lembrou durante a apresentação que Darwin fez algumas das suas primeiras observações em território português, nomeadamente nos Açores, quando iniciou a sua viagem de exploração do Atlântico Sul a bordo do Beagle.
O ministro considerou que está ainda por se “fazer a História de Darwin em Portugal". Concretamente, não existe uma catalogação de todas as publicações em português sobre o célebre naturalista inglês, uma história dos debates que chegaram e se produziram em Portugal, e ainda a história da sua correspondência com portugueses. São tarefas para cuja realização exortou os investigadores e historiadores da ciência como parte de uma actividade consistente para "nos devolver o passado, que não existe feito, tem de se construir".
As comemorações do "Ano Darwin" vão ter um programa de iniciativas promovido em parceria pela Agência Ciência Viva e os Laboratórios Associados. Mariano Gago chamou também a atenção para o portal www.Darwin2009.pt, como plataforma universal de informação sobre as múltiplas actividades a decorrer durante o ano no país e no estrangeiro, e sobre material educativo produzido para as escolas a propósito destas celebrações.
De entre essas iniciativas, destacou a exposição "A Evolução de Darwin" a inaugurar na sede da Fundação Calouste Gulbenkian a 12 de Fevereiro, e que transitará em Junho para o Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid, antevendo-a como "provavelmente a melhor exposição sobre Darwin na Península Ibérica".
A intervenção de Mariano Gago antecedeu uma conferência proferida por Michael Ruse, da Universidade da Florida (EUA), considerado um dos mais destacados filósofos da Biologia a nível mundial e autor de uma vasta obra e de numerosos livros, entre os quais "O Mistério de Todos os Mistérios", editado em Portugal.
"Estará o Darwinismo fora de prazo?" era o título da conferência, e a resposta foi "não", sendo que na sua perspectiva o evolucionismo por selecção natural está tão actual como há 150 anos, apesar de todos os desenvolvimentos científicos entretanto ocorridos, designadamente no domínio na Biologia Molecular. "A teoria da evolução transformou-se, mas é a mesma, e o mesmo está a acontecer com as críticas ao evolucionismo", afirmou.
"Na actualidade, o que se critica não é evolução em si mesma mas as mudanças de estilo de vida e de perspectiva social a ela associadas, como o feminismo, a interrupção voluntária da gravidez ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo" - comentou. Mas, para este filósofo, nada melhor do que a crítica e o debate de ideias para estimular a Ciência.
Lusa
EFA - STC - Exercício - Agricultura Portuguesa e a Politica Agrícola Comum - Sociedade, Tecnologia e Ciência
Mais de três quartos do território da União Europeia são terras agrícolas (44%) ou arborizadas (33%). No entanto, nos últimos 40 anos, os seus recursos naturais têm sido sobreexplorados pela agricultura, pela silvicultura e pelas actividades comerciais, em nome do aumento da produção. Do mesmo modo, a evolução tecnológica e razões de ordem comercial 8maximização dos lucros e minimização dos custos) têm levado a uma intensificação da agricultura. A PAC foi, então, responsável pelos níveis elevados de apoio aos preços agrícolas, que favoreceram a agricultura intensiva e o aumento da utilização de adubos e pesticidas. Estas práticas provocaram: A poluição da água e do solo; A degradação de alguns ecossistemas; Alterações na paisagem (destruição de sebes, muros de pedra, valas e a secagem de terras húmidas contribuíram para a perda de habitats naturais de muitos pássaros, plantas e outras espécies naturais); O aumento da erosão dos solos.
Agricultura quer crescer
A maior feira ibérica de agricultura biológica – a Terra Sã – abriu portas este fim-de-semana, em Lisboa. Durante três dias, o lema é cativar novos consumidores para "uma alimentação biológica e saudável".
Porém, subsiste a ideia de que o que é bio é mais caro. A diferença de preços prende-se sobretudo com a substituição dos adubos e pesticidas, por mais mão-de-obra e com baixa produtividade.
Portugal começou a dar os primeiros passos na agricultura biológica há cerca de 20 anos, mas o salto só aconteceu há dez, com o reforço das medidas agro-ambientais. O número de agricultores biológicos quintuplicou entre 1994 e 2004, para os actuais 1300, ou seja, 0,3% da população agrícola tradicional. A área total de cultivo vegetal aumentou 28 vezes, ocupando actualmente 3,5% da superfície agrícola de Portugal. No campo da produção animal, as cabeças de gado triplicaram entre 2002 e 2004, pois só a partir de 2001 é que a certificação deste tipo de produtos permitiu a evolução.
Porém, o Plano Nacional para o Desenvolvimento da Agricultura Biológica, elaborado em 2004, ficou na gaveta. O actual Governo pretende integrar esta componente no Plano Nacional para o Desenvolvimento Rural. Para os responsáveis pelo sector "não se devem confundir produtos biológicos com os de denominação de origem: os biológicos têm as mesmas regras em todo o mundo (o que, em termos de exportação, é uma garantia), enquanto que um estrangeiro não sabe o que é a morcela de Aires". A exportação é uma das apostas deste mercado. Actualmente, Portugal já exporta cerca de 50% do azeite biológico que produz, por exemplo.
No entanto, é natural que se venha a registar uma descida na produção biológica porque há mais incentivos para outras medidas, como a de protecção dos aquíferos, aprovada este ano, através da qual os agricultores recebem quatro vezes mais para apenas reduzir o uso de químicos.
Adaptado de: "Expresso", 26 de Novembro de 2005
1. Diga o que entende por agricultura biológica.
2. Indique os motivos responsáveis pelos elevados preços dos produtos da agricultura biológica.
3. Relacione o desenvolvimento da agricultura biológica na União Europeia com as crescentes preocupações da população em geral para com a protecção do ambiente.
4. Enuncie outra estratégia (para além dos incentivos à agricultura biológica), referida no texto, que está a ser utilizada para valorizar os produtos da agricultura portuguesa.
5. De que forma a Agricultura Biológica pode contribuir para o desenvolvimento regional?
Biografia - Luís Bettencourt,
"Empty Space" é o título do primeiro álbum a solo deste músico e intérprete que, após vários anos de imigração nos Estados Unidos, resolveu 'regressar' à terra de origem em meados dos anos oitenta. A vinda deste Luís Bettencourt, (não confundir com o músico com o mesmo nome que já por cá andava e que tem o nome ligado aos Rimanço, Construção e outras aventuras), veio agitar positivamente a cena musical dos Açores.
Músico de grandes recursos, com um ouvido invulgar, muito dotado quer a nível de execução quer a nível de concepção de arranjos e composição, e de uma intuição prodigiosa, Luís Gil Bettencourt redescobre nos Açores as raízes do som de uma terra que havia deixado mas que ele teimava em redescobrir. Se na América, sempre bem acompanhado por bons músicos norte-americanos e pelos irmãos Roberto e depois Nuno (Extreme), foi a opção pelo "progressive rock", o regresso a Portugal é primeiro um tempo de transição e depois de uma enorme abertura para novos trilhos sonoros.
Para o 'Luisinho da Praia da Vitória', "o puto dos Mini-Sombras que esgalhava na guitarra em cima de mesas de salas de bailes e assaltos de outros tempos", começava então um tempo bastante produtivo e inspirado que viria a enriquecer, de forma muito particular, o que de bom se fazia e faz nos Açores em termos de música.
Salientamos ainda aqui a escolha de Luís Gil Bettencourt para produzir os álbuns "A Vez Primeira" (GVIT/1992) do Grupo de Violas da Ilha Terceira e de "Monte Formoso" (1989) da Brigada Victor Jara. Digna de nota também é a participação dele no álbum "Traz-os-montes" (EMI-VC/1994) de Né Ladeiras e a participação com o tema "Nado Morto", um poema de Vitorino Nemésio, no álbum "Manifestasons" (ACERT/1996). Na interpretação deste tema Luís Gil Bettencourt é particularmente bem acompanhado ao piano pelo jorgense Paulo Borges - uma das grandes confirmações da mais jovem geração de músicos açorianos.
A comprovar a versatilidade que, ao longo dos anos, lhe tem permitido trabalhar em várias frentes, faz sentido mencionar aqui o belíssimo trabalho de composição no tema "Lavadeira", com letra do poeta popular emigrado João Teixeira de Medeiros. "Lavadeira" faz parte do álbum "Açores, Um Convite" (Henda/1985) de Victor Cruz. Este álbum de música ligeira foi produzido por Luís Gil Bettencourt e inclui várias canções do 'histórico' músico, homem de piano bar e 'chefe de orquestra' micaelense Teófilo Frazão.
Quanto a discografia própria, para além do celebrado "Empty Space", Luís Gil Bettencourt conta com os singles "If There´s a Reason/In-Out" e "Tema d' Amor", o LP "Bilingual" e o CD "Antero.
Quanto ao álbum "Bilingual", para além de ser de um ecletismo e 'naiveté' perfeitamente assumidos, não gozou das possibilidades financeiras que merecia para permitir melhores condições de produção.
No que diz respeito ao CD "Antero", é um trabalho difícil de classificar. É complexo escrever música para sonetos de Antero. O Luís assumiu o risco. Em termos de voz, o álbum tem momentos muito sentidos, em que esta parece sair do mais fundo das entranhas e projectar-se até pairar no espaço. Por outro lado, alguns dos registos de voz terão ido além do que seria preciso e nem sempre se entendem muito claramente as palavras de Antero. Achamos também que é um disco para se ir aprendendo a ouvir.
Falar de Luís Gil Bettencourt também é lembrar o papel que ele teve no nascimento do Festival Maré de Agosto e num sem número de outras iniciativas das quais teremos de destacar o Festival "Jazz - Sons de Uma Longa História" e o Festival Internacional do Ramo Grande/Praia da Vitória.
ANTÓNIO MELO SOUSA / ILHAS DO SOM
Luís Bettencourt participou no Festival da Canção de 1986 com "Cais de Encontro".
DISCOGRAFIA
Empty Space (LP, MVM, 1985)
If There´s a Reason/In-Out (Single)
Tema d' Amor (Single)
Bilingual (LP)
Antero (CD)
Colectâneas
Manifestasons (1996) - Nado Morto
NO RASTO DE ...
A par de vários contributos nas bandas sonoras das realizações televisivas de José Medeiros e nos arranjos e produção de uma parte significativa dos temas incluídos no CD "7 Anos de Música" (Disrego/1992), Luís Gil Bettencourt tem também o nome associado a uma nova forma de "sentir" o mais açoriano de todos os instrumentos. Com virtuosismo, muita técnica e sensibilidade, ora respeitando a tradição ora reinventado sem barreiras, Luís Gil Bettencourt tem provado repetidas vezes que um instrumento, tao aparentemente 'rudimentar' como a viola da terra, pode ser portador de sonoridades "nunca dantes dedilhadas". Aliás, é esta vocação pelos mistérios e segredos da música popular portuguesa que estão na base da persistente caminhada de Luís Gil Bettencourt à frente do grupo Cantinho da Terceira e, posteriormente, da "Balada do Atlântico". (AMS/IDS)
Notícia retirada daqui
Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Pesar-se com muita frequência
Nada pode superar a alegria de ver os números da balança como os quer. Mas pesar-se de vez em quando para manter uma faixa de seu progresso não vai realmente ajudar. Tente pesar-se uma vez por dia. No entanto, se se sente tentado a pisar a balança a cada hora, então limite o hábito para apenas uma vez por semana.
Biografia - D.Maria I
Primeira rainha reinante de Portugal, filha do rei D. José I e de Dona Mariana Vitória de Bourbon, de seu nome completo Maria da Glória Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, foi a mais velha de quatro irmãs. Muito religiosa e pouco atractiva, teve uma infância despreocupada dado a mãe ser uma espanhola amante do ar livre, de música e de conviver. Maria Francisca casou com o tio D. Pedro e tiveram vários filhos tendo apenas sobrevivido D. José, D. João (mais tarde rei, com o título de D. João VI) e D. Mariana. O seu reinado, depois de vinte anos com o pai no trono e com a pesada influência do Marquês de Pombal, não foi fácil.
A nova rainha deu ordem para que se soltassem todos os presos políticos (mais de oitocentos) e com uma personalidade fraca e piedosa não teve uma acção governativa marcante. Porém, o seu reinado viu realizarem-se obras de vulto como a Academia das Ciências, a Real Academia da Marinha, a Real Biblioteca Pública de Lisboa (mais tarde Biblioteca Nacional, quando mudou para Entre Campos), entre outras. A rainha, muito ligada aos problemas dos mais desprotegidos, reabriu as audiências populares, interrompidas no tempo do pai. Era respeitada e amada e o marido esteve sempre do seu lado. Foi ele que comprou o palácio de Queluz onde viveram e, quando este morreu, em 1786, logo seguido do filho e herdeiro do trono, D. José, em 1788, deixaram a rainha num estado que a levaria a manifestações de loucura.
A ela se deve a edificação da Basílica da Estrela, riquíssima de esculturas e recheio, que merece uma demorada visita. Com a partida para o Brasil, em 1817, devido à invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, as manifestações de loucura foram-se agudizando. Nem os mais famosos médicos do estrangeiro a curaram. De referir que a loucura era também hereditária em D. Maria I. Embarcou contrariada para o Brasil, onde faleceu aos oitenta e um anos. Os brasileiros não souberam que D. Maria I quis diminuir a pena de morte para prisão perpétua a Tiradentes, que assim foi executado, como eram os usos do tempo. Hoje é, muito justamente, um herói nacional.
Informação retirada daqui
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Conteúdo - René Descartes - Geometria
O interesse de Descartes pela matemática surgiu cedo, no College de la Flèche, escola do mais alto padrão, dirigida por jesuítas, na qual ingressara aos oito anos de idade. Mas por uma razão muito especial e que já revelava seus pendores filosóficos: a certeza que as demonstrações ou justificativas matemáticas proporcionam. Aos vinte e um anos de idade, depois de frequentar rodas matemáticas em Paris (além de outras), já graduado em Direito, ingressa voluntariamente na carreira das armas, uma das poucas opções “dignas” que se ofereciam a um jovem como ele, oriundo da nobreza menor da França. Durante os quase nove anos que serviu em vários exércitos, não se sabe de nenhuma proeza militar realizada por Descartes.
A geometria analítica de Descartes apareceu em 1637 no pequeno texto chamado Geometria, como um dos três apêndices do Discurso do Método, obra considerada o marco inicial da filosofia moderna. Nela, em resumo, Descartes defende o método matemático como modelo para a aquisição de conhecimentos em todos os campos.
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