quinta-feira, 12 de outubro de 2017

UFCD - 0023 - Identificação e digitalização de originais

0023 - Identificação e digitalização de originais
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Identificação e digitalização de originais
Código:
0023
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Identificar e digitalizar originais.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Análise do original
  • Digitalização do original
Referenciais de Formação

213001 - Operador/a de Pré-Impressão
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

EFA - STC - Exercício - Transportes e Meio Ambiente - Sociedade, Tecnologia e Ciência

As previsíveis consequências do extraordinário aumento do parque automóvel e do sector dos transportes a que se tem vindo a assistir e que, previsivelmente, se manterá nas próximas décadas (40% nos próximos 20 anos), impõe que a sociedade encontre soluções alternativas claras.

Em primeiro lugar, a evolução do sector dos transportes está indissociavelmente ligado a um incremento do volume de emissões de gases de combustão. Apesar das emissões de poluentes dos veículos novos, vendidos hoje em dia, serem cerca de 90 % inferiores às de um veículo de 1970, o volume de emissões gasosas proveniente de veículos automóveis tem vindo continuamente a aumentar. Daqui resultam consequências nefastas para o meio ambiente e, por consequência, para a saúde pública, pelo que a redução da carga poluente emitida pelos veículos automóveis se tornou uma prioridade dos governos dos países industrializados, em especial da Europa, Estados Unidos e Japão. Por outro lado, o sector dos transportes é o sector que maior consumo de energia final apresenta. Uma utilização racional e sustentável de energia impõe que se analisem as alternativas à dependência crónica do petróleo deste sector e se encontre o modo de compatibilizar a utilização de energias renováveis nos transportes.

Finalmente, é visível o impacto da evolução do sector dos transportes na qualidade de vida das cidades e as consequências nefastas na população, visível nos congestionamentos de tráfego, no aumento do tempo de deslocação, no estacionamento anárquico, no modo de ocupação do solo, nas dificuldades em desenvolver e manter as infraestruturas necessárias. Estes factos impõem que o futuro da mobilidade urbana tenha que ser encarada de um modo claro e se criem condições para o reforço da utilização de diferentes modos de transporte público de qualidade, compatibilizados com a utilização do veículo individual.

O modo como esta utilização individual do automóvel é encarada e tem vindo a ser desenvolvida, o papel social que representa a propriedade de um veículo individual, necessitam de ser profundamente analisados, repensados e alterados, correndo-se o risco de se tornar impossível qualquer política que tenha como objectivo um desenvolvimento sustentável.

Com a consciência de que o problema que se apresenta corresponde também, e principalmente, a uma mudança de mentalidade e de um modo de estar social do que um problema de tecnologias, estes comentários pretendem demonstrar que as soluções tecnológicas alternativas existem e estão à espera de uma oportunidade de poderem vir a ser desenvolvidas. Como alternativas ainda não sedimentadas no mercado, que pretendem fazer frente a uma solução monopolizadora, carecem de incentivo e de oportunidade para demonstrarem as suas reais vantagens e desvantagens.

Mobilidade sustentável e soluções tecnológicas alternativas

A importância da mobilidade sustentável no quadro de desenvolvimento futuro impõe a necessidade de um amplo debate envolvendo todos os intervenientes e interessados, tendo em vista a definição de um política de desenvolvimento de soluções alternativas de propulsão. É deste modo que a análise de soluções de mobilidade, utilizando propulsão eléctrica ou outras alternativas à utilização do motor de combustão interna tradicional, deverão ser assumidas como uma oportunidade:

para discutir e re-equacionar todas as questões dos transportes e da mobilidade urbana (só por si, os veículos de propulsão alternativa não são a solução do problema do congestionamento de tráfego urbano e da mobilidade urbana; por outro lado, será que as limitações que o veículo eléctrico apresenta são, na realidade, mesmo limitações no dia a dia urbano?);
para uma menor dependência estratégica nacional do petróleo e para uma diversificação das fontes primárias de energia;
para a introdução das energias renováveis nos sector dos transportes rodoviários;
de negócio para os fornecedores de gás natural e da energia eléctrica (no caso da energia eléctrica, este novo consumo poderá ser deslocado parcialmente para as horas de vazio, reforçando o valor da capacidade de produção já instalada);
para o desenvolvimento da intervenção industrial nacional, assumida numa perspectiva diferente e num sector-chave da nossa economia (indústria automóvel e de componentes, industria eléctrica e electrónica);
para o desenvolvimento de um "saber-fazer" nacional num domínio tecnológico que, ainda, não é competitivo, o que corresponde a uma oportunidade para a investigação e desenvolvimento.
As tecnologias alternativas de propulsão (sejam elas a propulsão eléctrica, o GPL, o gás natural veicular, o bio diesel, o hidrogénio nos motores de combustão interna, o ar comprimido, etc.) terão que evoluir, pois não existe actualmente a solução tecnológica perfeita. O fundamental, no actual momento, é que seja assegurado o desenvolvimento de cada uma destas alternativas de modo a que a análise das vantagens e das desvantagens de cada uma acabem por fazer prevalecer a que demonstrar melhor desempenho.

Neste processo evolutivo concorrencial, não deverá ser esquecido o acompanhamento da evolução que ainda irá ocorrer no motor de combustão interna, tal como se pode observar na evolução recente dos motores Diesel - o surgimento de potenciais alternativas veio "acordar" uma solução tecnológica que ainda tem muito potencial a dar. Todos os passos que forem dados no bom sentido deverão ser apreciados, relevados e acarinhados.

Tecnologia dos Veículos Eléctricos

Segundo a Agência Internacional de Energia: "a chave para o transporte avançado e sustentável é o motor de tracção eléctrica". Esta afirmação necessita de ser validada pela prática mas o elevado rendimento energético do motor de tracção eléctrica e a sua capacidade de efectuar uma travagem regenerativa de energia (durante a travagem do veículo é possível recuperar energia, em vez de a dissipar sob a forma de calor, como ocorre nos travões convencionais), tornam esta solução como uma das de maior potencial de médio prazo.

Os motores de tracção eléctrica provaram, de um modo consistente, que são fiáveis, robustos, e eficientes. As melhorias e reduções no custo dos conversores electrónicos de potência utilizados para comandar os motores eléctricos, verificados nos últimos dez anos, contribuíram para incrementar a eficiência energética e económica dos motores de tracção eléctrica.

Os veículos eléctricos são caracterizados pela quase total ausência de emissões no local em que circulam e por um silêncio e suavidade de funcionamento ímpares, que imediatamente os distinguem dos seus congéneres accionados por motor térmico. A utilização agradável destes veículos está bem patente quando se verificou que nos correios franceses os carteiros que conduziram veículos eléctricos "recusaram" voltar a conduzir veículos accionados por motor térmico, dada a suavidade e o reduzido stress que a condução de veículos eléctricos proporciona. Uma reacção idêntica foi verificada junto dos carteiros que têm conduzido os veículos eléctricos na distribuição postal no centro histórico de Évora.


Os veículos eléctricos rodoviários podem ser divididos em três tipos consoante o seu processo de armazenamento ou geração de energia eléctrica:

Veículos alimentados a partir de baterias electroquímicas;
Veículos híbrido-eléctricos, que combinam um motor térmico com um motor eléctrico;
Veículos eléctricos alimentados a partir de uma pilha de combustível.
A tipologia mais conhecida corresponde aos veículos alimentados a partir de baterias electroquímicas. Nesta solução, os veículos possuem um motor eléctrico alimentado pela energia acumulada em baterias electroquímicas, que são recarregadas a partir da rede eléctrica de distribuição. Correspondem a veículos que efectivamente são de emissão-nula no local da sua circulação e o seu nível de emissões global depende do modo como a energia eléctrica está a ser produzida. Portugal corresponde a um caso de utilização favorável já que a produção de energia eléctrica apresenta uma componente interessante de produção hidroeléctrica e o reforço da produção eléctrica tem sido feito à custa de centrais com um elevado rendimento e níveis baixos de emissões.

Se bem que tenha havido um esforço claro neste domínio no passado recente, a tecnologia disponível de baterias limita a autonomia destes veículos.


Os veículos híbridos são uma solução promissora no curto prazo; no entanto, não correspondem a uma solução isenta de emissões no local de circulação. A utilização de um motor de combustão interna accionando um gerador eléctrico permite conceber uma fonte de energia eléctrica alternativa à utilização de baterias no automóvel. Esta solução de armazenamento e disponibilização de energia eléctrica combinada com um conjunto reduzido de baterias e um sistema de propulsão eléctrico permite viabilizar soluções comercializáveis de veículos híbridos que no momento actual aparentam ser competitivas.

Um sistema promissor de médio/ longo prazo corresponde à utilização de pilhas de combustível. Este processo de armazenamento e de disponibilização da energia eléctrica com vista à utilização em veículos eléctricos rodoviários, encontra-se numa importante fase de desenvolvimento, sendo uma aposta de empresas ligadas aos grupos dos grandes fabricantes da indústria automóvel.

O impacte destas três soluções na utilização de veículos eléctricos vai depender muito da evolução tecnológica atingida por cada uma delas. Num futuro mais ou menos próximo, será natural que se continue a observar o desenvolvimento das três soluções, tendo em vista o colmatar de necessidades de segmentos específicos de mercado, criando espaço para a sua afirmação própria.

Uma outra questão passa por saber de onde virá a electricidade necessária para alimentar os motores de tracção eléctrica. Aproveitando a introdução de uma nova tecnologia, os veículos de propulsão eléctrica acabam também por constituir um desafio à introdução de energias renováveis no sector dos transportes.

De momento, a solução passa por gerar a electricidade a partir de uma fonte de energia renovável, colocar essa energia eléctrica na rede de transporte e distribuição eléctrica, a partir da qual se recarregam baterias electroquímicas que, posteriormente, irão alimentar o motor de tracção eléctrica. No entanto, com o desenvolvimento da solução da pilha de combustível, no médio prazo, perfilam-se mais duas soluções de elevado interesse:

a electricidade é gerada a partir de uma fonte de energia renovável; de seguida, e através de um processo de electrólise, produz-se hidrogénio que é armazenado e transportado; posteriormente este hidrogénio é utilizado para alimentar uma pilha de combustível (colocada no interior do veículo) que produz a energia eléctrica necessária para fazer funcionar o motor de tracção eléctrica;
um bio-combustível do tipo metanol é utilizado para alimentar a pilha de combustível que produz a energia eléctrica necessária para fazer funcionar o motor de tracção eléctrica.
Interessa, pois, realçar que o conceito de veículo eléctrico engloba qualquer veículo rodoviário que utilize propulsão eléctrica, independentemente da solução de armazenamento e fornecimento de

energia que utilize, sejam elas baterias electroquímicas, soluções híbridas, pilhas de combustível ou outras.

Como a propulsão eléctrica é adequada a um vasto tipo de utilizações, existem desde bicicletas assistidas electricamente e "scooters", a triciclos, quadriciclos, veículos ligeiros de passageiros de mercadorias, autocarros e veículos de carga com aplicações especiais, todos utilizando propulsão eléctrica.

Não esquecendo que um domínio onde a propulsão eléctrica está perfeitamente afirmada corresponde ao transporte sobre carris, a propulsão eléctrica rodoviária ganha em se afirmar coordenada com todas as outras soluções eléctricas de transporte e que, deste modo, interessa promover um conjunto muito vasto de soluções de utilização de veículos de propulsão eléctrica no interior de instalações industriais, comerciais ou outras.

Contributo actual da utilização dos VE

É fundamental tornar claro que, independente da alternativa tecnológica que se venha a afirmar no médio e longo prazo, as soluções existentes actualmente e os veículos eléctricos que se encontram disponíveis comercialmente podem responder a um grande número das necessidades de mobilidade e de transporte que, pelo menos no ambiente urbano, ocorrem no dia a dia.

Provavelmente, a questão da opção pela utilização de um veículo eléctrico rodoviário deverá começar por ser colocada no seio das empresas cujas frotas têm uma dimensão suficiente para permitir associar veículos diferentes a funções específicas. Uma utilização criteriosa permitirá ao gestor da frota tornar rentável a opção pelos veículos eléctricos, ultrapassar as eventuais limitações e permitir que a empresa contribua, de uma forma clara, para a qualidade de vida urbana.

Um outro aspecto que deverá ser tornado claro é que não se considera que o veículo eléctrico rodoviário seja, por si só, a solução para o problema do congestionamento do tráfego urbano e da mobilidade urbana. A posição que se assume não corresponde a propor a substituição de todos os veículos com motor de combustão interna por veículo eléctricos rodoviários já que, deste modo, o essencial do problema se manteria. Provavelmente, as limitações que os veículos eléctricos rodoviários aparentam, poderão ser utilizadas como base para uma reflexão que permita reforçar a conclusão que a solução para a questão da mobilidade urbana passa pela utilização conjugada de diversos modos de transporte, em que transportes públicos de qualidade se combinam com soluções de transporte individualizado.

Actividade:

Com base no texto que acabou de ler, responda às seguintes questões:


1. Identifique os factores que impõem o desenvolvimento de sistemas de propulsão alternativos aos sistemas de propulsão actuais.

2. Qual o sistema de propulsão proposto no texto como alternativa à utilização do motor de combustão interna tradicional?

3. Os veículos que utilizam este sistema de propulsão alternativa podem ser divididos em três tipos, identifique-os.

4. Quais as fontes de energia actualmente utilizadas para gerar a electricidade necessária para alimentar os motores de tracção eléctrica?

5. Segundo a Agência Internacional de Energia:"a chave para o transporte avançado e sustentável é o motor de tracção eléctrica". Encontre no documento apresentado razões que justifiquem esta afirmação.

6. Realize uma pesquisa sobre as iniciativas realizadas em prol do desenvolvimento e introdução de sistemas de propulsão alternativos nos autocarros colectivos públicos, na área urbana da sua residência.

Manual - Z80 Family CPU Peripherals - User Manual


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Nicolau Copérnico

(1473 - 1543) Mikolaj Kopernik em polaco, astronomo e matemático nascido em Torun, na Prússia polaca, que derrubou a teoria ptolomaica da astronomia, ao propor a teoria segundo a qual a Terra daria uma volta diária completa em torno de seu eixo e uma volta anual em torno do Sol, a teoria heliocêntrica, desencadeando uma revolução na ciência, na filosofia e na religião.

De uma família de ricos negociantes, iniciou estudando matemática em Cracóvia (1491), universidade fundada (1364) e famosa na época por empreender o estudo da matemática como fundamento da astronomia, direito canônico e astronomia em Bolonha (1497). Professor em Roma, praticou física em Heilberg e foi cônego da catedral de Frauenburg. Voltou à Polônia (1497) para assumir o cargo de cônego da catedral de Frauenburg, que lhe garantia emprego vitalício. Ainda voltou à Itália para estudar medicina e leis em Pádua, universidade fundada desde 1222, e aprofundar seus conhecimentos matemáticos e na língua e cultura da Grécia clássica.

Foi durante seus estudos na Itália que iniciou sua elaboração da teoria do sistema solar, segundo a qual o Sol era o centro do universo e não a Terra, e que esta girava em torno desse astro juntamente com os outros planetas, ao contrário do que pensava Aristóteles e justificou Ptolomeu. Novamente na Polônia, terminou de construir um observatório (1510) e começou a estudar o movimento dos corpos celestes. A partir daí dedicou-se exclusivamente à área que realmente lhe interessava: a astronomia. Publicou Commentariolus (1513), apresentando suas primeiras conclusões sobre o heliocentrismo, mostrando as pesquisas astronômicas que o levaram a duvidar da teoria geocêntrica, então de aceitação geral, segundo a qual a Terra era o centro do universo.

Publicou De lateribus et angulis triangulorum (1542), escrita antes (1533), a base trigonométrica da publicação revolucionária que viria a público no ano seguinte. Pela necessidade de evitar acusações de heresia, procurou e só conseguiu licença papal para publicação de suas conclusões definitivas já muito próximo de sua morte (1543), mesmo assim com o prefácio de que aquelas observações eram puramente hipotéticas, ou seja, sem provas matemáticas, através da obra De revolutionibus orbium caelestium. Assim, suas relações com a igreja nunca chegaram ao declarado antagonismo que caracterizaria a posição dos teólogos como, por exemplo, Galileu. Esta obra, a demonstração da teoria do universo heliocêntrico, conhecida como a revolução copernicana, tornou-se um dos marcos no surgimento da era da ciência moderna, colocando a observação e a experiência acima da autoridade e dos dogmas. É, historicamente, o principal sábio da cosmologia. Entre seus seguidores e consolidadores de suas teorias, destacaram-se Kepler com as leis de movimentos dos planetas, Galileu com sua mecânica e as provas definitivas da teoria e Newton com a gravitação universal.

Notícia - Árctico e Antárctico partilham 235 espécies

A descoberta está a intrigar cientistas de todo o Mundo. Há pelo menos 235 espécies de animais que tanto vivem no Oceano Árctico (Pólo Norte) como no Antárctico (Pólo Sul), apesar dos 11 000 quilómetros que os separam, concluíram cientistas do Censo da Vida Marinha.
"Encontrar tantas espécies nos dois extremos da Terra, algumas delas sem ligações conhecidas entre si, levanta sérias questões do ponto de vista da evolução", afirmou Russ Hopcroft, da Universidade de Fairbanks, no Alasca, que participou nas expedições do Censo. Entre as espécies comuns às duas regiões polares contam-se cinco espécies de baleias, cinco de aves marinhas e cerca de cem espécies de crustáceos. "Não estamos ainda certos do que tudo isto significa", reconheceu Bodil Bluhm, investigadora no projecto.
As expedições realizadas no âmbito do Censo permitiram também concluir que há espécies a migrar para os pólos para escapar ao aquecimento das águas. A maior recolha de sempre sobre a vida marinha nos pólos envolveu 500 cientistas de 25 países, entre os quais Portugal, nas várias expedições realizadas pelos cientistas.

O Censo concluiu que há 7500 espécies marinhas no Oceano Antárctico e 5500 no Árctico, estimando-se que o número total em todos os oceanos do Planeta seja entre 230 a 250 mil espécies. Segundo Ron O’Dor, director científico do Censo, o projecto encontra--se "numa etapa de síntese, em que se tenta reunir os 17 projectos para dar ao mundo uma imagem da biodiversidade dos oceanos".
O aquecimento global vai levar a que o Árctico, no extremo Norte do Planeta, tal como o conhecemos hoje, deixe de existir dentro de 20 anos, com a temperatura na região a aumentar sete graus centígrados. Especialistas em ciência polar reunidos em Chicago, EUA, consideram que o aquecimento em curso não se trata de "um mero ciclo passageiro", pelo que "o atestado de óbito do Árctico está assinado".
"Teremos um Verão sem gelo no Árctico em 2030 ou antes disso", vaticinou Mark Serreze, da Universidade de Colorado.
A capacidade dos oceanos para absorver e armazenar dióxido de carbono (CO2) diminuiu dez vezes nos últimos 20 anos, provocando um aumento da concentração do gás com efeito de estufa, concluiu o Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) francês.
Segundo o CNRS, nas regiões austrais, a explicação para o fenómeno poderá estar na intensificação de ventos que induzem a circulação em profundidade da água, provocando a subida para a superfície do CO2 retido em águas profundas. Já no Atlântico norte, a explicação pode estar nas "alterações na circulação oceânica, numa resposta dos ecossistemas ou como resultado da actividade biológica". As emissões de CO2 geradas pelo Homem subiram desde os anos 90 de 6000 para 10 000 milhões de toneladas.
Para realizar o Censo da Vida Marinha, os cientistas tiveram de enfrentar ondas de 16 metros no Antárctico. Já no Árctico trabalharam com o auxílio de vigilantes armados, por causa dos ursos polares.
Programa internacional de investigação científica iniciado em 2000, o Censo apresentará resultados finais em 4 de Outubro de 2010, em Londres. Para 2009 estão previstas, entre outras, expedições para conhecer vulcões a 5 mil metros de profundidade.

Bernardo Esteves

Biografia - Francisco Solano

Solano Ortiz de Rozas, Francisco Maria
Marquês do Socorro e de Solana
n: 10 de Dezembro de 1769 em Caracas (Nova Granada) [Venezuela] 
m: 29 de Maio de 1808 em Cádiz (Espanha)

Educado no Seminário dos Nobres de Madrid e na Casa dos Pajens, ingressou no exército nas Guardas Reais de Infantaria. Em 1793, sendo nomeado tenente coronel num regimento de reserva pediu um posto de campanha. Tendo entretanto casado com a marquesa de Solano adoptou o título. Na guerra contra a França, entre 1793 e 1795, participou no sector Catalão, chegando a marechal de campo, o primeiro posto do generalato naquela altura. Após a assinatura da paz entre a Espanha e a França serviu como voluntário no Exército francês do Reno, sob as ordens do general Moreau.
Em 1801 comandou a guarda avançada do Exército espanhol que invadiu Portugal sob o comando de Godoy. Tenente-general em 1802, foi nomeado Governador interino de Cádiz e Capitão General da Andalúzia em 1805, tendo-se distinguido no salvamento dos náufragos e na ajuda aos feridos provocados pela batalha de Trafalgar. Em 1807 comandou a Divisão que ocupou o Alentejo e Algarve em nome de Godoy, Príncipe dos Algarves de acordo com o artigo n.º 2 do tratado de Fontainebleau desse ano, tendo estabelecido o seu quartel-general em Setúbal. Regressou a Espanha, em Março de 1808, por ordem de Godoy para preparar ao que se pensa a retirada da família real espanhola para o México. Recebeu em Badajoz a ordem de aclamação do Rei José que acatou, sendo nomeado novamente capitão-general da Andalúzia por Murat.

A atitude do marquês do Socorro durante a revolta contra os franceses em Cádiz foi dúbia. Não querendo distribuir armas pela população revoltada, também não quis atacar a frota francesa fundeada na baía. Esta última decisão indignou a população que se dirigiu à sua residência oficial, perseguindo-o pelas ruas da cidade e acabando por o matar.

Informação retirada daqui

Vídeo - Isto é Matemática T05E01 Ronaldo e os Ângulos Inscritos

Postal Antigo - Andorra - Vistas de Andorra la Vella e les Escaldes (1998)


Biografia - Armando Gama

Armando António Capelo Dinis da Gama nasceu em Luanda no dia 1 de Abril de 1954. Em 1971 é editado o seu primeiro disco, com o Duo Marinho e Gama, que incluía dois temas da sua autoria.

Com Manuel Cardoso forma os Tantra em 1976. Sai do grupo em 1977, após a edição do álbum "Mistérios e Maravilhas". 

Em 1978 junta-se a Cris Kopke para formar o duo Sarabanda que dura até 1981.

Trabalha como arranjador e como produtor em vários discos (Dina, Mário Mata, Doce, Damas Rock, etc...). Interpreta o tema principal da série "Bana e Flapi" e as canções da  série "Sport Billy".

Armando Gama e os Cânone em 1981Armando Gama e os Cânone lançam, em 1981, o single "Miúda Funky".

No álbum "Quase Tudo", de 1982, aparece uma primeira versão do tema que iria marcar a sua carreira.

Em 1983 vence o XX Festival RTP da Canção, realizado na cidade do Porto, com "Esta Balada Que Te Dou". É aí que conhece a locutora Valentina Torres que foi a apresentadora do festival desse ano.

Foram feitas versões do tema em inglês ("When Love Has Gone", adaptação de Mike Sergeant), francês ("Ce Soir Je Chante", Kris Kopke) e alemão ("Dieses Lied Ist Mein Geschenk Am Dich", Jan Van Djck). O tema foi editado em 17 países e gravado por alguns nomes estrangeiros.

Em 1984 lança os singles "Mais Uma Canção" e "Amor Até Ao Fim".

O single "No Teu Abraço" foi editado pela Materfonis em 1986.

Armando Gama começa a cantar a duo com a sua esposa, Valentina Torres, com quem lança vários discos.

Em 1992 concorre ao XXX Festival RTP da Canção com o tema "Se Eu Sonhar".

Foi editada uma compilação de Armando Gama na série "Clássicos da Renascença" editada pela Movieplay em colaboração com a Rádio Renascença.

Em 2006 apresenta-se ao vivo com o espectáculo "Armando Gama o 5º Beatle". Grava um DVD experimental, com banda, a 13 de Maio, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém.

DISCOGRAFIA
Quase Tudo (LP, RT, 1982)

SINGLES
Miúda Funky/Não Vou Por Aí (Single, Polygram, 1981) [Armando Gama e os Cânone]
Esta Balada Que Te Dou/Jô (Single, RT, 1983)
Mais Uma Canção/Um Show Grandioso (Single, RT, 1984)
Amor Até Ao Fim/Cantor Popular (Single, RT, 1984)
No Teu Abraço/Qualquer Coisa (No Coração) (Single, Materfonis, 1986)
Adoro Chopin/Tele-Fonema (Single, Discossete, 1987)

COMPILAÇÕES SE
Clássicos da Renascença - Vol. 46 (Compilação, Movieplay, 2000)
Mona Lisa (Máxi-Single, Materfonis, 1986)
O Violino da Carolina/Sonho de Natal (Single, Discossete, 1988)
Maria Linda/Sim Ou Não? (Single, Discossete, 1989) 
Menina Agarra O Rapaz/Sempre Apaixonados (Single, Discossete, 1990)
Portugal Amor e Mar (CD, Discossete, 1993)
Cenas do Casamento (CD, Espacial, 1996)
Tu Tens Outra (CD, Espacial, 1998)

NO RASTO DE...
A solo armando Gama gravou um LP, cinco singles e um cd. Lançou depois vários discos com a sua esposa Valentina Torres. Em 2006, depois de alguns anos de paragem, foi comunicado a assinatura do duo com a editora Mundial.

Armando Gama é presença habitual no Casino do Estoril desde 1999 .´

Biografia retirada de Anos80


Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz - O Argumento Ontológico de Leibniz - A Demonstração Leibniziana


Definindo Deus como ' O ser mais perfeito'  - sendo a perfeição, segundo o pensador, a totalidade das qualidades ou atributos afirmativos -,  Leibniz pretende demonstrar a existência de tal ser a partir da compatibilidade entre dois ou mais atributos afirmativos, pois se todos os atributos afirmativos são compatíveis entre si sem gerar contradição, então  deve ser possível conceber um ser com todos estes atributos. Assim,  necessariamente tal ser existe, pois se ele possui todos os atributos afirmativos, não lhe pode faltar a existência.

Conteúdo - Dieta Mediterrânica - Como se define?

A UNESCO definiu a Dieta Mediterrânica (DM) como património cultural imaterial da humanidade. Ou seja, como um conjunto de conhecimentos, transmitidos de geração em geração, constantemente recriado pelas comunidades e capaz de lhes proporcionar um sentimento de identidade e de continuidade, promovendo o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana.

O conceito de Dieta Mediterrânica teve, na sua origem, o estudo dos hábitos alimentares das populações da Grécia e do Sul da Itália, nas décadas de cinquenta e sessenta do século XX. No entanto, podemos encontrar variantes deste padrão alimentar noutros países da Europa meridional, da zona ocidental da Ásia e da orla costeira do Norte de Árica. A par da diversidade de costumes e hábitos alimentares destes povos, é possível identificar uma matriz alimentar comum que assenta na produção e no consumo de azeite (Nestle, 1995).

Em 1993, na International Conference on Diets of the Mediterranean, foram estabelecidas as principais características, deste modo tradicional de alimentação (Serra-Majem, et al., 2004):

-Consumo abundante de alimentos de origem vegetal (produtos hortícolas, fruta, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosos);
-Consumo de produtos frescos da região, pouco processados e sazonais;
-Consumo de azeite como principal fonte de gordura;
-Consumo baixo a moderado de lacticínios, sobretudo de queijo e iogurte;
-Consumo baixo e pouco frequente de carnes vermelhas;
-Consumo frequente de pescado;
-Consumo baixo a moderado de vinho, principalmente às refeições.

A Dieta Mediterrânica representa um modelo alimentar completo e equilibrado com inúmeros benefícios para a saúde, longevidade e qualidade de vida (Antonia Trichopoulou, Bamia & Trichopoulos, 2009):

A presença abundante de ácidos gordos insaturados (sobretudo monoinsaturados), a partir do consumo de azeite, principal fornecedor de ácido oleico e ácidos gordos polinsaturados ómega 3, provenientes do pescado e dos frutos secos, a par de um baixo consumo de ácidos gordos saturados e trans presentes nas carnes vermelhas, são fatores nutricionais importantes na proteção da saúde cardio e cérebro vascular (Martinez-Gonzalez, et al., 2009; A Trichopoulou, 2003; Antonia Trichopoulou, Bamia & Trichopoulos, 2005;Willett, 2006).

A riqueza em vitaminas, minerais e substâncias com elevado potencial antioxidante como flavonóis, catequinas isoflavononas, antocianinas, e proantocianinas, entre outras, que se encontram nos produtos hortícolas, fruta, leguminosas frescas e ervas aromáticas condimentares, contribuem também para diminuir o risco de desenvolvimento de doenças neuro-degenerativas, de doenças cardio e cerebrovasculares e de vários tipos de cancro (Scarmeas, et al., 2009; Sofi, Cesari, Abbate, Gensini & Casini, 2008).

Os cereais pouco refinados, os quais se destacam o trigo e o arroz, em conjunto com a batata e com as leguminosas representam as principais fontes alimentares de hidratos de carbono complexos e calorias ( Qué es la dieta mediterránea?, 2002).

O elevado consumo de produtos vegetais em detrimento do consumo de produtos alimentares de origem animal contribui para uma distribuição equilibrada do balanço energético diário em que 55 a 60% da energia diária é proveniente dos hidratos de carbono, 25 a 30% dos lípidos e 10 a 15% da proteína, sobretudo de origem vegetal (leguminosas e cereais) (Qué es la dieta mediterránea?, 2002).

A frugalidade e a simplicidade das refeições quotidianas constituem também elementos importantes na manutenção do equilíbrio energético diminuindo o risco de desenvolvimento de obesidade e de outras doenças metabólicas crónicas como a diabetes tipo 2 e a hipertensão arterial (Martínez-González, et al., 2008; Panagiotakos, Polychronopoulos, 2007; Willett, 2006).

A cozinha mediterrânica é uma cozinha simples que tem na sua base as sopas, os cozidos, os ensopados e as caldeiradas onde se incorporam os produtos hortícolas e as leguminosas, com quantidades modestas de carne e que usa como condimentos a cebola, o alho e as ervas aromáticas para enriquecer os seus sabores e aromas. Esta simplicidade contrasta com uma culinária mais rica e elaborada reservada para os dias de festa (Valagão, 2011).

Importa pois preservar e promover este modo de vida, que para além de ser uma forma saudável de comer abrange a história, a cultura e arte de bem viver dos povos que a partilham.

Maria Palma Mateus Lopes – Nutricionista, docente no Curso de Dietética e Nutrição da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve

Desenhos para colorir - Primavera


UFCD - 0022 - Técnicas de vectorização manual e automática

0022 - Técnicas de vectorização manual e automática
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Técnicas de vectorização manual e automática
Código:
0022
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar e aplicar técnicas de vectorização manual e automática.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Scanner de baixa resolução
  • Digitalização em baixa resolução
  • Vectorização sobre imagens de baixa resolução
  • Vectorização sem imagens
  • Illustrator/Freehand
  • Saídas e análise de fotolitos
  • Adobe Steamline
  • Corel trace
  • Auto trace/freehand
Referenciais de Formação

213001 - Operador/a de Pré-Impressão
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Conteúdo - Autismo - O meu filho é diferente... será autista?


As manifestações da doença são notadas quase sempre antes dos 3 anos, geralmente entre os 6 e os 20 meses de idade. 
Desde os primeiros tempos de vida, a maioria das crianças são sociáveis e procuram activamente o contacto com os outros: jogam ao "faz-de-conta", brincam com os seus pares, gostam de dar e receber mimos.
No entanto, em certos casos, os pais notam que o seu filho não interage com os outros desta forma. É o que acontece com a criança autista, na qual existe problemas em três domínios: socialização, comunicação e comportamento.
Leo Kanner descreveu esta patologia em 1943 e cerca de um ano mais tarde, um grupo de crianças com características semelhantes foi descrito por Asperger. 

Em que idade aparece?
As manifestações da doença são notadas quase sempre antes dos 3 anos, geralmente entre os 6 e os 20 meses de idade.
Tipicamente não existe um período de desenvolvimento normal, embora em cerca de 20% dos casos os pais tenham descrito um desenvolvimento relativamente normal durante um ou dois anos.

É uma doença frequente?
Não. Segundo os estudos mais recentes, para uma população de 10 000 indivíduos há 10 pessoas com autismo. Transpondo para o nosso país, haverá cerca de 10 000 pessoas com esta doença.
O autismo pode ocorrer em qualquer família, independentemente do seu grupo racial, étnico, socio-económico ou cultural.
Sabe-se que é mais frequente no sexo masculino, numa proporção de 4 a 5 rapazes para 1 rapariga.

Quais as causas desta doença?
Foram propostas diversas teorias para tentar explicar o autismo.
Trata-se de uma perturbação biológica, com forte componente genético; contudo, a sua etiologia é desconhecida, parecendo ser multifactorial.
Nas décadas de 40 e 50 acreditava-se que a causa do autismo residia nos problemas de interacção da criança com os pais/família. Hoje sabe-se que esta ligação não tem qualquer fundamento.
A partir dos anos 60, com investigações baseadas em estudos de casos de gémeos e doenças genéticas associadas ao autismo (X frágil, esclerose tuberosa, fenilcetonúria, entre outras), descobriu-se a existência de um factor genético multifactorial e de diversas causas orgânicas relacionadas com a sua origem. Factores pré-natais (como a rubéola materna) e durante o parto (prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções graves neonatais) também parecem ter influência no aparecimento das perturbações do espectro do autismo.

Quais as manifestações a que os pais devem estar atentos?
-O bebé com autismo apresenta determinadas características diferentes dos outros bebés da sua idade.
-Pode mostrar indiferença pelas pessoas e pelo ambiente ou ter medo de objectos. Por vezes tem problemas de alimentação e de sono.
-Pode chorar muito sem razão aparente ou, pelo contrário, pode nunca chorar.
-Quando começa a gatinhar pode fazer movimentos repetitivos (bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um lado para o outro).
-Ao brincar não utiliza o jogo social nem o jogo de faz-de-conta.
-Tem grande dificuldade de interagir com as outras crianças.
-Não utiliza os brinquedos na sua função própria: um carro pode servir como objecto de arremesso e uma boneca para desmanchar.

Que outras características têm estas crianças?
Partindo do que se denomina a tríade de perturbações do autismo, com manifestações nos já citados três domínios, podemos agrupar as características:

Domínio social
-Parecem viver no seu próprio mundo, desligadas, alheadas, desinteressadas e insensíveis aos outros.
-Grande dificuldade em interagir com outras crianças: partilhar, cooperar ou jogar à vez são para eles tarefas muito difíceis.
-Seres humanos, animais e objectos poderão ser tratados da mesma forma.
-Relativa incapacidade de partilha de alegrias ou procura de ajuda/conforto em situações de stress.

Domínio da comunicação
-Evitam o contacto ocular e podem resistir ou mostrar desagrado ao serem pegados ou tocados.
-Têm perturbações da linguagem (tanto da compreensão como da expressão), por vezes mesmo uma ausência de linguagem que faz pensar em surdez. Se existe linguagem, o vocabulário é pobre. É frequente não usarem o eu e repetirem de modo estranho, como que em eco, o que acabaram de ouvir (ecolalia).
-Problemas na comunicação não-verbal: mantêm-se muito próximas ou muito afastadas dos interlocutores e olham para os lábios em vez de para os olhos durante a comunicação. Fazem um uso muito pobre da mímica facial ou dos gestos.

 Domínio do comportamento 
-Tendem a entregar-se a jogos e rotinas repetitivas, de forma isolada, como por exemplo fazer girar objectos. Têm com frequência, em particular em situações de angústia e excitação, movimentos repetitivos das mãos, dedos, etc. (por exemplo abanar as mãos como a imitar um passarinho).
-Grande rigidez do pensamento e comportamento, por vezes com crises de auto e heteroagressividade face às mudanças das rotinas ou do meio que as rodeia ou quando são contrariadas.
-Ligações bizarras a certos objectos ou partes destes.
-Por vezes são extremamente sensíveis a cheiros, sabores e sensações tácteis.
-A hiperactividade é um problema comum.
-Em certos casos existem talentos especiais, por exemplo para o cálculo, a música ou o desenho.

Todas as crianças com autismo têm atraso mental?
O défice cognitivo (atraso mental) ocorre em 65-88% dos casos. Algumas destas crianças têm inteligência normal ou até superior, como pode acontecer na síndrome de Asperger.

Há tratamento para esta doença?
É muito importante que a criança seja orientada o mais precocemente possível para uma consulta de Pediatria de Desenvolvimento, onde, no caso de se concluir por este diagnóstico, se irá traçar um programa de intervenção específico. Este envolve vários tipos de terapia (psicológica, de linguagem, ocupacional) e estratégias educativas. O tratamento pode também envolver psicofármacos em situações de agressividade, autodestruição ou convulsões. É fundamental a participação activa da família.

Qual a evolução destas situações?
O prognóstico do autismo tem vindo a melhorar. De acordo com estudos recentes, 5% a 10% destas crianças tornam-se adultos autónomos.
É importante relembrar que nesta doença há uma ampla variedade, quer na qualidade quer na gravidade das manifestações da doença e que cada caso é único e tem que ser abordado de modo individualizado.

Gabriela Marques Pereira in Educare (20-10-2010)

UFCD - 0021 - Ferramenta Photoshop

0021 - Ferramenta Photoshop
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Ferramenta Photoshop
Código:
0021
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar as ferramentas principais do photoshop.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  •  Princípios básicos
  • Ferramentas
  • Paletas
  • Menus
Referenciais de Formação

213001 - Operador/a de Pré-Impressão
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

EFA - STC - Exercício - Automóvel vs Transporte Público - Sociedade, Tecnologia e Ciência

O automóvel é um dos grandes símbolos do século XX industrial e do consumo de massas. Inicialmente objecto de luxo, quase exclusivo de elites, depressa se fez acessível às massas, ainda que em versões diversas de «carros para o povo», legitimando a técnica como fonte original de benefícios para todos. E os benefícios do automóvel incidem sobre duas das dimensões fundamentais da nossa experiência: espaço e tempo. Mais longe, mais rápido, afectando a experiência de tempo e espaço, num mundo em aceleração, o homem moderno passou a deslocar-se preferencialmente sobre rodas.

No entanto, no dealbar do século XXI, o automóvel começa a revelar-se surpreendentemente também uma incomodidade, e, quase tão grave como isso, uma incomodidade tanto com custos económicos como ambientais. O trânsito, a sinistralidade, a poluição (sonora, atmosférica, visual ou global) e o próprio espaço que a sua presença e utilização exigem no serviço ao cidadão individual estão a torná-lo insustentável e alvo de uma necessária, quiçá inevitável, obsolescência enquanto modo de transporte preferencial em meio urbano.

Das instâncias internacionais em que se debate o problema da alteração do clima até à gestão autárquica do espaço da cidade, o automóvel aparece já hoje como pretexto para uma movimentação, embora talvez ainda dispersa e não generalizada, no sentido de encontrar novas estratégias, técnicas ou formas de mobilidade, que se articulam ao modelo estabelecido de predomínio do transporte individual, o qual, inevitavelmente, terá de ser reconvertido – tanto tecnologicamente como nos seus regimes de uso. As novas concepções de políticas dos transportes para os espaços urbanos começam a apontar para mudanças de fundo nos padrões de mobilidade. Mas como é que os cidadãos, utilizadores diários do automóvel, percepcionam esta mudança? Qual a sua consciência dos problemas gerados pelo uso quotidiano e indiscriminado do automóvel e quais as suas atitudes perante as mudanças que se anunciam?

Em Lisboa e no Porto começam a surgir medidas, talvez ainda desconexas e pouco integradas, mas ainda assim que mostram se não vontade política, ao menos a consciência da inevitabilidade de encarar o automóvel como uma fonte de problemas e de promover o uso do transporte público. Igualmente, por força dos compromissos que decorrem do Protocolo de Quioto, adivinham-se novas medidas penalizadoras do uso do automóvel e de incitamento a um maior recurso a formas alternativas de transporte individual e colectivo.

Mas as viragens de orientação que despontam na política de transportes implicam aceitação social e uma efectiva mudança de comportamento na relação como o automóvel, mormente por parte dos que, adultos e jovens, todos os dias se deslocam, volante nas mãos, para chegar a um local de trabalho, estudo ou lazer. Ora, mesmo no pressuposto de que na vertente política e organizacional esta viragem seja feita de forma consistente, exemplar e coerente, estas mudanças raramente são pacíficas ou isentas de confronto de interesses, desejos, alternativas e percepções diversas. Afinal, o automóvel desempenha uma função social específica e está profundamente enraizado no nosso quotidiano e, se os seus usos viraram 'desusos', no fim de contas, as atitudes e comportamentos dos cidadãos são o elemento fulcral de qualquer mudança que vá ao encontro da ideia de desenvolvimento sustentável.

Adaptado, O Automóvel - Usos e Desusos do Transporte Individual

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

Actividade:

1- Após a leitura do texto anterior, realize uma pesquisa sobre a problemática apresentada, tendo em conta os seguintes aspectos:

mudanças dos padrões de utilização no transporte público e privado, observadas em Portugal;
motivações para o uso diário do automóvel em detrimento do uso dos transportes colectivos públicos;
impacto da utilização crescente de transportes individuais (no ambiente, na saúde pública, na qualidade de vida, …);
eficácia das políticas urbana e de transportes, na substituição do transporte individual pelo transporte público;
principais factores a ser melhorados para incentivar o uso do transporte colectivo público.
2- Elabore um texto (2 a 3 páginas) com os resultados da pesquisa efectuada.




Links para sites que abordam a temática dos Transportes e da Mobilidade Sustentável:



Powerpoint - Topologias de Redes


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Nikola Tesla

(1856 - 1943) Engenheiro eletricista e físico croata nascido em Smiljan, Croácia, então parte da Áustria-Hungria, naturalizado norte-americano (1889), famoso por suas descobertas no campo da eletrotécnica e da radioeletricidade, como os princípios da corrente alternada (1881). Filho de um sacerdote ortodoxo sérvio, foi um brilhante estudante e dotado de uma memória fotográfica. Cursou a escola politécnica de Graz, na Áustria, onde estudou principalmente física e matemática e fez sua graduação na Universidade de Praga (1880). Trabalhou como engenheiro eletricista na telefônica de Budapeste, Hungria, onde passou a se interessar por motores e correntes elétricas (1882). Depois de passar um período em Paris, onde trabalhou na Companhia Continental Edison, foi para os EEUU (1884), estabelecendo-se em Nova York, onde se tornou assistente de Thomas Alva Edison.

Atritado com o patrão perdeu este emprego (1886), mas no ano seguinte (1887) ganhou bastante dinheiro de patrocinadores para construir um laboratório próprio em New York City, onde deu início independentemente a sua genialidade. Criou a corrente alternada e vendeu a patente para George Westinghouse, que iniciou a campanha junto ao governo dos EEUU pela adoção da nova modalidade de corrente. Iniciou viagens (1891) pelos Estados Unidos e Europa, durante as quais apresentou relatórios detalhados sobre aplicações da corrente alternada de alta freqüência e outras descobertas.

Ainda desenvolveu numerosos inventos de produção ou movidos a eletricidade como o motor elétrico e registrou mais de 100 patentes, entre eles o acoplamento de dois circuitos por indução mútua, que seria utilizado nos primeiros geradores industriais de ondas hertzianas, o princípio do campo magnético rotativo como meio de criar energia por meio da corrente alternada e projetou o primeiro motor assíncrono de campo giratório. Também inventou as correntes polifásicas, dos comutadores e da ligação em estrela, novos tipos de geradores e transformadores e sistemas de comunicação sem fios e de transmissão de energia.

O Museu Tesla, em Belgrado, Iugoslávia, foi criado e dedicado ao inventor. A tesla, uma unidade de densidade de fluxo magnético do sistema MKS, foi criada (1956) em sua honra.

Notícia - Ovos podres poderão curar a impotência?

Não há muito tempo foi noticiado que era um mito a ideia de que comer mais que dois a três ovos por semana aumentava drasticamente os níveis de colesterol no sangue. Agora, surge uma investigação que demonstra que o gás libertado pelos ovos podres pode ser uma cura para a impotência. Os ovos podem estar definitivamente a chegar ao topo dos alimentos mais populares.

Apesar de ser tóxico e do seu odor reconhecidamente nauseabundo, o gás presente nos ovos podres, o ácido sulfídrico, em pequenas quantidades, desempenha um papel importante no corpo humano, como demonstra uma investigação de cientistas italianos, referida pela revista “Science”.

Os investigadores da Universidade de Nápoles, Federico II, sabiam que o ácido sulfídrico está associado a erecções em ratos. Dessa forma, decidiram juntar o ácido sulfídrico a pequenas tiras de pele de pénis, obtida através de oito operações de mudança de sexo. Foi verificado que as veias existentes no pedaço de pele relaxaram, o que significa que na vida real isto permitiria um aumento do fluxo sanguíneo e uma consequente erecção.

O gás parece actuar como um neurotransmissor que aumenta o relaxamento vascular e a segregação de hormonas. O Viagra actua da mesma forma através de outro gás, o óxido nítrico. Os investigadores começam agora a testar se o ácido sulfídrico nos pode proteger contra os riscos de ataques cardíacos e se pode ser uma alternativa aos comprimidos azuis.

Segundo a “Science”, o fisiologista Rui Wang, da Universidade de Ontário no Canadá, saúda a descoberta, mas alerta para o facto de que é cedo para falar de comprimidos compostos por ácido sulfídrico. Como salienta Wang, os níveis de concentração de ácido sulfídrico usados na investigação para causar erecções são tóxicos, o que por enquanto impede a sua aplicação clínica.

Rafael Pereira

Vídeo - Consciencialização sobre higiene e segurança alimentar para o manipulador de alimentos