Espaço de ajuda aos alunos nas várias disciplinas desde a Educação de Infância até ao Ensino Secundário
domingo, 15 de outubro de 2017
Exercício - A Medida do Tempo, Idade da Terra
Integrada no tema introdutório à componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem aos métodos de datação e à idade da Terra, afigura-se importante para a compreensão do objecto da Geologia, da complexidade do trabalho dos geólogos e da necessidade de diferentes métodos e instrumentos de trabalho para o estudo da Terra. Eis alguns comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a idade da Terra.

Exercício 1
O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Sobreposição dos Estratos e as dinâmicas a que as rochas sedimentares estão sujeitas, nomeadamente a alternância entre ciclos de erosão e de sedimentação. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após indicação das localizações mais correctas...


Exercício 2
O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Identidade Paleontológica e os métodos de datação relativa. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...


Exercício 3
Este exercício permite a exploração dos métodos de datação absoluta, nomeadamente a datação radiométrica. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução.


Escrito por José Salsa
Exercício - A Medida do Tempo, Idade da Terra

Imagens de exercícios, extraídas da aplicação para QI "MEDIDA DO TEMPO, IDADE DA TERRA"
Integrada no tema introdutório à componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem aos métodos de datação e à idade da Terra, afigura-se importante para a compreensão do objecto da Geologia, da complexidade do trabalho dos geólogos e da necessidade de diferentes métodos e instrumentos de trabalho para o estudo da Terra. Eis alguns comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a idade da Terra.
Exercício 1
O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Sobreposição dos Estratos e as dinâmicas a que as rochas sedimentares estão sujeitas, nomeadamente a alternância entre ciclos de erosão e de sedimentação. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após indicação das localizações mais correctas...


Exercício 2
O exercício seguinte permite explorar o Princípio da Identidade Paleontológica e os métodos de datação relativa. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação dos termos para as posições correctas...


Exercício 3
Este exercício permite a exploração dos métodos de datação absoluta, nomeadamente a datação radiométrica. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução.

Escrito por José Salsa
Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz - O Argumento Ontológico de Leibniz - post demonstrationem
Com a demonstração da afirmatividade e da compatibilidade entre atributos afirmativos não-analisáveis, Leibniz prova que é possível conceber um ser perfeito dotado de todos os atributos afirmativos sem incorrer em contradição; tal ser é Deus pela sua própria definição, e uma vez que Deus possui todas as qualidades, não lhe pode faltar a existência, logo está provada a existência de Deus a partir de sua própria definição.
sábado, 14 de outubro de 2017
Conteúdo - Autismo - Autismo e outras perturbações da Infância (Vídeo)
(Clique na Imagem)
"Autismo e outras perturbações da Infância" é o tema do Causa Pública desta 3ª feira.
Especialista e Associações estão preocupados com o elevado número de casos de autismo no arquipélago dos Açores, por comparação com o continente. Para abordar a questão Víctor Alves convida o pediatra Nuno Lobo Antunes e Luísa Mendes, mãe de uma criança poertadora de autismo.
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
EFA - STC - Exercício - Meios de Transporte e o Homem: uma Breve História - Sociedade, Tecnologia e Ciência
Desde os primeiros tempos da sua existência que o homem reconheceu a necessidade de se deslocar entre variados lugares. O uso do próprio corpo como força electromotriz limitava a capacidade humana de se deslocar de um local para outro e de transportar os seus bens com facilidade. Com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitissem deslocar-se entre dois lugares cada vez com maior rapidez.
É por volta de 3000 anos antes de Cristo que temos os primeiros registros do advento da roda. Graças a este invento, o homem foi capaz de criar meios que lhe permitissem o acesso entre pontos muitas vezes distantes com tracção animal.
No mar, as primeiras embarcações eram movidas apenas pela força humana (remos), mas por volta do ano 3.000 a.C. embarcações dotadas de mastro com vela quadrada começaram a parecer no Egipto. Ao longo do tempo, a navegação a vela foi evoluindo e, para travessias maiores, os remos foram abandonados.
Durante muito tempo, a força muscular e o vento constituíram o principal meio de propulsão das embarcações terrestres e marítimas. Mas as distâncias muitas vezes excessivas levaram a que a mente humana não parasse por aqui. Assim, o homem viu-se na necessidade natural de evoluir, e é graças à revolução industrial que surgem os primeiros engenhos com motores a vapor.
O aparecimento da máquina a vapor originou uma revolução nos transportes (barcos e locomotivas a vapor e mais tarde os caminhos de ferro). Em 1711 o francês Nicolas-Joseph Cugnot criou um veículo de três rodas movido a vapor, que seria um antecedente rudimentar dos automóveis modernos. Desde a invenção de Cugnot, muitos foram os esforços ao longo do século XIX para melhorar as linhas e o desempenho deste tipo de veículos. Todos esses projectos baseavam-se no uso de caldeiras a vapor como fonte de propulsão. Contudo, a pouca segurança, autonomia e a reduzida potência dos veículos a vapor levou ao desenvolvimento de novos sistemas de propulsão.
No final do século XIX uma nova e decisiva descoberta iria acontecer: o motor de combustão interna (motor de explosão). O aparecimento do automóvel coincide, praticamente, com a descoberta do motor de combustão interna
Podemos dizer que o motor de explosão interna se desenvolveu a partir da máquina a vapor. O autor deste invento, o belga Etienne Lenoir, conseguia assim um motor que, apesar de consumir grandes quantidades de gás, ser lento e pouco potente, passou a ser produzido em série, tornando-se o primeiro motor de combustão interna a fazer, de facto, concorrência à máquinas a vapor. Só vinte e cinco anos mais tarde (1885) surgia o motor a gasolina. O mérito da criação do automóvel propriamente dito, com motor a gasolina, foi creditado aos engenheiros alemães Carl Benz e Gottlieb Daimler. Ambos construíram, o primeiro em 1885 e o segundo em 1886, veículos que hoje são considerados os primeiros automóveis, mais tarde aperfeiçoados.
O motor diesel aparece, pela primeira vez, em 1890, na Grã-Bretanha, cinco anos após a descoberta do motor a gasolina. O seu inventor, Herbert Stuart, viu, dois anos depois, a sua máquina ser aperfeiçoada pelo engenheiro mecânico alemão Rudolf Diesel, passando a ser o motor deste o primeiro a ter ampla utilização.
Actualmente, além de transportes terrestres e marítimos cada vez mais rápidos e cómodos, todos os dias milhares de aviões cruzam os céus, permitindo que passageiros e mercadorias percorram enormes distâncias. O desenvolvimento tecnológico permitiu uma melhoria nas acessibilidades, diminuindo a distância-tempo e a distância-custo. Esta é uma característica fundamental do nosso tempo, contribuindo para mudanças profundas que aumentaram em grande escala as possibilidades de mobilidade e tornaram os meios de transporte acessíveis a um crescente número de pessoas.
Actividade I:
1- Com base no texto que acabou de ler identifique os meios de propulsão utilizados ao longo do tempo;
Biografia - Nicolas Sadi Canot
(1796 - 1832) Físico e engenheiro francês nascido e morto em Paris, considerado o fundador da ciência da termodinâmica. Filho mais velho de uma importante figura da Terceira República Francesa, o grande matemático Lazare Carnot, tio dos irmãos Sadi Carnot (1837-1894), presidente da França (1887-1894), e de Adolphe Carnot, químico da Académie des Sciences (1895). Estudou na Escola Politécnica e (1827) assumiu o posto de capitão de engenharia no Exército francês. Trocou a carreira militar para se dedicar às pesquisas científicas.
Considerado o fundador da ciência da termodinâmica, a partir de sua famosa tese Réflexions sur la puissance motrice du feu et sur les machines propres à développer cette puissance (1824), demonstrando que o rendimento teórico máximo de qualquer máquina térmica não depende das propriedades dos fluidos e sim das temperaturas dos corpos entre os quais se processa em última instância a transferência de calor - o princípio de Carnot ou segunda lei da termodinâmica, que constituiria mais tarde a base da termodinâmica. Embora básica para o progresso da termodinâmica, sua obra permaneceu ignorada por seus contemporâneos durante cerca de dez anos, até que Émile Clapeyron a divulgou no Journal de l'École Polytechnique.
Notícia - A maior cobra do mundo foi descoberta na Colômbia e pode dar importantes pistas sobre o clima
Tão grande como um autocarro e tão pesada como um pequeno carro. Esta é a descrição no comunicado que anuncia o achado recordista que hoje merece destaque na revista Nature. É a maior cobra do mundoÉ sul-americana, pesava 1,140 quilogramas e media 13 metros desde o nariz até à ponta da cauda. Viveu na Colômbia há já cerca de 60 milhões de anos. Uma equipa de cientistas recuperou os restos daquela que será a maior cobra que terá existido à face da terra e relata os pormenores do achado na edição da Nature. Os seus descobridores chamaram-lhe Titanoboa cerrejonensis e acreditam que o tamanho animal pré-histórico pode fornecer pistas importantes sobre o clima e a evolução dos ecossistemas.
“O tamanho é surpreendente. Mas a nossa equipa quis dar um passo em frente e questionou: que temperatura a Terra teria de ter para que um corpo deste tamanho conseguisse sobreviver?”, refere David Polly, geólogo da Indiana University Bloomington, num comunicado que anuncia a descoberta. O especialista é o responsável pela estimativa do tamanho do animal, que fez a partir da análise de uma da vértebras do fóssil. David Polly é apenas um dos elementos da vasta equipa de especialistas que se dedicou ao estudo destes monstruosos restos mortais encontrados na mina de carvão de Cerrejon, no norte da Colômbia.
O paleontólogo Jason Head, da University of Toronto-Mississauga e que é o principal autor do artigo publicado na Nature, juntou os dados recolhidos para chegar à conclusão que a temperatura na região onde a cobra viveu há aproximadamente 60 milhões de anos oscilava entre os 30 a 34 graus celsius (86 a 93 Fahrenheit). A estimativa revela um clima tropical mais quente no passado, mais cerca de cinco graus que o máximo verificado actualmente nesta região. “O ponto chave nesta descoberta é funcionar como ponto de partida para reconstruções climáticas muito precisas. Vai ajudar a perceber como os ecossistemas respondem às mudanças climáticas e a entender melhor o que acontece quando as temperaturas aumentam e diminuem. É, obviamente, um conhecimento muito relevante no actual momento de mudanças climáticas”, afirma Head.
“Estes dados desafiam as teses que dizem que a vegetação tropical vivia muito perto de um clima óptimo e tem implicações profundas na compreensão do efeitos que o actual aquecimento global tem nas plantas tropicais”, nota ainda Carols Jaramillo, especialista no Smitihsonian Tropical Research Institute
“Os ecossistemas tropicais na América do Sul eram muito diferentes há 60 milhões de anos”, conclui Jonathan Bloch, paleontólogo da University of Florida e Florida Museum of Natural History, acrescentando: “Era uma floresta tropical, como hoje, mas era ainda mais quente e estes animais de sangue-frio eram todos substancialmente maiores. O resultado foi, entre outras coisas, a maior cobra que o mundo já viu... e, esperamos, a maior que alguma vez verá”. A Titanoboa foi classificada como uma cobra não venenosa, numa categoria onde também se encontram as boas ou as anacondas.
Andrea Cunha Freitas
Biografia - Friedrich Herman von Schomberg
n: 16 de Dezembro de 1615 em Heidelberg, Palatinado (Alemanha)
m: 1 de Julho de 1690, na Batalha do Boyne (Irlanda)
Schomberg é o paradigma do soldado mercenário do século XVII. Filho do Marechal do Palácio de Frederico V, Eleitor Palatino, e de Ana, filha do 5.º Lord Dudley, serviu no exército holandês de Frederico Henrique de Orange em 1633. No ano seguinte transferiu-se para o exército sueco comandado por Bernardo de Saxe-Weimar, e em 1635 foi para o exército francês, tendo comprado uma companhia num regimento alemão. Em 1639, voltou ao exército holandês onde tinha adquirido o posto de coronel, tendo entretanto sucedido nas propriedades da família e casado. Em 1650 estava ao serviço do Cardeal Mazarino durante as guerras civis da Fronda em França, sendo-lhe dado o posto de Marechal de Campo em Outubro de 1652, sendo tenente general três anos mais tarde. Ao serviço do exército francês participou, com o Marechal Turenne, na Guerra contra a Espanha e o Príncipe de Condé.
Devido à assinatura em 1659 da Paz dos Pirinéus entre a França e a Espanha, veio para Portugal.
Em 24 de Agosto de 1660, assinou o contrato para servir como mestre-de-campo General do Alentejo, e comandante das tropas estrangeiras em Portugal, tendo chegado a Lisboa no dia 13 de Novembro seguinte. Tinha-se demorado devido a ter ido à Alemanha, para se despedir da mulher, e a Inglaterra para discutir o apoio militar a dar pela Inglaterra a Portugal, no seguimento das conversações que iriam dar à assinatura do tratado de paz e aliança entre Carlos II de Inglaterra e D. Afonso VI de Portugal, de 23 de Junho de 1661 . Esteve em Lisboa até Janeiro de 1661, após o qual se dirigiu para o Alentejo, em inspecção das praças de guerra da província.
Participou em todas as campanhas e batalhas importantes que se realizaram no Alentejo de 1661 a 1668, nunca exercendo de jure, o comando do exército no Alentejo, para o qual tinha sido contratado.
Segundo Hagner, traduzido do alemão pelo general Dumouriez, o seu contributo para o desenvolvimento da arte da guerra em Portugal, foi o ensinar o exército a acampar em formação de combate, o que fazia com que as saídas dos campos fossem muito mais rápidas. Introduziu também a organização regimental francesa, com efectivos mais reduzidos, o que levou ao desdobramento dos antigos terços criados logo a seguir à Restauração, que teve que ser posta em prática devido à compatibilização com a táctica utilizada pelas forças militares aliadas de Portugal, vindas de Inglaterra e França. E claro, ajudou a introduzir a moda francesa, com utilização da casaca em vez do gibão, à la Schomberg como ficou conhecida em Portugal.
Regressou a França em 1668 tendo-se naturalizado francês. Em 1673 foi enviado a Inglaterra para ajudar Carlos II a organizar um exército de invasão da Holanda, mas regressou rapidamente a França para aconselhar Luís XIV no cerco da cidade de Maastricht em Junho desse mesmo ano. Em 1675, devido à morte de Turenne tornou-se um dos oito Marechais de França, sendo já duque. Em 1685, devido à revocação do Édito de Nantes, que tinha dado a liberdade religiosa aos protestantes, teve de abandonar a França. Veio residir para Portugal, indo mais tarde servir Frederico Guilherme de Brandemburgo, o "Grande Eleitor." Em 1688 foi emprestado, comandando um corpo de tropas "prussiano", a Guilherme de Orange e, em Novembro, foi nomeado 2.º comandante do exército que invadiu a Inglaterra, a pedido do Parlamento inglês, e destronou Jaime II. Naturalizado inglês em Agosto de 1689, foi-lhe dado o título de Duque de Schomberg entre outros, sendo nomeado Comandante-em-Chefe do Exército inglês que invadiu a Irlanda, que se tinha levantado em defesa de Jaime II. Morreu na célebre batalha do Boyne.
Fontes:
Général Dumuriez,
Campagnes du Maréchal de Schomberg,
depuis l'année 1662 jusqu'en 1668,
Londres, Cox, Fils et Baylis, 1807.
John Childs,
«Marshal Schomberg. A Patriot for whom ?»,
History Today, volume 38, July 1988, pags. 46-52
Biografia- António Variações
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, filho de camponeses minhotos, desde muito cedo revelou propensão para a música. Nascido em 3 de Dezembro de 1944, abandonou a sua aldeia natal (Lugar do Pilar, freguesia de Fiscal) em 1957 e foi para Lisboa, onde se dedicou a várias actividades profissionais desde empregado de escritório até barbeiro.
Em 1975 viaja até Londres, onde fica durante um ano e parte, depois para Amsterdão onde aprende a profissão de cabeleireiro. Esta aprendizagem servir-lhe-á para se instalar, novamente, na capital portuguesa; onde se estabelece com o primeiro cabeleireiro unissexo de Portugal. Esta actividade não resulta muito bem e, para ganhar a vida, abre uma barbearia na Baixa lisboeta.
Em 1978 grava uma maqueta com alguns temas, que apresenta à Valentim de Carvalho, com a qual assinará contrato.
Na sua própria descrição a música que produz situa-se entre Braga e Nova Iorque. É no programa "O Passeio dos Alegres" de Júlio Isidro que António se apresenta ao grande público (1). Os temas que cantou nessa emissão chamavam-se "Toma O Comprimido" e "Não Me Consumas" e ainda permanecem inéditos, uma vez que nunca foram registados em disco.
O primeiro trabalho que gravou foi o single "Povo Que Lavas No Rio", imortalizado por Amália Rodrigues (2).
Amália era, aliás, uma das suas referências, que teve direito a uma canção de Variações ("Voz Amália de Nós"). O seu primeiro longa duração "Anjo da Guarda" (3) é também dedicado à popular fadista.
Neste disco participam Vítor Rua (com o pseudónimo Vick Vaporub) e Tóli César Machado, músicos dos GNR. Quem não recorda " É P'ra Amanhã" ou "O Corpo É Que Paga"? (4)
Durante o Verão de 1983 Variações é muito solicitado para espectáculos ao vivo, sobretudo em aldeias por este país fora.
Em Fevereiro do ano seguinte, António Variações entra em estúdio com os músicos dos Heróis do Mar para gravar o seu segundo longa duração que se intitulará "Dar e Receber".(5) O tema mais conhecido deste disco é, sem sombra de dúvidas, "Canção De Engate" que, posteriormente, se tornará um imenso sucesso numa versão dos Delfins.
Em Maio desse mesmo ano dá entrada no Hospital e, no dia 13 de Junho de 1984, morre em consequência de uma broncopneumonia bilateral grave. Será sepultado, dois dias depois, no cemitério de Amares (Braga), perto da sua aldeia natal, com a presença de poucos músicos acompanhando o funeral.
Com a sua morte desaparece um dos maiores renovadores da canção portuguesa das últimas décadas.
No entanto o seu espólio musical foi sendo aberto e Lena d'Água edita, em 1989, o disco "Tu Aqui" que inclui cinco composições inéditas de António Variações. (6)
Em Janeiro de 1994 é editado um disco de homenagem a António Variações que reúne, em torno de versões do cantor, os nomes de Mão Morta, Três Tristes Tigres, Resistência, Sitiados, Madredeus, Sérgio Godinho, Santos e Pecadores, Delfins, Isabel Silvestre e Ritual Tejo.
Isabel Silvestre incluirá no seu disco de 1996 "A Portuguesa" o tema "Deolinda de Jesus" de Variações. Este tema, uma sentida homenagem de Variações à sua mãe (que se chama exactamente Deolinda de Jesus) é o contraponto de qualidade a todas as "Mães Queridas" e quejandos deste país.
Em 1997 é editado o CD "O Melhor de António Variações", o qual recupera material editado em todos os seus discos.
Em 2006 é editada a compilação "A História de António Variações - Entre Braga e Nova Iorque".
Se Variações não tivesse desaparecido tão precocemente, a música portuguesa seria diferente? Esta é a interrogação que se impõe, tendo em conta o que o cantor/autor fez, em tão pouco tempo, pela música portuguesa.
(1) Em 1980 o programa "Meia de Rock" da Renascença grava a canção "Toma O Comprimido" em casa do cantor e toca-a na rádio. No ano seguinte, António & Variações (o nome da banda que o acompanhava), cantam a canção no programa "O Passeio dos Alegres" de Júlio Isidro (um dos clientes da barbearia). O cantor apresentou-se na TV vestido de aspirina e lançando "smarties" para o público e para as câmaras...
(2) O contrato com a Valentim de Carvalho datava de 1977. O irmão, o advogado Jaime Ribeiro, pressiona a editora que acaba por vergar e António Variações entra finalmente em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O single (e Máxi) de estreia, lançado em Julho de 1982, incluía uma versão do clássico "Povo que lavas No Rio" e o inédito "Estou Além".
(3) Em 1998 o disco foi reeditado, em versão remasterizada, com a inclusão de "Povo Que Lavas No Rio".
(4) Disco com arranjos e produção de Tóli César Machado e Vítor Rua substituído posteriormente por José Moz Carrapa. A mudança corresponde também à saída de Vitor Rua dos GNR após uma pausa nas gravações do disco.
(5) A edição em versão remasterizada de "Dar e Receber" inclui o inédito "Minha Cara Sem Fronteira" (gravado nas sessões de gravação do disco) e duas remisturas desse tema.
(6) A versão em CD do álbum "Tu Aqui" de Lena d'Água inclui cinco temas inéditos e recupera a versão do tema "Estou Além" incluída no álbum "Aguaceiro".
DISCOGRAFIA
Anjo da Guarda (LP, EMI, 1983)
Dar e Receber (LP, EMI, 1984)
O Melhor de António Variações (Compilação, EMI, 1997)
A História de António Variações - Entre Braga e Nova Iorque (Compilação, EMI, 2006)
SINGLES
Povo Que Lavas no Rio / Estou Além (Single, EMI, 1982) - duplo lado A
Povo Que Lavas no Rio / Estou Além (Maxi, EMI, 1982)
É P'ra Amanhã (Maxi, EMI, 1983)
É P'ra Amanhã/Quando Fala Um Português (Single, EMI, 1983)OCEQP
O Corpo É Que Paga (Single, EMI, 1997) - É P'ra Amanhã (remistura de Nuno Miguel)
REFERÊNCIAS/HOMENAGENS
O álbum "Tu Aqui" de Lena d'Água, editado em 1989, incluía cinco temas inéditos.
Anamar -"António Variações"
Madredeus - "A Sombra"
"A Festa da Música de Variações" - Espectáculo de Fernando Pereira
Versões (Delfins, Amarguinhas, Isabel Silvestre, M.D.A., etc...)
Disco de tributo
Documentário de Maria João Rocha
Concerto AVariações
Projecto Humanos
COMENTÁRIOS
Gostava de dar e receber, o António. O António Joaquim Rodrigues Ribeiro, o que nasceu no Minho, em 1945. Mas também o António Variações, que subia a rua do Carmo na década de 80, em Lisboa, e fazia os transeuntes virar-se para trás por causa de uma imagem peculiar. Barbas longas e roupas extravagantes aos olhos da maioria. Mas o António não queria saber. Procurava a provocação como forma de afirmar a sua independência. A sua identidade. Mas isso era partir do pressuposto que era uma personagem, coisa que não é verdade. Era genuíno, o António. Era como era. Na música foi um dos melhores. Tinha uma voz peculiar, mas era mais do que isso. Era aquela forma de apelar à memória colectiva, a uma certa tradição da música portuguesa, e mesmo assim produzir uma sonoridade profundamente modernista. De tal forma que, depois daquela madrugada de 14 de Junho de 1984, a sua música continua a manter a mesma pertinência. O álbum "Dar e Receber" foi agora reeditado - contém um inédito e duas remisturas inúteis - e quem não acreditar, faça favor de o ouvir. (Vitor Belanciano/Público)
Biografia retirada de Anos80
Conteúdo - Gottfried Wilhelm Leibniz - O Argumento Ontológico de Leibniz - Demonstração da compatibilidade entre dois tributos arbitrários
Antes da demonstração é importante fazer algumas definições:
Podemos entender um atributo afirmativo não-analisável como um predicado (qualidade) necessário que não pode ser decomposto em outros predicados.
Podemos chamar dois predicados de Compatíveis quando tanto um predicado A quanto um predicado B podem atuar sobre um mesmo sujeito sem gerar contradição.
Chamamos de Proposição Analítica uma proposição verdadeira em si própria em virtude do seu significado. (ex.: Todo casado é não-solteiro).
Dados A e B como atributos afirmativos não-analisáveis, tomamos como hipótese que A e B são incompatíveis; dessa hipótese se segue necessariamente que A e B não podem estar em um mesmo sujeito - devido a própria definição de predicados compatíveis -, ou seja, da suposição da incompatibilidade de A e B, podemos concluir a seguinte proposição: Se A então não-B ( A → ¬ B ) ( ou ainda: se é o caso que A, então não é o caso que B).
Podemos categorizar, prima facie, tal proposição como analítica ou demonstrável, no entanto:
I) A proposição não pode ser analítica, pois, devido a sua forma lógica, é possível construir uma relação de equivalência entre A e a negação de B ( ou entre B e a negação de A), ou seja, A e B funcionariam como um par de contrários, o que é absurdo, pois, não é possível, pela própria definição de atributo afirmativo, que a negação de um atributo afirmativo seja um atributo afirmativo. Logo, todos os atributos são verdadeiros.
II) A proposição é não-demonstrável, pois para demonstra-la, seria preciso fazer a análise do conceito de A, de B ou de ambos, o que contraria a hipótese de que A e B são não-analíticos.
Logo, não é possível demonstrar a hipótese da incompatibilidade de A e B, logo, A e B são compatíveis. Sendo assim, por exercício análogo, podemos provar a afirmatividade e a compatibilidade entre quaisquer outros atributos não-analíticos, logo, é possível conceber um ser com estes atributos. C.Q.D.
Conteúdo - Dieta Mediterrânica - Como implementar?
O conceito de Dieta Mediterrânica promove um padrão de ingestão alimentar baseado na diversidade, nos produtos locais e da época, na predominância de produtos vegetais frescos à mesa. Promove ainda o azeite como gordura principal e os preparados culinários simples como a sopa. As leguminosas como o feijão, o grão ou a ervilha estão presentes com regularidade bem como o pão de qualidade.
Acompanha-se com água em todos os momentos e vinho ocasionalmente e de forma moderada às refeições principais. Este padrão alimentar, a par do exercício físico regular é, provavelmente, a melhor forma conhecida de ter mais anos com saúde sem esquecer o prazer da mesa e o bem-estar que dele decorre.
De acordo, com os trabalhos científicos mais recentes é possível seguir esta “dieta” se forem respeitadas determinadas regras. De notar que pessoas com cuidados especiais de saúde poderão ter de restringir alguns alimentos aqui aconselhados, bem como adaptar quantidades a diferentes idades e estados fisiológicos, Em caso de dúvida consulte um profissional de saúde.
1. Faça no mínimo três refeições principais: pequeno-almoço, almoço e jantar, intercaladas com pequenos lanches, de modo a não estar mais de 3,5 horas sem comer. Fazer pequenas refeições a horas certas, várias vezes ao dia, ajuda a controlar a quantidade de alimentos que se consome a cada refeição.
2. Inclua diariamente nas refeições principais: Cereais pouco refinados como pão de mistura ou integral, arroz pouco polido, massas de trigo duro e couscous. Estes alimentos são excelentes fontes alimentares de amido (principal fonte de energia do organismo), fibra, vitaminas do complexo B e minerais (magnésio, fósforo, cálcio, ferro,…).
Produtos hortícolas em abundância, de diferentes cores e texturas, ao almoço e ao jantar, na sopa e no prato, para garantir o aporte diário de fibra, de vitaminas, de minerais e de substâncias antioxidantes.
Uma a duas peças de fruta. Faça da fruta a sua sobremesa preferida. Leve sempre fruta consigo quando sai de casa, para comer a meio da manhã ou ao lanche da tarde. Os produtos hortícolas e fruta são muito ricos em substâncias protetoras com elevado potencial antioxidante e contribuem para diminuir o risco de desenvolvimento de várias doenças, como as doenças neuro-degenerativas, as doenças vasculares e vários tipos de cancro.
3. Beba bastante água durante todo o dia. Em alternativa, beba infusões de ervas (tília, cidreira, camomila, lúcia-lima,…) ou chá sem açúcar. Outras bebidas não açucaradas e sopa com pouco sal e gordura constituem também excelentes formas de hidratação. Uma correta hidratação garante a manutenção do equilíbrio da água corporal, fundamental para o bom funcionamento dos rins e intestino.
4. Consuma laticínios, duas vezes por dia. Dê preferência a lacticínios magros. Estes alimentos contribuem para a boa saúde dos seus ossos.
5. Dê preferência ao azeite para cozinhar e temperar os alimentos. O azeite é rico em ácido oleico que contribui para aumentar a porção HDL do colesterol, protetora do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Apesar de ser uma excelente gordura consuma com moderação dado o seu valor calórico.
6. Evite o consumo de sal em excesso. Enriqueça o sabor dos alimentos e dos cozinhados substituindo o sal por ervas aromáticas (salsa, coentros, louro, tomilho, manjericão, orégãos,…), quantidades moderadas de especiarias (cravinho, noz-moscada, cominhos,…), cebola e alho. Não use sal de mesa e evite aperitivos salgados. O consumo excessivo de sal contribui para o aparecimento e manutenção de hipertensão arterial.
7. Redescubra o prazer de comer pequenas quantidades de azeitonas, nozes e amêndoas, figos secos, tremoço e sementes. (Prefira estes alimentos com a menor quantidade possível de sal.) São ricos em gorduras insaturadas, proteína de origem vegetal, vitaminas, minerais e fibras. Em pequenas quantidades, podem constituir um lanche, em alternativa, a produtos alimentares ricos em gorduras saturadas e açúcar como os croissants, bolos e bolachas entre outros.
8. Modere o consumo de vinho e/ou cerveja e faça-o apenas às refeições principais (1 copo pequeno, por dia, para as mulheres e 2 copos pequenos, por dia para os homens). Evite o consumo de bebidas destiladas como aguardentes, licores e whisky, pois possuem um elevado teor alcoólico.
9. Inclua nas refeições principais:
– Pescado, duas ou mais vezes, por semana; carne de aves e coelho, duas vezes por semana; ovos (dois a quatro, por semana – inclua os ovos utilizados em preparações culinárias). Estes alimentos fornecem proteína de excelente qualidade com um baixo teor de gorduras saturadas. O pescado é ainda rico em ácidos gordos polinsaturados ómega-3, protetores do sistema cardiovascular.
– Leguminosas secas e frescas (feijão, grão-de-bico, lentilhas, chícharo, fava, ervilha), mais de duas vezes por semana. Combine as leguminosas com cereais (arroz, massa, couscous,…) ou com batata (não consumir mais de três vezes por semana), e obtenha uma excelente fonte de proteína vegetal com baixo teor de gordura.
– Carnes vermelhas, reduza o seu consumo para uma a duas vezes por semana e carnes processadas (fiambre, enchidos, presunto e outros produtos de charcutaria) menos de uma vez por semana, e em pequenas quantidades. Estes alimentos apresentam um teor elevado em gorduras saturadas e o seu consumo excessivo está associado ao desenvolvimento de doença vascular e de alguns tipos de cancro.
10. Pratique uma culinária rica em sabores e aromas e pobre em gorduras.
Prefira as sopas ricas em produtos hortícolas e leguminosas, os ensopados, as caldeiradas e os assados com pouca gordura. Evite os refogados e os fritos. Poupe no sal e abuse na simplicidade e na variedade das suas refeições. Use a sua imaginação!
A alimentação mediterrânica baseia-se na variedade e na abundância de alimentos de origem vegetal e na moderação de alimentos de origem animal. Privilegia, também, o consumo de produtos alimentares locais, frescos e sazonais.
Redescubra as nossas tradições alimentares e pratique um estilo de vida saudável, faça refeições em família, conviva com os seus amigos à volta da mesa e seja ativo.
* Nutricionista, docente no Curso de Dietética e Nutrição da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve
PARTILHAR
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FONTES
Anna Bach-Faig, Elliot M Berry, Denis Lairon, Joan Regaut, Antonia Trichopoulou, Sandro Dernini, F Xavier Medina, Maurizio Battino, Rekia Belahsen, Gemma Miranda, Lluis Serra-Majem. Mediterranean diet pyramid today. Science and cultural updates. Public Health Nutrition.2001;14 (12A):2274-2284
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Conteúdo - Autismo - Autismo e outras perturbações da Infância (Vídeo)
(Clique na Imagem)
Autismo e outras perturbações da Infância" é o tema do Causa Pública desta 3ª feira.
Especialista e Associações estão preocupados com o elevado número de casos de autismo no arquipélago dos Açores, por comparação com o continente. Para abordar a questão Víctor Alves convida o pediatra Nuno Lobo Antunes e Luísa Mendes, mãe de uma criança portadora de autismo.
UFCD - 0023 - Identificação e digitalização de originais
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Identificação e digitalização de originais
Código:
0023
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos
- Identificar e digitalizar originais.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Análise do original
- Digitalização do original
Referenciais de Formação
| 213001 - Operador/a de Pré-Impressão |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
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