Espaço de ajuda aos alunos nas várias disciplinas desde a Educação de Infância até ao Ensino Secundário
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
domingo, 15 de outubro de 2017
EFA - STC - Exercício - Ciclo da Água - Sociedade, Tecnologia e Ciência
Sugestões de exploração
► Mencione actividades humanas que podem estar na origem da contaminação das águas.
► Identifique alguns poluentes responsáveis pela alteração da qualidade das águas.
► Em Portugal é utilizada água para consumo humano a partir de captações particulares. Discuta os riscos associados a essa situação.
► Os contaminantes podem entrar no ciclo hidrológico através de fontes tópicas (directas) ou por fontes difusas (indirectas). Dê exemplos destas duas fontes.
► Reflicta sobre a importância da existência de ETAR e da deposição de resíduos sólidos urbanos para a manutenção e preservação da qualidade da água.
► Relacione a necessidade de um efectivo ordenamento do território tendo em conta uma gestão sustentável dos recursos hídricos.
Biografia - William Thomson
(1824 - 1907) Matemático e físico irlandês, nascido em Belfast, Irlanda do Norte, uma das figuras mais notáveis da geração de cientistas britânicos que deram imensa contribuição para o avanço da física durante o século XIX. Filho de um professor de matemática, após a morte da mãe, sua família mudou-se para Glasgow (1829), onde seu pai foi professor universitário e iniciou os estudos de física e matemática (1834). Formado na Universidade de Cambridge (1845), foi nomeado professor da Universidade de Glasgow (1846), inicialmente de filosofia natural, depois se dedicando à ciência experimental, onde permaneceu até o fim da carreira, por 53 anos. Seus principais trabalhos científicos trataram dos fenômenos de transformação da energia. A partir dos descobrimentos sobre a natureza do calor, realizados separadamente por Jean-Baptiste-Joseph Fourier e James Joule, construiu uma teoria unitária dos fenômenos associados às trocas energéticas entre diversos componentes dos sistemas físicos, elaborando, assim,a segunda lei da termodinâmica, segundo a qual a entropia, grandeza que determina o grau de desordem molecular, tende a aumentar em qualquer sistema isolado.
Durante sua vida de brilhante cientista, publicou mais de 650 importantes artigos científicos sobre os mais variados assuntos como escoamentos laminares, vórtices, ondas em canais abertos, capilaridade, flutuação de navios, termodinâmica, etc. Descobriu que a descompressão dos gases provocava esfriamento e criou uma escala de temperaturas absolutas (1832), definindo a equação matemática apropriada para expressar o trabalho de Joule, tornando-se seu grande feito no campo da termodinâmica.
A escala absoluta, também dita escala termodinâmica ou escala Kelvin (T K = T°C + 273,15), tem como ponto de partida do zero absoluto, para medição de temperaturas (1848). Introduziu o termo termodinâmico (1849), formulou as leis da conservação e da dissipação da energia, inventou o galvanômetro (1851) e descobriu o resfriamento provocado pela expansão de gases (1852).
Ainda hoje é muito lembrado por sua contribuição para o aperfeiçoamento dos cabos telegráficos e a construção de um cabo submarino transatlântico de telecomunicação (1866). Contemporâneo de Reynolds, deve-se a este cientista a introdução na Hidráulica do termo turbulência (1887), do inglês turbulence, para designar o estado do escoamento dos fluidos além do número crítico de Reynolds. Aperfeiçoou o tubo de raios catódicos (1887) e foi recompensado pela rainha Vitória com título de Lord Kelvin de Largs, Escócia (1892). É considerado o maior cientista e inventor britânico (patenteou cerca de 70 invenções). Obs: o 0° Kelvin (equivalente a - 273,15°C ou 459,6°F) ou o zero absoluto não existe em estado natural. A esta temperatura a atividade molecular ou atômica é nula, o que significa total inércia de vibrações ou deformações de ligações.
Notícia - Produtos de limpeza podem provocar resistência das bactérias aos antibióticos

Os produtos de limpeza e higiene podem estar a tornar as bactérias resistentes aos químicos e antibióticos, pelo menos na Inglaterra. Um estudo feito pelas Universidades de Birmingham e Warwick, que recolheu amostras de solo em muitos locais, mostra que existem níveis altos de bactérias com genes resistentes a antibióticos.
Segundo a investigação, os amaciadores, desinfectantes, champôs e outros produtos de limpeza estão a promover a resistência das bactérias. “Todos os anos, a nação [Inglaterra] produz 1,5 mil toneladas de esgotos fabris em que a maioria acaba espalhada na terra agrícola”, disse William Gaze da Universidade de Warwick. O investigador explicou que esses resíduos contêm bactérias resistentes a antibióticos cujo crescimento é desencadeado pelos detergentes. “Ainda para mais, lançamos todos os dias 11 mil milhões de litros de água a partir das casas e das fábricas para os rios e estuários, o que também espalha a resistência.”
A investigação debruçou-se principalmente no ião de amónia, que é muito utilizado nos produtos de limpeza. Em altas concentrações não há dúvida que o composto mata os microorganismos, mas no sistema de esgotos a substância fica diluída o que permite às bactérias criarem resistências.
“Isto é a evolução natural em movimento”, disse Gaze ao jornal “Guardian”. “Se outras bactérias são mortas, as que são resistentes à amónia vão sobreviver e, sem competição, vão multiplicar-se rapidamente. No entanto, o pedaço de ADN que confere esta resistência também contém genes que dão resistência aos antibióticos.”
Os antibióticos utilizados de uma forma irresponsável ou padrões de higiene baixa no dia-a-dia dos hospitais deixam assim de ser as únicas causas para o desenvolvimento de microorganismos multi-resistentes. “A nossa investigação mostra que a resistência aos antibióticos não está reduzida aos hospitais. Está espalhada e a cada momento está a erodir a nossa capacidade de controlar infecções”, explicou ao “Guardian” Liz Wellington, professora e investigadora em Warwick e também responsável pelo estudo. “É extremamente preocupante”, concluiu.
Biografia - Thomas Saint-Clair
Nasceu por volta de 1786 na Escócia.
Entrou para o exército britânico em Junho de 1800, com o posto de Ensign. Em Agosto de 1803 era alferes e no ano seguinte tenente.
Em 30 de Setembro de 1807 foi promovido a capitão, tendo feito a campanha de Walcheren, em 1809, quando o exército britânico desembarcou nas costas holandesas, sob o comando do 2.º Lord Chatam, irmão mais velho do antigo primeiro-ministro britânico William Pitt, tentando apoiar a Áustria e as revoltas na Alemanha contra a França napoleónica.
Tendo sobrevivido às doenças que praticamente destruíram o exército britânico nessa campanha, transferiu-se, em Junho de 1810, para o exército português com o posto de major, sendo agregado ao regimento de infantaria n.º 21, o antigo regimento de Valença, em Setembro desse mesmo ano.
Participou na batalha do Buçaco, tendo comandado as companhias de granadeiros da brigada portuguesa do coronel Champalimaud, comportando-se «mui valerosamente» segundo este oficial. Nomeado major do 1.º batalhão, não assume a função porque fica em Coimbra durante a invasão de Massena. Regressado ao regimento em 1811 fez com ele as campanhas de 1811,1812 e 1813.
Em Agosto de 1813 é promovido a tenente-coronel sendo-lhe dado o comando do batalhão de caçadores n.º 5, que dirige até ao fim da guerra, merecendo elogios a sua conduta na batalha do Nive, já durante a invasão de França pelos exércitos aliados.
As campanhas da guerra na Península não o deixaram com grande saúde e, após ter gozado uma licença de um mês em 1815, estará de baixa, devido a uma inflamação nos olhos, durante mais de 3 anos, de 1 de Junho de 1816 a 1 de Agosto de 1819. Entretanto foi promovido a coronel é nomeado comandante do regimento de infantaria n.º 7, o antigo regimento de Setúbal. A revolução de 1820 expulsou-o do exército, assim como a todos os oficiais súbditos de Sua Majestade Britânica.
Desenhou as gravuras abertas por Charles Turner em 1815 e que retratam acções fundamentais da guerra na Península, com a consistência de alguém que participou activamente no conflito.
Fontes:
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
Arquivo Histórico Militar, Processos Individuais, caixa 2004
Biografia - António Emiliano
António Henrique de Albuquerque Emiliano nasceu, no dia 25 de Janeiro de 1959, em Lisboa.
Desde cedo dedicou-se aos estudos musicais tendo mesmo frequentado o Conservatório Nacional de Lisboa. Aos 17 anos abandonou esses estudos optando por uma prática musical mais criativa tendo chegado a fazer parte de uma das formações do conhecido grupo Beatnicks.
Nos anos de 1977 e 1978 frequentou o 1º ano da Licenciatura em Engenharia Electrotécnica do Instituto Superior Técnico, da qual desistiu inscrevendo-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1982 licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses).
Foi um dos músicos participantes no disco "Sonho Azul" de Né Ladeiras. Em 1983 e 1984 colaborou em vários espectáculos realizados no Frágil por Anamar e Luís Madureira.
Em 1985 produziu o disco "Em Pessoa" de José Campos e Sousa, com textos de Fernando Pessoa. Foi nesse ano que iniciou publicamente a sua actividade de criação musical fazendo a banda sonora da peça "Teatro de Enormidades Apenas Críveis à Luz Eléctrica", espectáculo baseado em textos de Aquilino Ribeiro, concebido por Ricardo Pais, Olga Roriz, Luís Madureira e António Emiliano, com cenografia e figurinos de António Lagarto, pelo qual recebeu o Prémio da Crítica para Melhor Música de Teatro.
Em 1986 foi o autor da música do bailado "Espaço Vazio" (com coreografia de Olga Roriz), das bandas sonoras dos filmes "Repórter X" de José Nascimento (onde também entra como actor) e "Duma Vez Por Todas" de Joaquim Leitão (pelas quais recebeu mais tarde o Prémio de Música do Instituto Português de Cinema) e ainda da peça "Anatol" com encenação de Ricardo Pais. Com Nuno Rebelo e Emanuel Ramalho formou os Vors Trans Vekta que duraram pouco tempo. Assinou ainda a produção e arranjos do disco "Na Vida Real" de Sérgio Godinho que viria a vencer o Se7e de Ouro 86 para Disco de Música Popular.
A edição da banda sonora do filme "Repórter X" de José Nascimento com música de António Emiliano e participação de Anamar, Sérgio Godinho e Rui Reininho esteve prevista para ser editada pela Ama Romanta.
Recebeu o Prémio da Crítica para Melhor Música de Teatro, pelo espectáculo "Anatol".
Em 1987 compôe a música do bailado "Treze Gestos de Um Corpo" de Olga Roriz. Produziu ainda os discos "Aguaceiro" de Lena d'Água e "Negro Fado" de Vitorino. Volta a colaborar com Luís Madureira.
Em 1988 fez a banda sonora do filme "A Mulher do Próximo" de José Fonseca e Costa e de "Voltar" de Joaquim Leitão.
"Gahvoreh", a primeira obra de Gagik Ismailian para o Ballet Gulbenkian, sobre uma música original de António Emiliano, foi estreada em Julho de 1988.
Foi também o autor da banda sonora da peça de teatro "FAUSTO. FERNANDO. FRAGMENTOS", uma encenação de Ricardo Pais para o Teatro Nacional D. Maria II. Recebe o Prémio Garrett especial de música.
Os discos "Fausto Fernando Fragmentos" e "Gahvoreh" foram editados em 1989 pela Transmédia. No entanto a editora foi à falência pouco tempo depois.
Assina a música de "Ad Vitam", com coreografia de Paulo Ribeiro, e de "Estranhezas", com coreografia de Paula Massano.
Recebe o Prémio Garrett 1989 Especial de Música (da Secretaria de Estado da Cultura) para o espectáculo "Fausto. Fernando . Fragmentos" e o Se7e de Ouro 89 para Disco de Música Instrumental Contemporânea para os discos "Gahvoreh" e "Fausto. Fernando . Fragmentos".
Em 1990 volta a colaborar com Joaquim Leitão, em dois filmes da série "Love At First Sight", e com José Fonseca e Costa no filme "Os Cornos de Cronos".
Faz a banda sonora do filme "Ao Fim da Noite" (1991) de Joaquim Leitão.
É o autor da semi-ópera "Amor de Perdição", com encenação de Ricardo Pais e coreografia de Olga Roriz, estreada em Novembro de 1991 no Teatro Nacional de São Carlos. A obra foi apresentada no Théâtre Royal de La Monnaie, em Bruxelas, por ocasião da Europália '91.
Em 1993 produziu a faixa "Matar Saudades" incluída na reedição do disco "Banda do Casaco Com Ti Chitas". Colabora na coreografia "The Seven Silences of Salome", estreada em Londres por ocasião da reabertura do Savoy Theatre de Londres. O espectáculo recebeu o Time Out Award para melhor bailado do ano.
Em 1994 assina a banda sonora do filme "Uma Vida Normal", novamente de Joaquim Leitão.
Por ocasião das comemorações do centenário do Infante D. Henrique colabora na "Miscelânea de Garcia de Resende", com encenação e dramaturgia de Rogério de Carvalho, que foi apresentada na Culturgest.
Assinou a banda sonora da "Tragicomédia de D. Duardos", de Gil Vicente, com encenação de Ricardo Pais, apresentada em 1996 no Teatro Nacional S. João.
Suspendeu a actividade artística em 1996 para se dedicar exclusivamente à docência e à investigação em Linguística.
Retomou a actividade artística em 2005. Em 2006 assinou a banda sonora do filme "20,13" de Joaquim Leitão.
DISCOGRAFIA
Fausto Fernando Fragmentos (CD, Transmédia, 1989)
Gahvoreh (CD, Transmédia, 1989)
Biografia retirada de Anos80
Desempenho acústico gera novas espécies de cigarras

O processo evolutivo das cigarras enveredou pela comunicação acústica e a diversificação dos seus cantos poderá estar na origem do aparecimento de novas espécies, segundo investigações de biólogos portugueses.
Três estudos publicados em revistas internacionais da especialidade revelam novas características destes insectos, reconhecíveis pelos seus grandes olhos e pelo talento acústico dos machos nos dias de maior calor, cujo volume de som pode chegar aos cem decibéis. São os insectos com maior esperança de vida: podem atingir 17 anos.
"A investigação tentou comparar a evolução de algumas espécies de cigarras ao longo de várias gerações, a níveis morfológico, genético e comportamental", explicou José Alberto Quartau, um dos responsáveis da investigação, da Universidade de Lisboa.
Seca obriga a vindimar mais cedo
Altas temperaturas associadas à falta de água levaram à antecipação da colheita das uvas, mas até se espera, de um modo geral, um aumento da produção.
O calor acelerou o ciclo de maturação das uvas e os produtores não tiveram outra hipótese senão antecipar as vindimas, em uma ou duas semanas. Acontece com as uvas brancas e deverá ocorrer o mesmo com as tintas.
Estudo revela que espécies invasoras podem desencadear extinções em massa
A chegada de espécies invasoras a um ecossistema pode ser grave o suficiente para travar a formação natural de novas espécies e desencadear extinções em massa, revela um estudo da Universidade norte-americana de Ohio publicado na revista “PLoS ONE”.
Alycia Stigall estudou o colapso da vida marinha no planeta há entre 378 e 375 milhões de anos e concluiu que os ecossistemas que hoje lutam contra a perda da biodiversidade podem ter o mesmo destino.
O planeta já passou por cinco grandes extinções em massa mas a crise ambiental que ocorreu no fim do Devónico terá sido especial. “Referimo-nos ao fim do Devónico como uma extinção em massa. Mas na realidade foi uma crise da biodiversidade”, contou Alycia Stigall, citada em comunicado pela National Science Foundation.
Com base no estudo de um bivalve, dois braquiópodes e um crustáceo, a investigação, publicada a 29 de Dezembro, sugere que as espécies invasoras travaram a formação de novas espécies naquele período. Aqueles pequenos animais marinhos estavam entre os habitantes mais comuns nos oceanos do final do Devónico, período durante o qual apareceram as primeiras florestas e ecossistemas terrestres e que os anfíbios começaram a caminhar na terra. Com a subida do nível dos mares e a transformação dos continentes, algumas espécies tiveram acesso a ambientes onde nunca tinham estado. As espécies invasoras, mais resistentes, tornaram-se dominantes e erradicaram as espécies mais especializadas. Todo o ecossistema marinho entrou em colapso. Os corais que formavam recifes foram dizimados e estes só voltaram a aparecer no planeta cem milhões de anos depois. Os peixes gigantes, as esponjas e os braquiópodes entraram em declínio drasticamente.
Stigall considera que esta investigação é relevante no cenário actual de crise da biodiversidade, numa altura em que a actividade humana introduziu grande número de espécies invasoras em novas ecossistemas. “Mesmo que consigamos travar a perda de biodiversidade, o facto de estarmos a mover todas estas espécies invasoras pelo planeta vai adiar a recuperação natural. Tudo porque o elevado nível das invasões suprime o ritmo a taxa de especiação de forma substancial”, comentou Stigall, cuja investigação foi financiada pela American Chemical Society e pela Universidade de Ohio.
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