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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
domingo, 21 de janeiro de 2018
Conteúdo - Acufenos
Os acufenos, também designados por tinnitus ou zumbidos, correspondem à perceção de um som, no ouvido ou na cabeça, uni ou bilateralmente, sem a existência de um estímulo externo.
Estes acufenos podem ter origem em qualquer parte do sistema auditivo e são um sintoma muito comum que pode afetar pessoas de qualquer idade ou género. Contudo, ocorrem com mais frequência no género masculino.
É importante reforçar que os acufenos são um sintoma e não uma doença.
O tipo e intensidade de som varia de pessoa para pessoa. Este pode ser constante, intermitente ou pulsátil.
Estima-se que os acufenos afetem cerca de uma em cada 5 pessoas.
Embora sejam causa de incómodo, os acufenos raramente traduzem uma doença grave e, embora possam piorar com a idade, na maioria dos casos são tratáveis.
Quais são as causas dos acufenos?
Os acufenos podem associar-se a diversas condições, como a diminuição da audição, vertigens, acumulação de cerúmen, alguns medicamentos (antibióticos, diuréticos, antidepressivos, aspirina), infeções, traumatismos do ouvido ou cranioencefálicos, doenças cardiovasculares, doenças dos ouvidos e exposição ao ruído.
Em muitos casos, não se consegue identificar a causa exata.
Uma das causas mais comuns é a lesão do ouvido interno.
A perda de audição associada à idade, sobretudo depois dos 60 anos, é também uma causa frequente de acufenos.
A exposição ao ruído é importante no contexto profissional e ocorre também associada ao uso de auscultadores para ouvir música. Nestes casos, os acufenos podem ser de curta duração, como acontece após um concerto, ou serem mais prolongados, traduzindo uma lesão mais grave.
Os acufenos podem ainda surgir associados à Doença de Ménière, alterações da articulação temporomaxilar, lesões tumorais ou alterações vasculares, como a aterosclerose ou a hipertensão arterial.
O tabaco é também um fator de risco para o desenvolvimento de acufenos.
Como se manifestam os acufenos?
Os acufenos correspondem a uma sensação desagradável de som na ausência de um estímulo sonoro. Esses sons podem ser campainhas, buzinas, cliques, entre outros.
Estes sons-fantasma podem variar de intensidade e podem ocorrer num ou nos dois ouvidos. Em alguns casos, podem ser tão intensos que interferem com a capacidade de concentração ou na audição de sons reais.
Os acufenos podem estar sempre presentes ou serem intermitentes.
Os acufenos podem ser subjetivos, quando são ouvidos apenas pelo paciente, ou objetivos, quando o médico também os consegue ouvir. Este tipo é mais raro e pode resultar de anomalias vasculares, alterações nos ossos do ouvido ou contrações musculares.
É importante reforçar que os acufenos afetam de modo significativo a qualidade de vida dos pacientes, causando fadiga, stress, alterações no sono e na concentração, problemas de memória, depressão, ansiedade ou irritabilidade. O tratamento destas condições, mesmo sem reduzir os acufenos, ajudará o doente a sentir-se melhor.
Como se diagnosticam os acufenos?
O exame médico é muito importante e deve englobar os ouvidos, cabeça e pescoço, de modo a se tentar detetar a causa dos acufenos. Esse exame tipicamente engloba um audiograma, avaliação do movimento, estudos por imagem (tomografia ou ressonância).
Em muitos casos, a causa dos acufenos não é detetada e, nesses casos, importa definir a melhor estratégia para minimizar o seu impacto na vida dos pacientes.
Como se tratam os acufenos?
O tratamento dos acufenos irá variar consoante a sua causa e, portanto, diferentes causas têm abordagens diferentes.
A maioria das abordagens utilizadas recorre a medicamentos ou à terapêutica designada por TRT (Tinnitus Retraining Therapy). Nesta técnica de tratamento, recorre-se a um dispositivo portátil programado para mascarar as frequências específicas dos acufenos de cada paciente. Ao longo do tempo, este método permite que o doente se acostume aos seus acufenos, passando a estar menos focado neles.
A remoção de cerúmen dos ouvidos pode ajudar a reduzir os sintomas.
Sempre que existirem alterações vasculares, elas deverão ser tratadas.
É importante rever toda a medicação em curso, porque, como se referiu, alguns medicamentos podem ser a causa de acufenos.
A supressão do ruído recorrendo ao chamado "ruído branco" pode ser muito útil. Existem dispositivos eletrónicos que emitem esse ruído e, em simultâneo, podem produzir sons relaxantes (chuva, mar) e que são bastante eficazes.
O recurso a uma ventoinha, desumidificador ou ar condicionado no quarto durante a noite gera também um ruído branco que pode ajudar a suprimir os acufenos, permitindo um sono mais reparador.
Os medicamentos não tratam os acufenos mas podem ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas. Neste contexto, podem ser úteis os antidepressivos ou alguns sedativos.
Como se previnem os acufenos?
A prevenção passa por evitar a frequência de locais ruidosos. Se tal não for possível, é fundamental recorrer a proteção auditiva adequada.
É também importante evitar a ingestão de café, chá preto, chocolate ou outras substâncias que contenham cafeína e reduzir o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas.
O controlo da pressão arterial é igualmente importante.
Quando se utilizam auscultadores para ouvir música, deve-se manter o volume num nível não muito elevado.
Fontes
Associação Portuguesa de Audiologistas, 2014
Mayo Foundation for Medical Education and Research, Fev. 2013
American Academy of Otolaryngology, 2014
Biografia - Francisco da Cunha de Mendonça e Meneses
n: 26 de Abril de 1761 (Portugal)
m: 7 de Abril de 1821 (Portugal)
Entrou para o Exército como cadete, tendo sido promovido a alferes, em Maio de 1782, no Regimento de Infantaria do Marquês das Minas, tendo sucedido na Casa dos Cunhas, em 1777. Em Setembro de 1786 foi promovido a capitão. Em 1793 foi nomeado coronel do Regimento de Cascais, sendo desde 1789 monteiro-mor do Reino e, tendo o regimento integrado a Divisão Auxiliar que foi apoiar o exército espanhol na guerra contra a República francesa, partiu para a Catalunha com o seu Regimento, comandando-o durante toda a campanha do Rossilhão, de 1793 a 1795.
Foi incluído na promoção que premiou os serviços prestados durante aquela expedição a Espanha, sendo graduado em marechal de campo.
Em 1797 foi nomeado capitão-general e governador das Armas do Algarve. Na Guerra de 1801 defendeu o Algarve de uma tentativa de invasão espanhola, o que lhe valeu o título de Conde de Castro Marim, dado por decreto de 14 de Novembro de 1802. Título outorgado a premiar não um grande feito de armas, mas o único feito de armas da Guerra de 1801, na Europa.
Em 1807, com a ida da corte para o Brasil, foi nomeado presidente do Senado da Câmara de Lisboa, e governador do Reino suplente, tendo regressado ao Algarve, quando Junot assumiu o governo de Portugal em nome de Napoleão. A revolta de Junho de 1808 encontrou-o em Tavira, tendo assumido o Governo da Junta Governativa. Comandou a força militar que se dirigiu para Évora e Alcácer do Sal e que, no momento em que foi assinada a Convenção de Sintra, se achava nas imediações de Palmela. Por ter sido a revolta do Algarve a primeira de que se teve notícia no Brasil, devido a uma embarcação de pesca de Olhão ter conseguido atravessar o Atlântico chegando ao Rio de Janeiro, foi feito marquês de Olhão em 21 de Dezembro de 1808.
Foi escolhido para integrar a nova Regência, em substituição dos que, por terem colaborado com o regime napoleónico, não integraram o governo instituído após a evacuação de Lisboa pelos franceses. Até 1820, exerceu o cargo de governador do Reino e de membro do Conselho de Guerra.
Informação retirada daqui
UFCD - 0108 - Máquinas fotográficas - objetivas e comandos
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Máquinas fotográficas - objetivas e comandos
Código:
0108
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos
- Identificar e operar com diferentes tipos de máquinas fotográficas.
- Distinguir as diferentes objetivas.
- Manusear os diferentes comandos da máquina fotográfica.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Máquinas fotográficas
- Subminiatura
- Miniatura
- 35 mm
- Médio formato
- Máquinas fotográficas
- Objectivas
- Distâncias focais
- Luminosidade
- Ângulo de campo
- Comandos
- Sistema focagem
- Obturador
- Diafragma
- Exposimetro
Referenciais de Formação
| 213005 - Operador/a de Fotografia |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
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