Espaço de ajuda aos alunos nas várias disciplinas desde a Educação de Infância até ao Ensino Secundário
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Biografia - Agostinho Luís da Fonseca
n: Viseu, c. 1751
m: depois de 1831
Entrou ao serviço no Regimento de Infantaria de Almeida em1765 com 14 anos, tendo sido reconhecido Cadete. Transferiu-se para as Milícias de Viseu (corpos conhecidos, até 1796, pelo nome de Terço Auxiliar) tendo ido ocupar a função de Ajudante, que implicava a patente de Tenente. Em 1779, já Ajudante no Regimento de Infantaria de Almeida, tendo virado costas, depois de lhe chamar doido, a um Tenente que lhe tinha mostrado um erro na escala de serviço, foi a conselho de guerra e preso por um curto espaço de tempo. Em 1792, já Major, pediu novamente transferência de Regimento, agora para o de Infantaria de Chaves.
Coronel do Regimento em 1799, participa na Guerra de 1801, tendo comandado o seu regimento na malograda incursão na Galiza, comandada pelo general Gomes Freire de Andrade, que de acordo com ordens do marquês de La Rosière, tinha intenção de informar-se da possibilidade de uma acção ofensiva portuguesa pelo lado da Veiga de Chaves. A incursão correu mal, e Agostinho Luís da Fonseca foi considerado incapaz por Gomes Freire. Não foi o único, os dois generais comandantes da Divisão de Trás-os-Montes, de que Gomes Freire comandava um destacamento, foram também acusados, sendo estes apelidados de cobardes.
Como é natural não fará parte do novo Exército português criado por Junot, o marquês de Alorna e Gomes Freire em 1808, e que partiu para França em Abril desse ano. Com a revolta que provocou a Restauração da Casa de Bragança em Portugal, organizará o seu regimento e dirigiu-o para o Porto e Coimbra sendo o mais forte regimento do «Exército de Operações» de Bernardim Freire de Andrade. Não acompanhou o exército na sua deslocação para Sul, ficando em Coimbra como Governador, sendo coadjuvado pelo Major Franzini, sub-chefe do Estado-Maior do Exército comandado pelo marquês de Alorna, que tinha abandonado a futura Legião Portuguesa em Salamanca e regressado a Portugal.
Em 1809, defendeu com Silveira a Ponte de Amarante contra as investidas de Loison. Em 1810 comanda a Brigada formada por Infantaria 2 e 14 e que ficará conhecida pela designação de «Brigada do Algarve», estando presente na Batalha do Buçaco. Em 1811 dirige a mesma Brigada na Batalha de Albuera e no primeiro cerco de Badajoz.
Em 1812, já com 60 anos, é recomendado por Beresford para o governo militar da Cidade de Aveiro, devido à sua idade avançada e aos bons serviços em campanha. Era também sub-inspector das Milícias da Beira e Trás-os-Montes, e por isso adjunto de D. Miguel Pereira Forjaz, que ainda exercia o cargo de Inspector geral das Milícias. Em 1816 será nomeado, por Carta Régia, Inspector geral interino, que ocupa até 1820 data em que devido ao Pronunciamento do Porto as Milícias são extintas. Voltará a ser nomeado para a inspecção em 1823 após a Vila Francada, por um curto espaço de tempo. Em 1828 ocupava o cargo de Governador das Armas da Beira Alta, tendo prendido os estudantes que mataram os professores da Universidade de Coimbra, que se dirigiam a Lisboa para saudar o regresso de D. Miguel a Portugal. Em 19 de Maio desse mesmo ano teve de abandonar a província e dirigir-se para Trás-os-Montes devido ao pronunciamento, em defesa da Carta Constitucional e da rainha D. Maria II, dos batalhões de Caçadores 7 e 9. Foi exonerado do governo das armas da província em fins desse mesmo ano retomando o seu cargo de Inspector das Milícias. Em Novembro de 1831 foi nomeado Conselheiro de Guerra, a forma tradicional em Portugal de pagar os longos serviços militares. Nesse ano, o tenente general Fonseca teria feito 80 anos.
Biografia retirada daqui
Professor/ Explicador
Recrutamos professor (a) de 2º e 3º Ciclos (Matemática e Ciências) para trabalhar em regime part-time na Covilhã.
Para tal, deverá enviar o Curriculum Vitae para o seguinte endereço de e-mail:
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
UFCD - 0117 - Ampliadores de cor
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Ampliadores de cor
Código:
0117
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos
- Distinguir os diferentes ampliadores de cor.
Recursos Didáticos
Conteúdos
- Ampliadores cor
- Processo aditivo da cor
- Processo subtrativo da cor
Referenciais de Formação
| 213005 - Operador/a de Fotografia |
Histórico de Alterações
(*) 2008-05-14 Criação de UFCD.
Biografia - Marino Miguel Franzini
Filho do professor veneziano Miguel Franzini, professor dos príncipes D. José e D. João, filhos da rainha D. Maria I, assim como de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, seguiu inicialmente a carreira da Marinha, donde passou para o exército, como oficial engenheiro, com o encargo de participar no levantamento da Carta topográfica do país.
Em 1807, quando o exército português foi reduzido por Junot, estava em serviço no Arquivo Militar. Foi nomeado Subchefe do Estado-maior do exército formado pelo marquês de Alorna, para ir servir com os exércitos napoleónicos, mas "desertou" em Espanha, regressando a Portugal.
Voltou ao Arquivo Militar, tendo chegado a subdirector, onde, mais tarde criou, com a ajuda do Principal Sousa, irmão de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, e membro da Regência, o Gabinete de Estatística.
Em 1812 tinha publicado uma carta marítima da costa portuguesa, ano em que entrou para a Academia das Ciências de Lisboa como sócio correspondente, e em 1815 publicou umas Instruções estatísticas que por ordem do Excelentíssimo e Reverendíssimo senhor o Principal Sousa compilou .... Foi com base nos seus estudos que a Regência se opôs ao regulamento de 1816 decretado por influência de Beresford, tendo mesmo escrito a pedido daqueles umas Reflexões sobre o Regulamento do Exército de Portugal, obra que só foi impressa em 1820.
Em 1818, fora nomeado Inspector da Real Fábrica da Cordoaria, cargo que ocupou até ao dia 25 de Abril de 1855, com um pequeno interregno de dois anos, e que acumulou com o de Presidente da Comissão de Estatística e Cadastro do Reino, que organizou o recenseamento de 1820, apresentado às Cortes em 1822, e publicado no Almanach Portuguez de 1826. Franzini ficou à cabeça desta comissão até 1846.
Aderiu ao Vintismo, tendo sido eleito deputado às Cortes Constituintes pela Estremadura, e depois às Cortes Legislativas, em 1822, por Tomar. Voltou às Cortes em 1837, para as Cortes Constituintes que redigiram a Constituição de 1838, eleito por Viana do Castelo. Mais tarde, ocupará por espaços muito curtos o posto de Ministro da Fazenda; por 4 meses em 1847 e por 3 meses em 1851.
Terminou a sua carreira com o posto de brigadeiro da Brigada Real de Marinha e vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, órgão que em 1836 substituiu o Conselho de Guerra, para o qual foi nomeado em 1855. Em Março de 1861 foi condecorado com a grã-cruz da Ordem de Cristo e em Abril foi feito Par do Reino.
Fonte:
Maria de Fátima Nunes,
O Liberalismo Português: Ideários e Ciências.
O universo de Marino Miguel Franzini (1800-1860),
Lisboa, INIC, 1988
Biografia retirada daqui
Professor apoio Matemática
Escola privada necessita de professor de Matemática para 1h semanal de apoio com possibilidade de aumentar o número de horas e posterior vinculação.
geral@colegiopaulovi.com
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