domingo, 25 de fevereiro de 2018

Biografia - Abraham Lincoln

16.º Presidente dos Estados Unidos da América. Preservou a União durante a Guerra Civil tendo conseguido a emancipação dos escravos.
Nasceu perto de Hodgenville, Kentucky, nos E.U.A. em 12 de Fevereiro de 1809; 
morreu assassinado em Washington, em 15 de Abril de 1865.

Filho de um agricultor de ascendência inglesa, vivendo no Kentucky, um dos primeiros Estados criados após a independência da Grã-Bretanha (1792), na fronteira ocidental do país, Lincoln passou a maior parte da sua infância no território de Indiana, para onde a família se tinha deslocado em finais de 1816, devido a um processo judicial de contestação da propriedade que o pai possuia. A mãe morreu no Outono de 1818, tendo Lincoln e a irmã sido educados pela madrasta, Sarah Bush Johnston, mãe de 2 raparigas e um rapaz, com quem o pai se casou no princípio do Inverno de 1819. Lincoln, filho de pais iletrados, teve uma educação muito pouco cuidada, frequentando a escola muito esporadicamente, mas que, como o próprio afirmava, quando chegou à idade adulta, lhe permitia ler e escrever e fazer algumas contas básicas.

Em 1830 a família mudou-se novamente mais para Oeste, para o território do Illinois, na fronteira. Lincoln, com 21 anos, não querendo ser lavrador começou por tentar várias profissões, mas finalmente estabeleceu-se em Nova Salem, trabalhando em actividades como o comércio, os correios ou no levantamento topográfico. Com o desencadear da Guerra de «Black Hawk» contra tribos índias, alistou-se como voluntário tendo sido eleito capitão da sua companhia. Não tendo, segundo as suas próprias palavras, «visto guerreiros índios vivos», terá entrado em várias «lutas sangrentas contra os mosquitos». Entretanto, candidatou-se à Assembleia Legislativa do Illinois, para onde foi eleito repetidas vezes, após uma primeira tentativa falhada. Pensou em tornar-se ferrador mas finalmente escolheu a advocacia. Tendo aprendido por si próprio gramática e matemática, embrenhou-se nos manuais jurídicos, passado o exame de admissão à advocacia em 1836. No ano seguinte mudou-se para a capital do Illinois, Springfield, onde tinha mais possibilidades de exercer advocacia do que em Nova Salem.

O começo da profissão de advogado foi difícil e muito trabalhosa, tendo de deambular pelo Estado para conseguir clientes. Com o aparecimento dos caminhos de ferro, Lincoln tornou-se advogado da Illinois Central Railroad, tendo defendido a companhia com sucesso, o que lhe deu uma real estabilidade financeira. Tornou-se um advogado reconhecido, tendo também ganho um célebre processo do foro criminal, onde defendeu o seu cliente da acusação de assassínio com a ajuda de um Almanaque que provava que, sendo a noite do crime de Lua Nova, e por isso muito escura, a testemunha do crime não podia ter presenciado o crime claramente. 

Em 1842 casou com Mary Todd, mulher com uma sólida educação, pertencente a uma família distinta do Kentucky, e cujos familiares em Springfield faziam parte da elite local. Do casamento nasceram quatro filhos, tendo só o filho mais velho chegado à idade adulta. Com o casamento Lincoln começou a frequentar a igreja Presbiterana local. Sendo considerado um céptico em questões religiosas e um livre-pensador, era um conhecedor profundo da Bíblia, tendo acabado por defender que toda a história era obra de Deus. 

Quando Lincoln entrou para a política, no princípio dos anos 30 do século XIX, simpatizava com as ideias de Jackson sobre o desenvolvimento da democracia nos Estados Unidos, mas, ao contrário do presidente dos Estados Unidos, achava que o governo federal devia intervir na ajuda ao desenvolvimento  económico. Admirando os dois grandes políticos americanos da década de 40, Henry Clay e Daniel Webster, começou por apoiar o partido Whig, assim chamado, imitando o antigo nome do partido liberal britânico, porque combatia ao aumento dos poderes presidenciais. Lincoln achava que o seu Estado, o Illinois, e o Oeste em geral, precisavam desesperadamente do apoio do governo federal no apoio ao desenvolvimento económico, por meio de um banco nacional, uma barreira alfandegária proteccionista e um programa de desenvolvimento das comunicações.

Como membro da Assembleia legislativa estadual do Illinois, de 1834 a 1840, Lincoln desenvolveu um projecto grandioso, a ser subsidiado por fundos estatais, de criação de uma rede de caminhos-de-ferro, estradas e canais, que foi aprovado, mas que por vários motivos não pôde ser concretizado. A posição de Lincoln sobre a escravatura era, nesta altura, conciliatória defendendo que a escravatura não só «era injusta, mas também era uma má solução», sendo que as «doutrinas abolicionistas tendiam a aumentar, e não a diminuir, os efeitos perniciosos da instituição».

Durante o seu mandato para a Câmara dos Representantes (1847-1849) Lincoln, que apresentou uma lei para a abolição da escravatura na capital federal que não agradou a ninguém, dedicou-se sobretudo a apoiar a eleição de um presidente Whig, o que foi conseguido com a eleição do herói da Guerra do México, Zachary Taylor, mas esta eleição não beneficiou Lincoln da maneira que este esperava.

Afastado da política por um curto espaço de tempo, Lincoln regressou para combater a Lei Kansas-Nebraska, proposta pelo seu rival político Stephen A. Douglas, que permitia a existência da escravatura nestes estados, desde que aprovada pelos seus eleitores. A luta política contra esta medida, que acelerou o declínio do partido Whig, deu origem ao Partido Republicano. Como muitos outros políticos Whig, Lincoln integrou este novo partido em 1856.

Em 1858 Lincoln tentou ser nomeado para o Senado, em vez de Douglas. A campanha eleitoral deu origem a um conjunto de debates, que abordaram sobretudo o tema da escravatura. Foi nessa época que proferiu o célebre discurso Uma Casa Dividida, em que afirmou que uma «casa dividida não se pode manter», insistindo no tema de que as liberdades civis, tanto dos brancos como dos negros, estavam em causa no problema da escravatura. Os debates não conseguiram fazer com que Lincoln fosse eleito, mas tornaram-no uma figura nacional, e fizeram com que, em 1860, fosse pensado para a Presidência dos Estados Unidos. Na verdade, acabou por ser escolhido como candidato do Partido Republicano, ao fim de três votações, na convenção desse ano.

Devido a haver quatro candidatos à eleição, o Partido Democrata estar dividido e o seu Partido unido em seu redor, Lincoln acabou por ser eleito, com 40% dos votos dos eleitores, mas com uma grande maioria no Colégio Eleitoral, sendo que no colégio não obteve nenhum voto dos Estados do Sul.

No período entre a eleição e a tomada de posse de Lincoln, a Carolina do Sul decidiu abandonar a União. Tentou-se chegar a um compromisso, a propósito da divisão territorial entre estados esclavagistas e livres, mas acabou-se por não chegar a nenhum acordo, o que levou outros seis estados do Sul a seguir o exemplo da Carolina do Sul, formando os Estados Confederados da América.

A guerra acabou por ser declarada devido ao cerco do forte Sumter por tropas da Confederação. O forte que tinha sido acabado de construir na baía de Charleston, na Carolina do Sul, e estava guarnecido por tropas federais, foi bombardeado em 12 de Abril de 1861, antes da chegada anunciada de uma coluna de reabastecimento. O novo presidente requereu tropas aos governadores estaduais, o que fez com mais três estados abandonassem a União, entre os quais o importante Estado da Virgínia, e declarou o bloqueio dos portos sulistas. A estratégia de Lincoln era simples. Baseava-se em organizar o maior número possível de tropas e atacar em todos os lados ao mesmo tempo. O peso demográfico e económico dos estados do Norte, far-se-ia sentir mais cedo ou mais tarde, sobre os estados do Sul, e a guerra terminaria. Mas a unidade de comando, necessária para coordenar os esforços dos diferentes exércitos federais, só foi conseguida em Março de 1864, quando Lincoln nomeou o general Grant, vencedor dos exércitos confederados no vale do Misissipi, comandante-chefe das forças da União. A estratégia de 1861 pode ser posta em prática, finalmente, e a rendição do estados do Sul não demorou.

Durante a Guerra Civil a política de Lincoln em relação à escravatura foi-se modificando. Começando por defender a manutenção do statu-quo, isto é, a manutenção da escravatura nos estados em que ela existia, e a proibição da sua expansão para outros estados; a posição de Lincoln tornou-se, no fim da guerra, abertamente abolicionista. Com o decreto presidencial de 1 de Janeiro de 1863, que pôs em prática de acordo com o que considerava serem os poderes do Presidente em tempo de Guerra, e que ficou conhecido como a Proclamação da Emancipação, os escravos nos territórios do Sul sob domínio confederado eram libertos. A medida só libertou 200.000 negros até ao fim da guerra, mas mostrou definitivamente que a abolição da escravatura se tinha tornado um dos objectivos da guerra, para além da manutenção da unidade política. A medida, de duvidosa legalidade, foi seguida por uma Emenda Constitucional, a 13.ª, que proibiu a escravatura nos Estados Unidos da América. A emenda tinha sido prevista no programa político do Partido Republicano, durante a preparação das eleições de 1864.

Durante a guerra, Lincoln teve de preparar a «reconstrução» dos estados do Sul. A questão foi sempre fonte de divisão no Norte e no Partido Republicano. A facção «Radical» defendia que os estados rebeldes deviam ser tratados duramente, enquanto Lincoln e os «Conservadores» defendiam que os territórios deviam regressar à normalidade o mais rapidamente possível, sendo as medidas de regularização da situação o menos duras possíveis. Mas a posição de Lincoln nunca foi muito clara, mesmo após o fim da guerra, parecendo que se começava a aproximar das posições dos «Radicais», quando morreu.

Na noite de 14 de Abril de 1865, uma 6.ª feira Santa, o actor John Wilkes Booth, defensor da escravatura e com ligações fortes ao Sul, membro de uma família famosa de actores, matou Lincoln no Teatro Ford, em Washington. 

Com a ajuda do seu antigo sócio na advocacia, que sempre salientou o começo de vida bastante sórdido de Lincoln, este tornou-se o modelo do homem que sobe na vida a pulso.


Fontes: 
Enciclopédia Britânica

Postal Antigo - Grécia - Decoração interior de edifício da antiguidade grega


Vídeo - Isto é Matemática - T10E04 - “Matemática de Rua”

Legislação - Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário - Despacho n.º 5291/2015

Vídeo - Era Uma Vez - O Corpo Humano - Episódio 19 - O Cérebro

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Vídeo - Alison Moyet - "Don't Go"

Biografia - Adolf Hitler

Adolf Hilter, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura. 

Depois da desmobilizaçãodo exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista). 

Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota. 

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica. 

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933). 

Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia. 

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial. 

Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu. 

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças. 

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.


Noticia retirada daqui

Postal Antigo - Grécia - Atena


Vídeo - Isto é Matemática - T10E03 - “O Jogo do Ultimato”

Manual - Guia de funcionamento dos Centros de Recursos TIC para a Educação Especial

Vídeo - Era Uma Vez - O Corpo Humano - Episódio 21 - As Plaquetas

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Vídeo - Santana - "Black Magic Woman"

Postal Antigo - Grécia - Atenas - Estádio Olímpico


Biografia - Avilez Zuzarte de Sousa Tavares


n: 28 de Março de 1785 em Portalegre
m: 15 de Fevereiro de 1845 em Lisboa

Entrou para o Colégio dos Nobres em 1797 com os seus dois irmãos mais velhos, por motivo da lei sobre os Morgados desse ano, e aí estudou Artes até 1801, data em que regressou a Portalegre. Pouco tempo esteve em casa por ter regressado a Lisboa com a família nesse mesmo ano, devido à guerra que assolava a região. Tendo ingressado no Exército como Cadete foi nomeado Coronel do Regimento de Milícias do Crato em 24 de Junho de 1804. Em 1807 era também escolhido para  Superintendente das Coudelarias de Portalegre, função que tinha sido do seu pai. 
O Regimento do Crato tendo sido licenciado, por motivo da reforma das Milícias de Outubro de 1807, em 1808 estará livre para organizar e comandar o Regimento de Voluntários de Portalegre, criado pela Junta Governativa de Portalegre, para ajudar na luta contra os franceses. Com a transferência do Regimento para o Exército, enquanto Batalhão de Caçadores n.º 1 foi nomeado, em princípios de 1809, seu comandante com o posto de Tenente-Coronel.

Comandou o Batalhão em todas as batalhas e acções de campanha em que este participou, como parte da Divisão Ligeira, até Fevereiro de 1812, da batalha do Côa à de Fuentes d'Oñoro. Nesse ano foi promovido a coronel, e nomeado comandante do Regimento de Infantaria n.º 2, de Lagos, parte da célebre Brigada do Algarve que integrava a única Divisão Portuguesa organizada para servir conjuntamente com o Exército Britânico, tendo participado na conquista de Badajoz e na expulsão dos exércitos franceses de Espanha. Na batalha de Toulouse, última da guerra, comandou interinamente a brigada de que fazia parte. A mulher passou a acompanhá-lo a partir de Badajoz.

Em 1816 foi promovido a Brigadeiro, e em 1817, devido à organização da Divisão de Voluntários do Príncipe, que foi para o Brasil ajudar na conquista de Montevideu, foi-lhe dado o posto de Marechal de campo. Em 1818, tornou-se Governador de Montevideu. Fez toda a campanha na «Banda Oriental do Uruguai», distinguindo-se na batalha de Paço de Arenas, em Setembro de 1819. Em 1821, ainda no Brasil, foi graduado em Tenente general devido à sua  nomeação para Governador das Armas da Corte e Província do Rio de Janeiro, controlando os tumultos que se tinham dado por motivo da partida do rei e da corte para Lisboa. Em 5 de Julho de 1821 enquanto comandante das tropas portuguesas no Rio dirigiu o ultimato ao príncipe D. Pedro, para que jurasse as bases da Constituição, demitisse o conde dos Arcos e nomeasse uma junta governativa. Mais tarde, em Outubro, exigiu novamente a D. Pedro que anunciasse publicamente a sua adesão às decisões das Cortes reunidas em Lisboa. D. Pedro acatou de novo e decidiu-se, num primeiro impulso a regressar, também ele, à Europa. Mas em Janeiro de 1822 declarou publicamente que tinha decidido ficar no Brasil. Jorge de Avilez demitiu-se do governo das armas e com receio de um ataque das tropas brasileiras recuou para a Praia Grande, que fortificou. A divisão portuguesa embarcou em Fevereiro, chegando a Lisboa em Maio

Regressado a Portugal, foi eleito deputado nesse mesmo ano. Em 1823, foi nomeado pelas Cortes comandante-em-chefe do Exército, para fazer frente às movimentações do Infante D. Miguel. Mas não conseguiu impedir o golpe de estado conhecido pela Vilafrancada, que acabou com o primeiro período liberal restabelecendo o regime absolutista. Foi preso no castelo de S. Jorge, sendo depois transferido para a Torre de Belém. Julgado foi destituído do seu posto de tenente general graduado  e condenado a um ano de prisão em Castelo de Vide.

Em Junho de 1827, durante a regência da Infanta D. Isabel Maria, foi ilibado e reconduzido no seu posto. Com o regresso de D. Miguel, o general Avilez pediu licença para ir para Portalegre, mas foi novamente preso, em Junho de 1828, sendo mandado para São Julião da Barra. Em 1832 foi transferido para Almeida e depois para Bragança, de onde conseguiu fugir para Espanha. Entretanto, a sua mulher também foi presa, estando na Torre de Belém, no Limoeiro e no Aljube, mas o corpo diplomático acreditado em Lisboa exigiu a sua libertação e conseguiu-a.

D. Pedro reconciliado com o general, no fim da guerra civil, nomeou-o governador militar da Corte e província da Estremadura, sendo promovido a tenente general efectivo. Com a reorganização do exército passou a comandar a 1.ª divisão militar, sendo mais tarde transferido para a 7.ª, por motivos políticos.

Nomeado Par do reino em 1835, tendo-lhe sido dado o título de Visconde do Reguengo, aderiu ao Setembrismo em 1836, sendo nomeado senador, de acordo com a Constituição de 1838. Em Abril de 1838 foi-lhe concedido o título de conde de Avilez.

F. S. de Lacerda Machado, 
O Tenente-general Conde de Avilez (1785-1845), 2 vols., 
Gaia,1931 

Vídeo - Isto é Matemática - T10E02 - “Um Drone Na Gaiola”

Lista - Centros de Recursos TIC para a Educação Especial

Vídeo - Era Uma Vez - O Corpo Humano - Episódio 23 - A Vida e o Sonho